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Luis Nassif: É hora de investigar a morte do Ministro Teori Zavascki

Gilmar Mendes lembra que Teori morreu dias depois de assegurar que enquadraria os abusos da Operação Lava Jato.

A constatação de que a tal caixa amarela, na 13a Vara de Curitiba, contém os vídeos da “festa da cueca” dá outro peso à palavra de Tony Garcia, o empresário que garantiu ter sido ameaçado por Sérgio Moro para gravar autoridades em cenas que pudessem ser utilizadas para chantagem.

Explica a apatia do TRF-4, endossando todas as arbitrariedades de Sérgio Moro. Mas chama atenção para outras denúncias de Tony, que conviveu intimamente – como testemunha e como autor – da máquina de chantagem da Lava Jato.

Segundo ele:

  • Um desembargador, contrário à Lava Jato, foi sacrificado com base em denúncias falsas.
  • Dois alvos da chantagem da Lava Jato teriam sido os Ministros Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justica (STJ) e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal. Barroso em função de operações no Banestado, nos tempos em que era advogado de Ricardo Teixeira.

Agora, a ex-juíza Luciana Bauer traz novos detalhes da agressão que diz ter sofrido de Moro em um elevador. Segundo ela, ele teria agarrado seu pescoço. Depois, viaturas suspeitas passaram a circular na sua rua.

À luz dos métodos utilizados pela Lava Jato e dos novos detalhes sobre a personalidade de Moro – e os métodos da Lava Jato – é hora de se investigar a fundo o acidente que resultou na morte do ex-Ministro Teori Zavascki, primeiro relator da Lava Jato no Supremo.

No depoimento que deu para o documentário do GGN sobre a Lava Jato – em vias de ser divulgado – o decano Gilmar Mendes lembra que Teori morreu dias depois de assegurar que enquadraria os abusos da Lava Jato.

Houve o acidente, a morte e a relatoria foi entregue a Luiz Edson Fachin, tido como “confiável” pela Lava Jato, nos diálogos captados pela Vaza Jato, embora não há nada que indique envolvimento maior com a operação.

O que estava em jogo não eram apenas os bilhões negociados para a Fundação Lava Jato, mas interesses bilionários afetados pela competição das empreiteiras brasileiras e pela Lei de Partilha da Petrobras.

*Luis Nassif/GGN

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Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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