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Xi Jinping chega em 2024 com rara admissão de que a economia da China está em apuros

É a primeira vez que o presidente cita desafios econômicos desde 2013

“As empresas da China estão em dificuldades e os candidatos a emprego têm dificuldade em encontrar trabalho”, reconheceu o presidente Xi Jinping durante o seu discurso de domingo (31), na véspera de Ano Novo.

Esta é a primeira vez que Xi menciona desafios econômicos nas suas mensagens anuais de Ano Novo desde que começou a transmiti-las em 2013. Isto surge num momento crítico para a segunda maior economia do mundo, que se debate com um abrandamento estrutural marcado por uma procura fraca, aumento desemprego e a confiança empresarial abalada, diz a CNN.

“Tudo isso permanece em minha mente”, disse Xi em comentários que também foram amplamente divulgados pela mídia estatal. “Consolidaremos e fortaleceremos o dinamismo da recuperação econômica.”

Horas antes de Xi falar, o Gabinete Nacional de Estatísticas (DNE) publicou o seu inquérito mensal do Índice de Gestores de Compras (PMI, na sigla em inglês), que mostrou que a atividade industrial diminuiu em dezembro para o nível mais baixo em seis meses.

Reconhecendo os “ventos contrários” que o país enfrenta, Xi admitiu no discurso televisionado: “Algumas empresas passaram por momentos difíceis. Algumas pessoas tiveram dificuldade em encontrar emprego e satisfazer necessidades básicas.”

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Como sumiço misterioso de ministro na China pode complicar Xi Jinping

O desaparecimento do ministro da Defesa Li Shangfu é o sinal mais recente de problemas no alto escalão da liderança política da China. Nomeado há apenas seis meses para o cargo, Li não é visto em público desde agosto. Acredita-se que o ministro de 65 anos esteja na mira de uma investigação de corrupção, o que poderia ter reflexos negativos para o presidente chinês, Xi Jinping, segundo o Uol.

As suspeitas surgiram quando Pequim cancelou repentinamente a participação de Li em um encontro anual em setembro no Vietnã, alegando que o ministro tinha um “problema de saúde”. Em seguida, reportagens de veículos de mídia do Ocidente ampliaram o debate sobre a sua situação.

Citando autoridades dos Estados Unidos, o jornal Financial Times relatou suspeitas de que Li esteja sendo investigado. O Wall Street Journal também publicou uma reportagem sobre o tema, citando uma fonte com acesso a autoridades de Pequim que disse que Li havia sido detido há duas semanas para interrogatório.

Sob a névoa da corrupção
Na semana passada, fontes anônimas disseram à agência de notícias Reuters que o sumiço de Li poderia estar ligado à compra de equipamentos militares. Em sua trajetória profissional, ele dirigiu o Departamento de Desenvolvimento de Equipamentos entre 2017 e 2022. Em agosto, as autoridades chinesas anunciaram uma investigação sobre casos de corrupção que remontam a seis anos atrás.

“Isso não soa bem para a imagem da China e a de Xi”, avalia Lyle Morris, membro sênior do Centro de Análise da China do Asia Society Policy Institute.

O sumiço de Li ocorre enquanto Pequim vem aumentando seu peso militar no Mar do Sul da China e nas proximidades de Taiwan, uma ilha democraticamente autogovernada e reivindicada pela China.

Em um discurso em 2017, Xi defendeu um desenvolvimento rápido do Exército de Libertação Popular (ELP), com o objetivo de transformá-lo em um “força de classe mundial” que pode “lutar e vencer” guerras. Mas com a direção do ELP agora envolta em acusações de corrupção, “isso faz parecer que Xi não tem pleno conhecimento do que seus líderes estão fazendo”, disse Morris.

Antes de Li, uma grande reformulação em agosto abalou as forças de foguetes do ELP, quando dois líderes e vários oficiais foram removidos de seus cargos. Alguns analistas acreditam que isso ocorreu como parte da uma campanha anticorrupção de Xi.

Embora seja improvável que essas mudanças tenham um impacto imediato sobre as capacidades militares da China, a avaliação é de que as trocas de liderança sugerem “instabilidade” e “falta de profissionalismo” no exército.

Consolidação do poder de Xi
Alguns especialistas têm opinião contrária, e acreditam que medidas drásticas contra Li indicariam um poder cada vez maior de Xi sobre os militares. “As pessoas podem questionar as decisões pessoais [de Xi] a partir de fora, mas, dentro da China, você só pode seguir o que Xi Jinping diz”, afirma Lin Ying-Yu, professor assistente da Universidade de Estudos Estratégicos de Tamkang, em Taiwan. Ao sacudir a liderança militar, Xi conseguiu nomear novos generais que sejam “mais obedientes e leais”, argumentou.

