A impunidade de Bolsonaro e filhos está saindo muito caro ao país

Bolsonaro trouxe do inferno os piores diabos para vagabundear e desbloquear o fascismo no país.

A receita é a violência, e ontem os parlamentares do novo cangaço bolsonarista, mostraram que o inferno é logo ali.

Bolsonaro tem como padrão criminoso desde sempre como militar e político o histrionismo midiático e o terrorismo contra as instituições.

Daí sua expulsão do exército em reação a negativa do comando pelo aumento do soldo. Ou seja, terrorismo/Bolsonaro não é assunto de momento.

Luiza Erundina, 89 anos, passou mal e está internada no hospital após ser atacada por deputados bolsonaristas durante sessão na câmara.

Bolsonaro desperta nos seus discípulos a ira e a ganância desenfreadas. Forma um bando que está desafiando e atacando as instituições do Estado.

Se esse monstro-vigarista não for enjaulado, a coisa vai piorar, porque ele e os seus se sentirão intocáveis para intensificar seus crimes e assaltos, como a privatização das praias e o ataque a parlamentares contrários a eles.

Basta!

Esse sujeito é psicopata e age como tal.

Deputada Júlia Zanatta pagou hospedagem com verba pública para ir a casamento de colega

Parlamentar compareceu à cerimônia na cidade de Xanxerê; ela afirma que teve compromissos com lideranças políticas durante os dias em que esteve em Santa Catarina e que, por isso, tem direito de ter o reembolso da Câmara.

Parlamentar compareceu à cerimônia na cidade de Xanxerê; ela afirma que teve compromissos com lideranças políticas durante os dias em que esteve em Santa Catarina e que, por isso, tem direito de ter o reembolso da Câmara.

A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) recebeu reembolso da Câmara por duas diárias de um hotel em Xanxerê, em Santa Catarina, onde esteve nos dias 1º e 2 de setembro. No sábado, 2, ela compareceu ao casamento da colega de bancada, a também deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), na cidade. O valor que recebeu de volta da Casa foi de R$ 780.

Procurada pelo Estadão, Zanatta disse que “tem direito ao uso da cota” com base no ato 43/2009, da Mesa Diretora da Câmara. O documento prevê verbas para “custear gastos exclusivamente vinculados ao exercício da atividade parlamentar”, o que não incluiria a presença em uma casamento. No entanto, a deputada afirma que, além do casamento da correligionária, participou também de encontros com “lideranças e apoiadores locais”.

No Instagram, Zanatta compartilhou uma foto com os noivos, Caroline de Toni e Matheus Bortoluzzi, empresário do agronegócio, com produção de sementes e cereais, e filho do ex-prefeito de Xanxerê, Bruno Bortoluzzi. “Que Deus abençoe essa união. Felicidades ao casal e obrigada pelo convite”, escreveu.

Segundo agenda disponibilizada pela assessoria da deputada, a passagem por Xanxerê fez parte de um roteiro pelo oeste de Santa Catarina, com presença também nos municípios de Chapecó e Coronel Freitas e reuniões com apoiadores e lideranças locais, entrevistas e visita a clubes de tiro. Entre as autoridades encontradas foram estavam um vereador de Coronel Freitas e o presidente da Câmara de Chapecó, Fernando Cordeiro (PSC). Especificamente em Xanxerê, estão descritos uma entrevista a uma rádio local e um encontro com prefeitos da região, no sábado, 2, segundo o Estadão.

A assessoria da deputada também encaminhou imagens retratando momentos do roteiro da parlamentar nos três municípios. Em Xanxerê, as fotos mostram um café com apoiadoras que fizeram parte da campanha dela para o cargo. O Estadão perguntou sobre registros do encontro com prefeitos, que estava previsto para as 9h do sábado, mas não obteve retorno. Depois desse ato, as únicas atividades registradas no roteiro foram um almoço, a preparação para o casamento e a própria cerimônia, onde foi acompanhada pelo marido, Guilherme Colombo.

