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Economia

OCDE eleva projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025

Organização vê crescimento mundial impactado pela força dos EUA, cujo PIB também foi revisto para cima.

A economia global está crescendo mais rápido do que o esperado há alguns meses graças à atividade resiliente dos Estados Unidos, enquanto a inflação está convergindo mais rapidamente do que o esperado em direção às metas, disse a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) nesta quinta-feira (2), atualizando suas perspectivas.

A organização elevou a previsão de crescimento da economia brasileira neste ano para 1,9%. A expectativa anterior era de 1,8%. Para 2025, a previsão subiu de 2% para 2,1%.

Já a economia global manterá a taxa de crescimento de 3,1% observada no ano passado e irá acelerar para 3,2% no próximo ano. Os números são uma atualização dos 2,9% e 3% respectivamente previstos anteriormente.

Segundo a OCDE, a fraqueza da Europa e do Japão será compensada pelos Estados Unidos, cuja previsão de crescimento foi elevada para 2,6%, em comparação com a estimativa anterior de 2,1%.
No próximo ano, espera-se que o crescimento dos EUA arrefeça para uma taxa de 1,8%, um pouco acima dos 1,7% estimados em fevereiro.

Uma queda mais rápida do que a esperada na inflação preparou o terreno para que os principais bancos centrais iniciassem cortes nas taxas de juros no segundo semestre do ano, ao mesmo tempo, em que alimentou ganhos na renda dos consumidores, disse a OCDE em sua mais recente Perspectiva Econômica.

Impulsionada pelo estímulo fiscal, a economia da China também deverá crescer mais rápido do que o esperado, com uma previsão de expansão de 4,9% em 2024 e 4,5% em 2025, em comparação com 4,7% e 4,2%, respectivamente, em fevereiro.

Embora a fraqueza da Alemanha continue a pesar sobre a zona do euro como um todo, o crescimento do bloco foi projetado em 0,7% este ano e 1,5% no próximo ano, já que a inflação mais baixa aumenta o poder de compra das famílias e abre caminho para cortes nas taxas. A OCDE havia previsto anteriormente um crescimento da zona do euro de 0,6% este ano e 1,3% em 2025.

A perspectiva para o Reino Unido foi uma das poucas a ser rebaixada, com a OCDE prevendo agora expansão de apenas 0,4% este ano, em comparação com 0,7% anteriormente.

Conforme as taxas de juros comecem a cair a partir do terceiro trimestre deste ano, o crescimento do Reino Unido foi estimado em 1% em 2025, em comparação com 1,2% previstos em fevereiro.

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Política

Lula convida Xi Jinping a vir ao Brasil em 2024, marco dos 50 anos de parceria

O convite foi feito por Lula durante reunião com o presidente da China, em Pequim, nesta sexta-feira (14/4). Visita celebraria os 50 anos de relações diplomáticas entre os países, completados no ano que vem, segundo o Correio Braziliense.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou o presidente da China, Xi Jinping, a vir ao Brasil em 2024 para celebrar os 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países, completados no ano que vem. Por sua vez, o presidente chinês agradeceu o convite e relatou que as nações tratarão da visita “pela via diplomática”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou o presidente da China, Xi Jinping, a vir ao Brasil em 2024 para celebrar os 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países, completados no ano que vem. Por sua vez, o presidente chinês agradeceu o convite e relatou que as nações tratarão da visita “pela via diplomática”.

“[Lula] Convidou o presidente Xi Jinping para realizar uma visita de Estado ao Brasil em data oportuna em 2024 para celebrar os 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China. O Presidente Xi Jinping agradeceu o convite com satisfação, e as partes tratarão o assunto pela via diplomática”, continua a declaração.

Reaproximação

A primeira transação comercial entre o Brasil e a China ocorreu durante o governo de Ernesto Geisel. As relações foram oficializadas no ano seguinte, em 1974. Atualmente, a China é o maior parceiro comercial do Brasil, com trocas no valor de US$ 171,49 bilhões em 2022.

A viagem de Lula visa ampliar as relações e retomar o contato no âmbito diplomático, estremecido durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) devido às declarações do ex-presidente contra o país asiático.

Nesta sexta, Lula assinou cerca de 20 acordos bilaterais com Xi Jinping, em Pequim, e teve uma reunião privada com o líder chinês.

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