Além das acusações de corrupção, vazamentos de informações sensíveis e disputas por poder também poderiam estar por trás do sumiço do ministro. Lin descreve o cenário político da China como uma “selva” na qual muitos estão competindo por uma posição mais alta, mas a chave para alcançar essas posições é simplesmente “seguir as diretrizes da autoridade central”.

Um slogan que diz “siga o Partido; lute para vencer; forje uma conduta exemplar” pode ser ouvido frequentemente sendo gritado pelos soldados das Forças Armadas chinesas. Esse é um dos princípios que visam fortalecer o exército.

Líderes estrangeiros no escuro
No momento de publicação deste artigo, Li ainda era listado como ministro da Defesa da China nos sites oficiais do governo. Mas muitos observadores avaliam que ele será removido do cargo em breve. O ex-ministro do Exterior da China Qin Gang foi demitido em julho sem uma explicação clara, depois de ter desaparecido por quase um mês.

Em outubro, Li é esperado em uma importante conferência internacional de defesa e segurança em Pequim, o Fórum Xiangshan. A atual falta de clareza sobre quem é, ou será, o rosto público das Forças Armadas da China “colocou outros líderes estrangeiros em uma situação embaraçosa”, disse Morris, forçando-os a especular o que aconteceu com o homem com quem tentavam entrar em contato.

Lin ressaltou que Li e Xi, cujos pais trabalharam juntos no Partido Comunista Chinês, são considerados integrantes da “segunda geração”. Xi raramente eliminou ou deteve os sucessores de oficiais aposentados do partido em expurgos anteriores.

Por isso, Lin avalia que o cenário mais provável é o ministro da Defesa seja rebaixado ou removido da posição militar de liderança, mas ressalta que “o resultado final ainda está para ser conhecido”.

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New York Times: Biden busca reaproximação com Xi Jinping e Lula

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tenta se reaproximar dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente da China, Xi Jinping, através do jornal New York Times.

“Sobre Lula, Biden indica buscar reaproximação após seu porta-voz falar que o presidente do Brasil estava ‘papagueando’ a China. O assessor Jake Sullivan ligou para o assessor Celso Amorim – e o NYT noticiou que ‘Biden promete US$ 500 milhões para parar desmatamento no Brasil'”, escreveu o jornalista Nelson de Sá, em coluna publicada no jornal Folha de S.Paulo.

“Lula voltou para o alto do New York Times nesta quinta, ao lado do líder chinês, para a análise-manchete ‘Enquanto Xi faz amizade com líderes mundiais, ele endurece sua posição sobre os EUA'”, continuou.

“O texto começa com a descrição da cena, ‘Xi Jinping estendeu o tapete vermelho para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, elogiando-o como ‘um velho amigo do povo chinês’. Lista também os contatos com o francês Emmanuel Macron e o saudita Mohammed bin Salman”, complementou.

*Com 247

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Lula convida Xi Jinping a vir ao Brasil em 2024, marco dos 50 anos de parceria

O convite foi feito por Lula durante reunião com o presidente da China, em Pequim, nesta sexta-feira (14/4). Visita celebraria os 50 anos de relações diplomáticas entre os países, completados no ano que vem, segundo o Correio Braziliense.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou o presidente da China, Xi Jinping, a vir ao Brasil em 2024 para celebrar os 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países, completados no ano que vem. Por sua vez, o presidente chinês agradeceu o convite e relatou que as nações tratarão da visita “pela via diplomática”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou o presidente da China, Xi Jinping, a vir ao Brasil em 2024 para celebrar os 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países, completados no ano que vem. Por sua vez, o presidente chinês agradeceu o convite e relatou que as nações tratarão da visita “pela via diplomática”.

“[Lula] Convidou o presidente Xi Jinping para realizar uma visita de Estado ao Brasil em data oportuna em 2024 para celebrar os 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China. O Presidente Xi Jinping agradeceu o convite com satisfação, e as partes tratarão o assunto pela via diplomática”, continua a declaração.

Reaproximação

A primeira transação comercial entre o Brasil e a China ocorreu durante o governo de Ernesto Geisel. As relações foram oficializadas no ano seguinte, em 1974. Atualmente, a China é o maior parceiro comercial do Brasil, com trocas no valor de US$ 171,49 bilhões em 2022.