Deputada federal Júlia Zanatta em compromissos no oeste de Santa Catarina entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro. Imagens foram enviadas pela assessora para comprovar outras agendas no Estado Foto: Reprodução/Instagram/@juliazanattasc
A assessoria ainda enviou um vídeo das redes sociais da parlamentar com um almoço com apoiadores, que, segundo informou, teria ocorrido em Xanxerê no domingo, 3, para justificar a segunda diária paga no hotel.

Conforme informações presentes na nota fiscal disponibilizada no Portal da Transparência da Câmara dos Deputados, as diárias no hotel custaram R$ 624, pagos à vista, com um desconto de R$ 156. A nota indica, ainda, um “valor bruto” de R$ 780 (sem o desconto), que aparece no Portal da Transparência como o valo

Questionada, a deputada afirmou não saber o motivo dessa diferença de valores e recomendou ao Estadão que procurasse a Câmara dos Deputados para entender a situação. Segundo ela, a nota estava correta. Ela ainda disse que buscaria o valor pago em sua fatura do cartão para confirmar à reportagem, mas até a publicação deste texto, não respondeu.

Procurada, a Câmara disse que “houve um erro no lançamento dos valores por parte do gabinete parlamentar, que, ao solicitar o reembolso, encaminhou o valor bruto da nota (R$ 780,00), sem atentar para o desconto que consta no documento (R$ 156,00)”. A Casa também afirmou que pedirá a devolução do valor excedente ao gabinete de Zanatta.

“Conforme estabelece o Ato da Mesa 43/2009, que normatiza o uso da cota, o parlamentar assume inteira responsabilidade pela nota fiscal que apresenta. Cabe à Câmara, no âmbito administrativo, verificar os gastos apenas quanto à regularidade fiscal e contábil da documentação comprobatória”, disse a Casa por meio de nota.

Rússia pode usar armas nucleares se soberania ou território forem ameaçados, diz Putin

Entretanto, líder russo negou que país planeje atacar integrantes da Otan, a aliança militar ocidental.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, alertou o Ocidente nesta quarta-feira (5) que seu país pode usar todos os meios disponíveis para se defender se sua soberania ou integridade territorial forem ameaçadas.

Falando a editores seniores de agências de notícias internacionais em São Petersburgo, ele afirmou que a doutrina nuclear da Rússia permite que armas nucleares sejam usadas em resposta a uma série de ameaças.

“Por alguma razão, o Ocidente acredita que a Rússia nunca as usará [armas nucleares]”, disse Putin quando questionado sobre o risco de escalada nuclear.

Ainda assim, ponderou que a Rússia não tem planos de atacar Estados-membros da Otan, a aliança militar ocidental.

A doutrina nuclear publicada pela Rússia em 2020 define as condições sob as quais um presidente russo consideraria usar uma arma nuclear.

De acordo com a determinação, poderiam ser utilizadas como resposta a um ataque com armas nucleares ou outras armas de destruição em massa, ou ao uso de armas convencionais contra a Rússia “quando a própria existência do Estado é colocada sob ameaça”.

Putin rejeitou as afirmações ocidentais de que a Rússia empregou o uso de armas nucleares e destacou que os Estados Unidos foram o único país a ter usado armas nucleares na guerra – atacando as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki em 1945.

Alerta contra ataques a territórios russos
O presidente russo também alertou que as decisões de aliados de permitir que a Ucrânia use mísseis ocidentais cada vez mais poderosos para atacar o território russo são uma escalada séria no conflito, e advertiu que tais armas teriam que ser operadas por sistemas e agentes ocidentais.

O presidente Joe Biden autorizou a Ucrânia a usar armas fornecidas pelos EUA contra alvos militares dentro da Rússia, mas Washington ainda proíbe Kiev de atacar a Rússia com ATACMS, que têm um alcance de até 300 km, e outras armas de longo alcance fornecidas pelos americanos.

Questionado sobre o assunto, Putin citou diferentes armas, mas ressaltou que o uso de ATACMS ou mísseis britânicos Storm Shadow contra a Rússia poderia levar a uma resposta mais dura de Moscou.

