Nenhuma palavra dita pelo estrambótico Silas Malafaia foi de estalão, tudo foi previamente combinado com o anfitrião cagão. Malafaia falou mais, até porque, como se sabe, quem paga a orquestra, escolhe o repertório e seu tempo de execução.
Pois bem, ninguém entendeu se Malafaia queria salvar ou enterrar os bolsonaristas presos pelos terroristas do 8 de janeiro.
Ali, a única coisa que foi vista é que, Malafaia, em combinação com Bolsonaro não só rejeitaram a associação do genocida ao ato contra as sedes dos três poderes, mas rejeitaram, sobretudo, qualquer forma de apoio ou mesmo proximidade, classificados por Malafaia como baderneiros, assumindo assim uma postura de ataque aos próprios aliados que tiveram a tarefa de soldados do golpe de Bolsonaro.
Ou seja, não houve a mínima consideração do mito com seus fieis, nem um freio na fala de Malafaia para que a população brasileira chegasse à conclusão de que tais arruaceiros mereciam sim a cadeia, pois se comportaram como terroristas.
Essa maldade contra aliados não é só de Bolsonaro, este se esqueceu de Roberto Jefferson, Daniel Silveira, Gabriel Monteiro, e o que não deixou ninguém surpreso, foi o esquecimento dos mesmos pelos bolsonaristas.
Isso daria um filme maravilhoso, na verdade, o que funcionou contra os aliados mais próximos de Bolsonaro, também funcionou contra aliados anônimos.
Em outras palavras, Bolsonaro trata todo mundo igual, traindo a todos da mesma forma.