A viagem de Lula visa ampliar as relações e retomar o contato no âmbito diplomático, estremecido durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) devido às declarações do ex-presidente contra o país asiático.

Nesta sexta, Lula assinou cerca de 20 acordos bilaterais com Xi Jinping, em Pequim, e teve uma reunião privada com o líder chinês.

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Lula encontra Xi, assina 15 acordos e diz que ninguém proibirá Brasil de aprimorar elo com China

Estimativa é que pactos totalizem R$ 50 bilhões em investimentos; petista fala em ‘equilibrar geopolítica mundial’.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou com sua comitiva ao Grande Salão do Povo, em Pequim, às 16h30 no horário local (3h30 em Brasília), sendo recebido pelo líder chinês, Xi Jinping. Ao mesmo tempo, o governo brasileiro divulgou a relação de 15 acordos entre os dois países, segundo a Folha.

A projeção no Ministério da Fazenda é que os pactos totalizem cerca de R$ 50 bilhões de investimento. Na lista se destacam memorandos de entendimento entre o ministério chinês das Finanças e a Fazenda, para infraestrutura e parcerias público-privadas, e um protocolo para fabricar e operar satélites CBERS-6.

Nas áreas de interesse da agropecuária brasileira, há um plano para a certificação eletrônica de carnes e um protocolo para a abertura aduaneira do mercado chinês para farinhas de suínos e aves.

Alguns dos acordos ainda têm pendências, caso do estabelecimento da montadora de carros elétricos BYD na Bahia, que ainda espera um acordo com a americana Ford para aquisição de sua antiga fábrica.

Na cerimônia de chegada, a primeira-dama, Rosângela Lula da Silva —a Janja—, ministros e assessores acompanharam uma caminhada de Xi e Lula diante da praça da Paz Celestial enquanto uma banda tocava os hinos nacionais de ambos os países e canções como “Novo Tempo”, de Ivan Lins. Um grupo de crianças com bandeiras dos dois países gritou “bem-vindo!”. Janja, aliás, reuniu-se com a mulher de Xi, Peng Liyuan.

Em seu discurso, já no prédio, Lula afirmou ter ficado “emocionado com o espetáculo das crianças” e destacou querer ir além do comércio na relação entre os dois países. “A compreensão que o meu governo tem da China é a de que temos que trabalhar muito para que a relação Brasil-China não seja meramente de interesse comercial”, disse. “Queremos que a relação Brasil-China transcenda a questão comercial.”

Pela manhã, no encontro com o presidente do Congresso Nacional do Povo, Zhao Leji, Lula já havia dito querer “elevar o patamar da parceria estratégica e, junto com a China, equilibrar a geopolítica mundial”.

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Lula participa da posse de Dilma no banco dos BRICS no dia 13 e se encontra com Xi um dia depois

Agenda da viagem à China já está confirmada.

(Reuters) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca para a China em 11 de abril para uma visita que incluirá uma reunião com o presidente chinês, Xi Jinping, informou nesta sexta-feira o Palácio do Planalto, viagem remarcada após Lula ser diagnosticado com pneumonia leve na semana passada.

Segundo o Planalto, Lula deve se encontrar com Xi no dia 14. Antes disso, desembarca no dia 12 em Xangai, onde participa, no dia 13, de cerimônia oficial de posse da ex-presidente Dilma Rousseff como nova chefe do New Development Bank, o banco dos Brics, sediado na cidade chinesa. No mesmo dia 13, segue para Pequim, segundo o 247.

A intenção de Lula é manter a maior parte da agenda programada para a viagem que seria esta semana, com a assinatura de pelo menos 20 acordos entre os dois governos, de acordo com fontes com conhecimento dos planos.

As agendas com empresários brasileiros, no entanto, não vão ocorrer, uma vez que boa parte deles manteve a viagem no cronograma original, mesmo sem Lula, e diversos acordos privados já foram assinados.

Deve ser mantido o rito da visita de Estado, com encontro com Xi, com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, e uma visita a Assembleia Nacional Popular, o Congresso do país. Também deve acontecer a visita a fábrica da Huawei, a gigante chinesa da área de telecomunicações e um dos principais alvos dos boicotes norte-americanos na área.

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Vídeo: Bolsonaro amarela, lambe as botas de Moraes e vira o genocida paz e amor

Bolsonaro mudou, agora é o genocida paz e amor. Depois de dar tiro de festim no STF, Bolsonaro peida na farofa, lustra a careca de Moraes e gado chama o mito de frouxo.