“Vamos melhorar nossos sistemas de defesa aérea e destruí-los”, pontuou Putin.

“Em segundo lugar, estamos pensando que se alguém acha possível enviar tais armas para uma zona de guerra para atacar nosso território e criar problemas para nós, então por que não temos o direito de enviar nossas armas da mesma classe para aquelas regiões do mundo onde ataques podem ser feitos em instalações sensíveis dos países que fazem isso contra a Rússia? Ou seja, a resposta pode ser assimétrica”, destacou.

Netanyahu ameaça ‘reação forte’ contra Hezbollah em escalada de ataques na fronteira com Líbano

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu alertou nesta quarta-feira (05/06) que seu exército está preparando uma resposta “extremamente forte” ao movimento libanês Hezbollah, diante da escalada de ataques na fronteira entre o Líbano e Israel.

“Qualquer um que pense que eles podem nos prejudicar está muito enganado” comentou o premiê, durante uma visita à cidade de Kiryat Shmona, no norte de Israel, onde bombeiros locais registraram incêndios “provocados por ataques de foguetes e drones do Hezbollah”, segundo o jornal The Times of Israel.

No dia anterior, o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa, tenente-general Herzi Halevi, havia antecipado a informação de que Tel Aviv estava prestes a tomar uma decisão sobre como lidar com o Hezbollah, que publicamente declarou apoio aos palestinos em meio à intensificação das agressões israelenses em Gaza, desde 7 de outubro.

Na mesma terça-feira (04/06), o vice-líder do grupo libanês declarou que o Hezbollah não está buscando ampliar seu conflito com Israel, mas que “está pronto para lutar contra qualquer guerra que lhe seja imposta”.

“Pronto para a batalha. [Hezbollah] não permitirá que Israel garanta nenhuma vitória […] Se Israel quiser travar uma guerra total, estamos prontos para isso”, enfatizou xeque Naim Qassem, reforçando que a frente libanesa está “permanentemente ligada a Gaza”.

Alinhado ao Irã, o Hezbollah e Israel têm estado em confronto bélico nos últimos oito meses, ao mesmo tempo em que as forças israelenses atacam Gaza. Segundo a emissora catari Al Jazeera, a comunidade internacional manifesta preocupação de que o conflito no Oriente Médio se amplie e possa eclodir entre os adversários fortemente armados.

Vale lembrar que em 24 de maio, o secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, havia alertado o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que a resistência do Líbano realizaria “mais surpresas” contra as forças israelenses caso não cessassem suas agressões na fronteira libanesa-israelense e continuassem negando o fim dos ataques na Faixa de Gaza.

Vídeo: ‘Quebro sua cara’: reunião do Conselho de Ética arquiva ação contra Janones e termina em xingamentos e agressões

O processo, que foi arquivado por 12 votos a 5, teve como relator o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), pré-candidato a prefeito de São Paulo.

Em meio a empurrões, xingamentos, gritaria e ameaças de “pegar lá fora”, o Conselho de Ética arquivou nesta quarta-feira (5) o processo de cassação contra o deputado federal André Janones (Avante-MG), acusado de organizar um esquema de “rachadinha” em seu gabinete.

O processo, que foi arquivado por 12 votos a 5, teve como relator o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), pré-candidato a prefeito de São Paulo, que também bateu boca com o coach Pablo Marçal, também pré-candidato, e que compareceu à reunião.

No final, Janones chamou Nikolas para resolver “lá fora”. Ambos partiram um para cima do outro e foram separados por seguranças da Câmara e outros parlamentares.

Vídeos nas redes sociais mostram que a confusão se alastrou pelos corredores, com novos xingamentos e ameaças de agressão.

— Só nós dois, moleque golpista. Quebro a sua cara com um soco — disse Janones;

— Bate, rachadinha — retrucou Nikolas.

