Lula retuíta Miriam Leitão e alfineta: os pessimistas serão surpreendidos

Presidente comentou o resultado da balança comercial, que surpreendeu o mercado financeiro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou nesta sexta-feira (7) os resultados positivos da balança comercial brasileira em publicação no X. Ele republica um post da jornalista Miriam Leitão, da Rede Globo, que se disse surpresa com o saldo recorde.

“E os pessimistas sendo surpreendidos novamente”, escreveu Lula na postagem.

Contrariando as expectativas do mercado, o Brasil registrou um superávit recorde de janeiro a maio de US$ 35,9 bilhões, 3,9% acima do mesmo período do ano passado.

A estimativa de diminuição do saldo da balança comercial levava em consideração o menor desempenho da safra de soja e de outras commodities agrícolas. No entanto, o desempenho da indústria extrativa naval compensou essa queda, surpreendendo os analistas. Os embarques de petróleo cresceram 31% em calor e 35% em volume, alcançando 14,9% do total exportado.

Derrota da Lava Jato: CNJ decide instaurar processo contra Gabriela Hardt e magistrados do TRF-4

Relator recomendou encaminhamento da ação contra Hardt à PGR, para que fatos sejam apurados também na esfera criminal.

Em mais uma derrota expressiva para a Lava Jato, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) formou maioria nesta sexta (7) para instaurar processo administrativo disciplinar (PAD) contra a juíza federal Gabriela Hardt e os magistrados Loraci Flores, Thompson Lenz e Danilo Pereira, que atuaram na 8ª turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Pereira deixou o TRF-4 e hoje é titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, sucedendo o juiz federal Eduardo Appio.

Além da instauração de processo administrativo disciplinar, o relator do caso, ministro Luís Felipe Salomão, recomendou encaminhamento da ação contra Hardt à Procuradoria-Geral da República (PGR), para que os fatos sejam apurados também na esfera criminal.

O julgamento iniciou no plenário virtual no dia 29 de maio e acabou no início da tarde desta sexta (7). Foram 5 membros do CNJ – entre eles o autor do voto vencido, ministro Luis Roberto Barroso – contra a abertura de PADs, enquanto outros 9 conselheiros votaram para investigar se houve infração disciplinar na conduta dos quatro magistrados. Um conselheiro, Guilherme Feliciano, abriu um voto divergente que também ficou vencido, pela instauração de PAD contra Loraci Flores e Thompson Lenz, mas salvando Hardt e Danilo Pereira.

É a primeira vez em 10 anos desde o início da Lava Jato que juízes que atuaram na operação são investigados. Hardt é alvo da Corregedoria por ter homologado o acordo que criaria a famigerada Fundação Lava Jato e dado continuidade ao modus operandi obscuro inventado por Sergio Moro para distribuir os recursos de acordos de leniência.

Segundo o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, houve “gestão caótica” dos recursos de leniências, associada a um aparente esquema de “cash back” em que a Lava Jato arbitrava multas vultosas nos acordos pensando em reaver o dinheiro para a fundação privada que seria conduzida sob a batuta dos próprios procuradores da operação.

Já os magistrados Loraci Flores, Thompson Lenz e Danilo Pereira foram denunciados ao CNJ por julgarem, no TRF-4, uma exceção de suspeição contra o juiz Eduardo Appio, quando este ainda comandava a 13ª Vara de Curitiba. O julgamento – que posteriormente foi anulado pelo Supremo Tribunal Federal – teria afrontado reiteradas decisões do STF mandando suspender algumas ações penais que tramitavam no Paraná.

“Em suma”, declarou Salomão, “há elementos que atestam a existência de indícios de cometimento de graves infrações disciplinares pela magistrada representada, Juíza Federal GABRIELA HARDT, por eventual infringência do artigo 35, inciso I, da Lei Complementar n. 35/79 (LOMAN), dos artigos 5º, 8º, 9º, 10, 24 e 25 do Código de Ética da Magistratura Nacional, bem como dos princípios da legalidade, moralidade e republicano, previstos na Constituição da República Federativa do Brasil.”

