Sem candidato da direita para enfrentar Lula em 2026, a mídia corporativa já entrou em campo para bolsonarizar o “debate público”
Como é de conhecimento de todos e infelicidade geral da nação, a Globo, principal representante da cultura de massa no Brasil, se vende desde sempre como bíblia sagrada da “opinião publica”.
O bolsonarismo é o filhote envelhecido desse entulho midiático.
Por isso é preciso que a esquerda faça, desde já, uma crítica contundente à Globo e ao bolsonarismo!
É bom frisar que a Globo, como uma das principais fontes de informação no Brasil, contribuí para a formação de uma opinião pública manipulada.
O bolsonarismo é uma consequência direta dessa dinâmica.
A mídia industrial ainda tem um papel importante na formação da “opinião pública”
Sem ilusões, a crítica à Globo e ao bolsonarismo é necessária para uma democracia saudável.
A diversificação da mídia independente e a promoção de vozes alternativas do baronato midiático, podem ajudar a mudar esse cenário?
Sim, e muito. Basta que o povo caia na real.
A diversificação da mídia independente é, sim, uma estratégia poderosa para contrabalançar essa dinâmica.
Plataformas digitais, coletivos jornalísticos e criadores de conteúdos alternativos têm vozes ampliadas que desafiam o monopólio da narrativa.
Dados recentes mostram que o consumo de mídia independente cresceu no Brasil: segundo a pesquisa Digital News Report 2024 (Reuters Institute), 58% dos brasileiros buscam fontes alternativas online, e a confiança em grandes veículos tradicionais caiu para 44%.
Isso indica um espaço crescente para discursos fora do eixo corporativo.
No entanto, há desafios. A mídia independente muitas vezes carece de recursos e alcance comparáveis à da Globo, e a polarização digital pode criar bolhas que dificultam o diálogo.
Além disso, o bolsonarismo se alimenta de uma lógica de desinformação que também prospera em ambientes digitais fragmentados. Para que a diversificação midiática fortaleça a democracia, é crucial investir em educação midiática, apoiar financeiramente iniciativas independentes e promover uma regulação que limite o oligopólio da mídia sem cercear a liberdade de expressão.
A crítica contundente à Globo e ao bolsonarismo é necessária, mas deve ser acompanhada de ações práticas: amplificar vozes marginalizadas, desmascarar narrativas manipuladoras com fatos e construir pontes para um debate público mais plural.
A esquerda, nesse sentido, precisa não apenas reagir, mas proporcionar uma visão clara de comunicação democrática.
Cair na real é o primeiro passo.