No X, Nikolas afirmou que Janones fez xingamentos contra ele, a família e a honra. “Provoca, chama para a briga e quer que a gente fique calmo? NInguém é de ferro”, escreveu. Também na plataforma, Janones chamou o adversário de “frouxo”.

Placar da votação

O placar da votação desta quarta ficou em 12 a 5 pela aprovação do parecer do relator, pelo arquivamento do pedido de cassação.

A representação contra Janones foi apresentada pelo PL, após dois ex-assessores do parlamentar afirmarem que ele cobrava funcionários lotados em seu gabinete na Câmara a repassar parte dos seus salários. O caso é investigado pela Polícia Federal.

Em entrevista ao Globo, Cefas Luiz Paulino e Fabrício Ferreira de Oliveira disseram que a prática envolvia até mesmo os valores recebidos como 13º e chegava a 60% dos vencimentos.

No relatório, Boulos alega que as acusações contra Janones são anteriores ao exercício do mandato dele, que se iniciou em 2023. Segundo o pré-candidato à prefeitura de São Paulo, as suspeitas já eram de conhecimento público desde 2022.

“Não há justa causa, pois não há decoro parlamentar, se não havia mandato à época — o que foge do escopo, portanto, do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar — o mesmo caso visto agora”, escreveu o deputado.

Nesta quarta, Boulos voltou a argumentar que a discussão deve ser em torno do período em que o fato ocorreu.

— Nós não estamos aqui discutindo o mérito de rachadinha. Essa não é a discussão que o relatório faz e esse conselho está fazendo, essa é a discussão que a Justiça fará, e deve fazer — argumentou Boulos.

 

E se Piovani não gritasse pega ladrão contra o roubo das praias via privatização?

Aonde estavam os dobermanns da mídia com seu faro investigativo que não viram ou ouviram falar na maior pilantragem da história envolvendo Neymar e o Clã Bolsonaro?

Toda mídia, deitada em berço esplendido, dormiu no ponto e não sabia o que estava acontecendo na “casa do povo” contra o povo? É isso meu povo?

Nem um anúncio protocolar foi dado pelos jornalões e revistonas e, sobretudo pelo JN sobre tal escândalo da privatização das praias?

Com a PEC da privatização das praias, Flávio Bolsonaro prepara-se para dar a maior tacada de sua vida.

Luis Nassif

Agora, a PEC das praias visa dar a propriedade para quem está ocupando. No caso, o ínclito Flávio Bolsonaro.

Com a PEC da privatização das praias, Flávio Bolsonaro prepara-se para dar a maior tacada de sua vida.

A história é a seguinte:

Na década de 70, a cantora Clara Nunes conseguiu da Marinha o usufruto da Ilha da Boa Viagem, um local icônico e historicamente relevante situado na Baía da Guanabara. Clara transformou-a em um refúgio pessoal e ponto de encontro para amigos e artistas. A casa principal era decorada com elementos que refletiam sua paixão pela cultura brasileira e pelo candomblé.

Após sua morte, em 1983, o marido Paulo César Pinheiro passou a ilha para duas senhoras que pretendiam erguer um empreendimento imobiliário, viúvas do sócio da M Locadora de Veículos e Transportes Turísticos, mas não cuidaram de manter em dia o foro – o pagamento à Marinha. Uma delas morreu, a outra, já idosa, e decidiu vender a propriedade.

Em 2019, o jogador Richarlison adquiriu a ilha, reformou e ampliou enormemente a casa.

Em 2020, Flávio foi a Angra, em evento com o pai Jair Bolsonaro e com o Ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas, para a inauguração de um aeroporto. Lá, conheceu e se encantou com a casa.

Aí entra na parada o polêmico advogado Willer Thomaz, representando Flávio Bolsonaro. Através de um processo enroladíssimo, com diversas suspeitas e acusações, conseguiu tirar a ilha de Richarlison e passar a Flávio, através de uma decisão 2ª Vara Cível da Comarca de Angra dos Reis, Ivan Pereira Mirancos Júnior. A alegação é que a propriedade estava com o foro (pagamento de aluguel à Marinha) atrasado. De fato, desde 1977 os sucessivos proprietários não haviam registrado a ilha na Secretaria de Patrimônio da União (SPU).