*GGN

Bolsonaro parte para o tudo ou nada sem qualquer pudor

Tudo indica que Bolsonaro ligou o dispositivo de desespero, como último horizonte para não ser preso.

Com isso, despertou a ira dos piores instintos dos parlamentares bolsonaristas, já que os “patriotas” andam muxoxos.

O que está acontecendo é que a braçadeira de ferro está enforcando a cada dia o chefe do clã Bolsonaro.

Isso é um anúncio de que que seus passos estão sendo contados para a entrada e longa moradia na Papuda.

Assim, usa aliados pra tentar reverter seu encarceramento.

Não existe novo recurso para Bolsonaro tentar procrastinar a decisão da justiça em enjaulá-lo.

Na verdade, suas últimas atitudes acenderam uma luz que indica que, quanto mais se adia essa decisão, mais o Seu Jair tenta uma nova cartada como parte da receita de sua impunidade

Domínio das direitas no Parlamento Europeu põe em risco União Europeia

Expectativa é de representantes do PT na Espanha, Itália e Portugal, que participaram do programa Bom para Todos, da TVT. Eleições para o parlamento começam amanhã e vão até o dia 9.

O avanço da extrema direita na Europa e a tendência de domínio do Parlamento Europeu junto com os partidos de direita após as eleições que começam nesta quinta-feira (6) e vão até domingo (9) podem ter efeitos drásticos. E levar até à implosão do bloco, segundo avaliação de representantes do PT na Espanha, Itália e Portugal.

Em participação no programa Bom para Todos exibido pela TVT nesta terça-feira (4), Lílian dos Santos Gonçalves, coordenadora do partido em Madri, Espanha, chamou atenção para o euroceticismo. Ou seja, a ideologia política pautada em linhas de pensamento contrários à integração econômica ou política entre os países defendido por dois partidos, o Renew e o Conservadores. Que podem, inclusive, ganhar mais espaço.

“Conservadores e renovadores tendem a ter mais assentos. E são pessoas que advogam por uma Europa esfacelada, como era antes da União Europeia. São os eurocéticos, que acreditam na política individual, que acham que tem mais vantagem individualmente. E não na relação coletiva”, disse Lílian à apresentadora Talita Galli.

Na sua avaliação, o avanço dessas e outras correntes contrárias à União Europeia e a blocos como o Brics representa diversos retrocessos. Inclusive para o bem-estar social dos europeus. A saúde seria prejudicada, assim como a educação e a ciência, com possibilidade de interferências em universidades. Nesse caso, o prejuízo ao conhecimento como um todo.

Lawfare avança junto com a extrema direita na Europa
O coordenador do PT em Lisboa, Pedro Prola, lembrou que a extrema direita não avança sozinha na Europa. E que conta com a ajuda de campanhas de lawfare, como ocorre no país em que vive. Uma vítima recente foi o primeiro-ministro português António Costa, do Partido Socialista, que entregou o cargo em novembro de 2023 após ser acusado de envolvimento em tráfico de influência.

O presidente Marcelo Rebelo de Souza então dissolveu o Parlamento no início de janeiro e convocou eleições legislativas antecipadas. O PS perdeu por pequena margem para a coligação de centro-direita. E a extrema direita teve aumento expressivo de votação. O retrocesso já tem seus reflexos justamente contra os imigrantes, um dos alvos prediletos da direita.

PF alinha estratégia com STF e Itamaraty para pedir extradição de foragidos do 8/1 que estão na Argentina

Réus pediram refúgio ao governo de Milei e conseguiram entrar no país sem passar por barreiras de imigração.

A cúpula da Polícia Federal vai definir com o Ministério das Relações Exteriores e com o STF (Supremo Tribunal Federal) a estratégia para conseguir capturar foragidos investigados por envolvimentos nos ataques aos poderes de 8 de janeiro de 2023.

No mês passado, o portal UOL revelou que condenados ou investigados quebraram a tornozeleira eletrônica e fugiram para o Uruguai e a Argentina.

