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O Brasil virou terra de bugigangueiros e agiotas; Véio da Havan e André Esteves do BTG, escancaram isso

Um idiota que se fantasia de imbecil e um imbecil que sonha com um país dominado pelos idiotas.

Um é amigo e conselheiro do presidente miliciano e, o outro, manda e desmanda na cúpula do Banco Central, Judiciário e Congresso. Tá bom pra você?

Para o Brasil está um desastre!

Isso é o máximo que a escória golpista conseguiu em termos de significância intelectual.

Um, que se diz patriota anticomunista, tem uma loja com fachada pior do que roupas que veste, com direito a estátua da liberdade e réplica da casa branca, enquanto entope esse monumento à estupidez de quinquilharia chinesa.

O outro, é o ídolo dos rentistas e agiotas de banco de praça, que faz o tipo folgazão e dá tapa no balcão.

Como país oficial, como dizia Machado de Assis, “é caricato e burlesco”.

E é exatamente nisso que o Brasil se transformou, num troço qualquer que não há palavra que possa definir.

Ou seja, tudo é consumo, tudo é rentismo.

Comprar o mais barato, (seja mercadoria ou dinheiro) e vender o mais caro possível, para lucrar tubos, enquanto a economia do país vai sendo degradada a cada minuto, hora e dia.

O efeito disso na sociedade é devastador.

De um lado, os opulentos, no meio, uma classe média meramente consumista, iludida com a ideia de que é parte do universo especulativo com seus tostões joões na bolsa, alimentando os grandes abutres que comandam a farra especulativa e a manipulação dos tolos.

Na outra ponta, um número cada dia maior de uma nação de desvalidos que, quando muito, vivem de bico, e outras joças típicas de um ser insignificante para esse tipo de civilização comandada pelos espertos algorítmos financeiros.

O desafio é esse. Como virar esse jogo que é uma tragédia para a imensa maior parte do povo brasileiro?

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

2 respostas em “O Brasil virou terra de bugigangueiros e agiotas; Véio da Havan e André Esteves do BTG, escancaram isso”

Quando a gente pensa que está entendendo, vem a vida e coloca um monte de coisas para as quais nunca estivemos preparados.

A vida tantas vezes não nos oferece botes salva vidas ou resgate do SAMU/SUS. A gente precisa ter força pra nadar.

Saber nadar é preciso. Saber nadar.

A vida não oferece bote salva vidas. Há tormentas. Há muitas tormentas. Há perplexidade, tantas vezes surpreendentes. Outras tantas e muitas vezes sem surpresa. Perplexidade muitas e tantas vezes. Impotência.

Quando a gente pensa que está entendendo, vem a vida e coloca um monte de coisas para as quais nunca estivemos preparados. Alguém um dia ensinou que quando “a gente acha que sabe todas as respostas, vem a vida e muda as perguntas”. Como é que pode ser isto tão certo.

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