Segundo reportagem do Metrópoles, embora envolta em suspeitas, a liminar permitiu que Flávio tomasse posse da ilha. O argumento foi o de que as senhoras não tinha pagado o foro (o aluguel para a Marinha), embora Richarlison estivesse negociando os atrasados.

Willer conseguiu a modificação na SPU em tempo recorde. Na época, foi acusado pelos antigos donos de haver uma assinatura falsa na documentação entregue,

No processo, Willer sustentou que tinha um documento assinado por Maria Allice Menna – de 78 anos, viúva de um dos antigos donos da M Locadora – transferindo sua parte da empresa para um dos sócios que, por sua vez, teria concordado em vender para Tomaz.

A senhora, no entanto, recorreu à Justiça em julho de 2022 dizendo ter sido enganada para assinar o documento, e pediu a anulação de todo o processo que permitiu a posse de Flávio no imóvel. Willer alegava que, em outras ocasiões, ela tinha reconhecido sua assinatura.

No entanto, ela garantiu que o documento final, que passou a Willer a posse do imóvel, tinha uma assinatura falsa. Foi com base nesse documento que, em questão de horas, Willer conseguiu o registro no SPU.

Imediatamente após a liminar, expulsou a família do empresário de Richarlison da casa, com extrema violência. Segundo o Metrópoles, durante um período de 2022, a ilha chegou a ser protegida por homens armados de fuzis, para impedir Richarlison de voltar ao imóvel. O juiz simplesmente transferiu a posse da mansão para Tomaz Willer e nomeou Flávio Bolsonaro fiel depositário da Ilha da Boa Viagem, e não proprietário. A nomeação como fiel depositário significa que ele é responsável por cuidar da propriedade enquanto a disputa judicial sobre a posse e a titularidade da ilha continua.

Segundo documento obtido pelo Metrópoles, o juiz extingiu o caso, sem julgamento de mérito, e nomeou Flávio Bolsonaro fiel depositário.

Agora, a PEC das praias visa dar a propriedade para quem está ocupando. No caso, o ínclito Flávio Bolsonaro.

A PEC das Praias pode ser um bom motivo para que Ministério Público e Polícia Federal revolvam as entranhas desse estranho negócio.

*GGN

PF já tem provas de que Bolsonaro sabia da venda ilegal de joias nos EUA

Segundo as investigações, ex-presidente foi comunicado da operação comercial e deu aval para parte dela.

A Polícia Federal vai incluir no relatório final do inquérito das joias provas que demonstram que Jair Bolsonaro tinha conhecimento das operação ilegal de venda e recompra nos Estados Unidos de joias que ele recebeu quando era presidente, informa a colunista Bela Megale, do jornal O GLOBO.

O material mostrará que Bolsonaro foi comunicado da operação comercial e deu o aval para parte dela. O caso será encerrado nos próximos dias e o ex-presidente será indiciado. Além dele, integrantes do núcleo duro do ex-presidente devem ser indiciados, incluindo assistentes e advogados.

Após esse passo, a Procuradoria-Geral da República vai avaliar o material e decidir se apresenta denúncia contra Bolsonaro e os demais acusados.

As últimas diligências desta investigação foram realizadas em maio, nos Estado Unidos. Na ocasião, os investigadores conseguiram imagens inéditas e entrevistas que confirmam detalhes sobre a venda e recompra ilegais das joias que compunham o chamado “kit ouro branco”. O “kit ouro branco“, conjunto de joias recebido por Bolsonaro durante sua visita oficial à Arábia Saudita, em outubro de 2019, contém anel, caneta, abotoaduras e um rosário islâmico (“masbaha”), todas peças cravejadas de diamantes.