A ideia dos investigadores é preparar os pedidos de extradição desses brasileiros nos próximos dias. A costura entre as autoridades tem como foco os trâmites diplomáticos em relação ao governo de Javier Milei.

Segundo a investigação, alguns deles teriam pedido refúgio ao governo argentino e conseguiram entrar no país vizinho sem passar pelas barreiras de imigração. A informação foi divulgada pela colunista Bela Megale, do jornal O GLOBO, e confirmada pela jornalista Carla Araújo, do portal UOL.

Operação prendeu 49 pessoas e busca outros 159 alvos
Ontem (6), a PF deflagrou uma operação contra 208 condenados ou investigados pela tentativa de golpe do 8 de janeiro.

Na operação, foram presos 49 foragidos, segundo a corporação. A PF ainda busca outros 159 alvos de ordens de prisão do ministro do STF Alexandre de Moraes.

A operação de ontem foi uma nova fase da Lesa Pátria, que, desde o ano passado, investiga a invasão por militantes bolsonaristas das sedes dos Três Poderes em Brasília.

Os 208 mandados de prisão foram expedidos por Moraes após a reportagem do UOL.

Trâmite burocrático da extradição envolve diversos órgãos
Por mais que investigadores brasileiros já trabalhem com a ideia de extradição, a medida tem trâmite burocráticos que precisam ser seguidos, que exige justamente o diálogo entre órgãos federais.

Pela regra da extradição, o STF precisa enviar ao Ministério da Justiça o comunicado de que o brasileiro investigado ou condenado fugiu, junto como os documentos que pedem para que ele seja devolvido ao Brasil.

Segundo apurou a coluna, as conversas desta semana ainda não incluíram a cúpula do Ministério da Justiça. A PF é um órgão subordinado à pasta. Fontes do MJ dizem que o ministro Ricardo Lewandowski e o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, têm mantido uma “ótima sintonia”, o que indica o apoio à medida.

Com o andamento do pedido, cabe ao DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional), também subordinado ao Ministério da Justiça, analisar a documentação para verificar se o caso está de acordo com o previsto nos tratados internacionais.

Só depois disso, o pedido de extradição é enviado ao Ministério das Relações Exteriores, que o encaminha ao país onde está o foragido.

Arce denuncia golpe brando dos EUA e alerta: Bolívia enfrenta “enorme” ameaça

Em discurso no fim de maio, Arce reiterou que “forças obscuras e antipatrióticas” internas e externas conspiram contra a integridade da Bolívia por meio de operações híbridas.

Reiterados alertas do presidente Luis Arce sobre um “golpe brando” contra a Bolívia e agressivas declarações procedentes dos Estados Unidos dirigem hoje a bússola das suspeitas para Washington e sua embaixada em La Paz. Em 27 de maio último, a propósito do 215° aniversário da criação do Regimento Primeiro de Infantaria Colorados da Bolívia Escolta Presidencial, Arce afirmou que as forças conspiradoras ocultam seus propósitos de atentar contra a ordem constitucional.

Qualificou de “sinistros” estes planos objetivando um golpe brando ou uma redução do mandato governamental. Disse Arce que, atualmente, assim como no passado, a Bolívia enfrenta “enormes” ameaças externas e internas contra a integridade territorial e a soberania da pátria.

Destacou que durante seu mandato houve êxitos, apesar de uma conjuntura global de tensões e disputas pela hegemonia mundial, como os importantes avanços com Rússia e China no tema do lítio e que se encaminha para a incorporação da Bolívia aos países Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). “Os Brics são um espaço onde se abrem enormes possibilidades de comércio, acesso a recursos financeiros e à aceleração de nosso desenvolvimento econômico e social, que nos projetará para um novo futuro (…)”, considerou.

Persistir na soberania é a chave
Indicou que, por tal motivo, é chave persistir na via soberana, anti hegemônica e multipolar. O chefe de Estado explicou que, como vários países, a Bolívia tem “certas dificuldades na disponibilidade de dólares”, no entanto, não significa que haja uma crise econômica estrutural, como pretende a oposição, para gerar uma crise política e encurtar o mandato governamental.

Indicou que é “(…) importante trabalhar em uma doutrina de segurança e defesa que expresse o afastamento definitivo da velha doutrina de segurança nacional e dos afãs da Doutrina Monroe, que vive por meio do Comando Sul” com o objetivo de apropriar-se dos recursos estratégicos bolivianos.

Forças obscuras conspiram contra a Bolívia
Arce reiterou que “forças obscuras e antipatrióticas” internas e externas conspiram contra a integridade do país por meio de operações híbridas “como golpes suaves” e a sabotagem da economia. Assegurou em outro discurso pelo 72° aniversário do Colégio Militar de Aviação que se pretende impor a ansiedade mediante rumores, percepções falsas e táticas de potências imperiais, com as quais busca-se mostrar a Bolívia como um Estado “falido”. “Sem dissimular querem controlar o lítio, as terras raras, a água doce e outros recursos estratégicos (…)”, explicou.

Acrescentou que se busca deter o progresso do país, impedir que o povo seja dono dos recursos estratégicos e participe mediante uma democracia amplamente participativa das decisões de Governo. “(Têm) o infame propósito de balcanizar-nos, pretendendo que o processo da revolução democrática popular e industrializadora fracasse”, afirmou.

*Diálogos do Sul

Temendo ser preso, Bolsonaro pressiona Congresso por anistia a golpistas

Parlamentares aliados ao ex-mandatário condicionam seu apoio à escolha dos próximos presidentes da Câmara e do Senado à aprovação de um projeto que blinde Bolsonaro.

Jair Bolsonaro (PL) tem intensificado a pressão sobre seus aliados para garantir a aprovação de um projeto de lei que anistie os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, informa Andréia Sadi, do g1. Ele enfrenta um inquérito sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado para permanecer no poder após sua derrota para o presidente Lula (PT) nas eleições de 2022 e vê na anistia uma forma de evitar possíveis condenações judiciais.

Para garantir apoio ao projeto de anistia, o bolsonarismo está condicionando seu apoio à escolha dos próximos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, cujas eleições estão previstas para 2025. Na Câmara, há uma avaliação de que a aprovação da anistia é possível, independentemente de quem suceder o atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). No Senado, acredita-se que o cenário será favorável se Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) assumir a presidência após o término do mandato de Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Desde a operação contra a tentativa de golpe em 8 de fevereiro, Bolsonaro teme uma prisão iminente. Por isso, seus apoiadores têm trabalhado intensamente em prol da proposta, tanto no Congresso quanto junto aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O principal interlocutor do bolsonarismo com os magistrados tem sido o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), diz o 247.

Além da anistia, Bolsonaro também busca reverter sua inelegibilidade imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele aposta na futura composição do TSE, onde Nunes Marques assumirá o comando em 2026. Contudo, aliados consideram essa reversão altamente improvável.

Juiz manda Bannon, aliado dos Bolsonaro, entregar-se para cumprir pena

Juiz federal americano ordenou que Bannon, aliado de Trump e dos Bolsonaro, se entregue para cumprir pena de 4 meses de prisão.

Ex-assessor de Donald Trump e aliado da família Bolsonaro, o estrategista político Steve Bannon irá para a prisão em breve. Um juiz federal americano ordenou nesta quinta-feira (6/6) que Bannon se entregue até julho para cumprir uma pena de 4 meses de prisão a que foi condenado.

O estrategista foi considerado culpado por se recusar a cooperar com o Congresso americano na investigação dos ataques ao Capitólio, em janeiro de 2021. Steve Bannon não atendeu a uma intimação para depor ao comitê da Câmara dos EUA que apurou o caso.

A sentença que condenou Bannon, de outubro de 2022, foi assinada pelo juiz Carl Nichols, que havia permitido a ele permanecer em liberdade enquanto recorria da condenação. O magistrado, agora, ordenou que o trumpista se entregue para cumprir pena até 1º de julho.