O Tribunal de Contas da União decidiu que as joias comercializadas pela assessores de Bolsonaro com seu aval pertenciam ao acervo da Presidência e não ao capitão reformado. Com isso, a operação foi ilegal. Em meio às investigações do caso, assistentes do ex-presidente retornaram aos EUA para recomprar os itens vendidos.

O inquérito do golpe também está em fase final. A investigação, que é considerada a mais grave contra Bolsonaro, deve ter o relatório final apresentado em julho ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Privatizar é roubar, é o Estado mínimo para os pobres e gigante para os ricos

Para um capitalismo paratatá, cada dia mais dependente do comunismo chinês, tomar de assalto o Estado com as privatizações criminosas e atacar a esquerda, é o “jeito de governar” da direita.

Privatizar para os aliados que ficam milionários com a barbada, é o único “projeto de país” que a direita tem.

Collor, Itamar, FHC, Temer e Bolsonaro não nos deixam mentir.
O propósito do roubo na fábula ladra é sempre a mesma para os mesmos. Transformar o Brasil em um Estadinho.

Na mídia, a pergunta que ninguém faz é: o que melhorou na vida do país, sobretudo para o povo, as privatarias que esses canalhas promoveram contra o patrimônio dos brasileiros?

De Rei a Réu

Com sua carreira  de juiz no topo, após condenar e prender Lula sem prova de crime, Sergio Moro se transformou numa espécie de rei do Brasil. Ele era mais do que bem vindo nas altas rodas da burguesia nacional.

Moro era realmente o novo imperador da nação, inspirando os próprios pares a seguirem a mesma rota, até que Moro resolve pegar um atalho na política, saindo completamente da condição de juiz para se vender como a nova vedete da direita nacional, quando foi anunciado por Bolsonaro, já eleito, como seu super ministro da Justiça e Segurança Pública.

Sem perceber, Moro estava caindo na armadilha da ambição.

A princípio, a avaliação de Moro estava acima da de Bolsonaro. Ou seja, para ele, Moro e sua vizualização política, aquilo foi uma ótima ideia. No entanto, ser recrutado por um sujeito enlameado e aceitar seguir uma carreira política, utilizando o trilho da milícia, posicionando-se como um fascista, Moro teve que trabalhar para garantir a impunidade de Bolsonaro, de seus filhos e de sua própria integridade, já que veio à tona um acordo entre ele e Bolsonaro para que Moro prendesse Lula, que venceria a eleição no primeiro turno, para Bolsonaro ser presidente e, Moro, ministro.

Num primeiro momento, a grande mídia ficou muito feliz com seu autobenefício, mas a coisa começou a ganhar peso e foi além das suspeitas de manipulação da prisão de Lula para que ele, a partir de então, construísse sua carreira política rumo à presidência da República, escancarando, sem qualquer cuidado, que sua decisão contra Lula foi cem por cento política.

Lógico que o covarde estava na viela esperando o momento certo para dar um bote em Bolsonaro que, percebendo que seria traído por Moro, resolveu demiti-lo. Isso ficou explícito naquela famosa reunião ministerial em que Moro aparecia agachado, humilhado. Bolsonaro, falando sobre algo que dava a Moro o diploma de traidor.

A curta duração, dois anos, de sua estada no governo Bolsonaro, não  impediu Moro de montar sua estratégia política para ser candidato à presidência em 2022.

Só que os bolsonaristas julgaram e condenaram a traição do infeliz. Para piorar, Moro teria que enfrentar Lula, pois o STF entendeu que a república de Curitiba cometeu crimes suficientes para mostrar que o julgamento e a prisão de Lula foram criminosos.

Moro, que já havia perdido muita massa muscular no mundo bolsonarista, entrou sarcopênico na disputa presidencial sem conseguir conexão com grandes lideranças políticas, já que também traiu seu principal padrinho, Álvaro Dias, para tomar seu lugar como senador do Paraná, deixando claro que o sujeito realmente não presta, que é muito pior do que se imaginava.

Seja como for, a derrota de Moro hoje no STF em que se torna réu, pode lhe custar a cassação, mas além disso, Moro está politicamente acabado.