“Há boas razões para se livrar de Netanyahu”, diz ex-premiê de Israel

Em entrevista ao Metrópoles, Ehud Olmert, ex-primeiro-ministro israelense, acusa Benjamin Netanyahu de negligenciar a segurança do país.

Tel Aviv – Ehud Olmert, ex-primeiro-ministro de Israel e crítico contumaz de Benjamin Netanyahu, disse não considerar que o país tenha cometido crimes de guerra ou genocídio, mas, sim, uma série de erros no confronto contra o Hamas na Faixa de Gaza. “Israel tem o direito de reagir para se defender”, afirmou o político em conversa com o Metrópoles, citando lideranças mundiais que tiveram a mesma opinião após o brutal ataque terrorista sofrido em 7 de outubro de 2023.

“Onde poderíamos reagir? No deserto?”, questiona Olmert, que governou Israel entre 2006 e 2009. Como os integrantes do grupo extremista Hamas estavam na Faixa de Gaza, não havia outro modo de enfrentar os adversários. “A única maneira de chegar ao Hamas, por mais que não quiséssemos e não queríamos que isso fosse uma política, aconteceu. Não é resultado de uma tentativa calculada de matar pessoas inocentes”, defende.

Olmert também reconhece que milhares de civis e inocentes foram mortos, mas que Israel não deve ser visto como vilão, tampouco como único culpado pela tragédia. O ex-primeiro-ministro pede para o mundo enxergar o que o Hamas fez inicialmente. “Eles causaram a morte de tantos outros palestinos”, afirmou.

A defesa de Olmert, entretanto, é somente do país e do povo. Ele não poupa munição contra seu grande adversário político: o atual primeiro-ministro e seu sucessor, Benjamin Netanyahu.

“Ele cometeu crimes contra o próprio povo, não atirando [diretamente neles], mas destruindo todos os fundamentos, princípios e valores com os quais o Estado de Israel foi construído”, disparou. E acusou o político de não respeitar a democracia e negligenciar a segurança do país.

“Há boas razões para se livrar de Netanyahu. Há boas razões para indiciá-lo e para derrubá-lo”, afirmou Olmert.

Brasil compra 263 mil toneladas de arroz importado: “Leilão foi um sucesso”, diz ministro

Governo correu contra o tempo e obteve a nova decisão às 7h, desta quinta-feira. O leilão estava marcado para às 9h.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou à CNN Brasil que o governo comprou 263 mil toneladas de arroz importado, no leilão desta quinta-feira, após liberação da justiça. O produto foi adquirido por R$ 25, o saco de 5kg, e será repassado ao consumidor final por R$ 20.

“Um sucesso onde tínhamos maiores expectativas. Não tem arroz no mercado no mundo nos preços que estavam sendo praticados no Brasil depois da enchente no Rio Grande do Sul e nem os produtores estavam recebendo por isso. Era pura especulação”, disse.

“Não pode um saco de arroz custar R$ 38, R$ 40. O mundo está oferecendo para o Brasil por R$ 25. A prova está aí, agora no leilão. Haverá uma subvenção do governo para que o consumidor compre por R$ 20, o pacote de 5kg”, comemorou.

Após recurso ao Tribunal Regional Federal (TRF-4), o governo conseguiu manter a realização do leilão nesta quinta-feira. O pedido foi apresentado pela Advocacia Geral da União, contra decisão da justiça federal de Porto Alegre que considerava “prematuro” fazer o leilão porque a produção nacional seria suficiente.

Para o TRF-4, porém, “é difícil estimar o tamanho dos estragos, em virtude das próprias condições locais com diversas áreas inundadas e de difícil acesso”, no Rio Grande do Sul.

O governo correu contra o tempo e obteve a nova decisão às 7h, desta quinta-feira. O leilão estava marcado para às 9h.

Parlamentares de oposição informaram à CNN, via assessoria, que preparam novo recurso nesta quinta. O objetivo é anular todos os processos licitatórios de compra do arroz importado.