Bolsonaro deu uma arregada feia, entregou a rapadura porque, na verdade, ele nunca teve nada na mão. Não dá para imaginar um Bolsonaro inteligente, um estrategista de guerra. Ele é um blefador de quinta categoria e tem gente do campo progressista que ainda cai na conversa dele que é totalmente desprovido de inteligência.

É a própria figura do berrante. Hoje ele passou o dia lambendo, lambeu Xi Jinping, lambeu Putin e lambeu Alexandre de Moraes. É aquilo, hoje diz uma coisa, amanhã diz outra, e assim seguirá rastejando até 2022. O que sobrará do Brasil? Veremos lá na frente.

Assista:

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Bolsonaro pipoca e exalta as qualidades de Alexandre de Moraes

Bolsonaro dá uma de Raul Seixas e diz, “Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes”, e arremata exaltando as qualidades de Alexandre Moraes como jurista e professor, com algumas pequenas e até bobas divergências. Nada que uma cerveja junto na padaria da esquina não possa resolver.

Bolsonaro sapeca o chavão, “democracia é isso: executivo, legislativo e judiciário trabalhando juntos em favor do povo e todos respeitando a constituição”.

Não vamos aqui torturar os leitores com a carta ensebada pedindo penico a Moraes, até porque hoje, na base do estalão, Bolsonaro, em somente um golpe de língua, lambeu os sapatos de Xi Jinping, Putin e Alexandre de Moraes.

O homem é um portento na arte de chaleirar os pés e canonizar quem pode lhe massacrar.

Agora é aguardar os aduladores da Jovem Pan, sobretudo os do Pingo nos Is, explicarem essa cambalhota aduladora do ex-valentão do “acabou, porra!”.

Michel Temer entra nessa história não para redigir a carta lambe-lambe, mas como personagem etéreo que banca o leva e traz para apaziguar a suposta crise entre os poderes em que Bolsonaro se viu detonado.

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China anuncia apoio à quebra de patentes das vacinas contra Covid e Lula diz, “gesto histórico”

O governo da China declarou-se favorável à quebra de patentes das vacinas contra a covid-19 para acelerar a imunização da população. A declaração foi feita nesta 2ª feira (17.mai.2021) pelo porta-voz do Ministério do Exterior chinês, Zhao Lijian, em uma entrevista coletiva.

Zhao Lijian disse que o país fará de tudo para ajudar os países em desenvolvimento na luta contra o coronavírus.

A Índia e a África do Sul defenderam a medida na OMC (Organização Mundial do Comércio) em 2020, como uma maneira de reforçar a produção e garantir que os países mais pobres sejam imunizados.

Em 5 de maio, os Estados Unidos também declararam apoio à suspensão das patentes das vacinas contra a covid-19 para acelerar a vacinação no mundo. A União Europeia disse que discutirá a possibilidade.

No Twitter, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou a decisão chinesa. “Mais um gesto histórico rumo à suspensão das patentes das vacinas contra o Covid-19. O mundo aos poucos voltará a respirar ares mais humanos e de solidariedade. Parabéns, presidente Xi Jinping”, escreveu.

Confira:

*Com informações do Poder360

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Somente depois da intervenção de Lula, presidente da China, Xi Jinping, aceitou conversar com Bolsonaro

Dois dias depois de Lula enviar uma carta a Xi Jinping se desculpando, em nome do povo brasileiro, pela degradante agressão de Eduardo Bolsonaro à China, assim como Ernesto Araújo, com consentimento de Bolsonaro, o presidente chinês, que não atendeu a mais de um telefonema de Bolsonaro, resolveu, sem dúvida alguma, perdoar o Brasil, em nome dos cidadãos brasileiros e da relação dos governos Lula e Dilma com a China, período em que houve os maiores avanços nas relações diplomáticas e comerciais entre os dois países, culminando na criação do BRICS.

Bolsonaro, lógico, ignorou em seu twitter a intervenção de Lula, assim como a própria Globo fez de conta que a carta de Lula ao presidente chinês nunca existiu.

Mas não há como negar que Lula extraoficialmente, em nome do prestígio que goza com o Partido Comunista Chinês, reatou as relações diplomáticas com a China.

Isso mostra a montanha que separa um estadista como Lula de um imbecil como Bolsonaro.

Lula tem reserva moral na bagagem para fazer tal pedido e ser prontamente atendido pelo líder da segunda maior economia do planeta.

Bolsonaro, de forma vergonhosa, já havia sido espinafrado por um jornal oficial do Partido Comunista Chinês que avisou que não toleraria agressões, lembrando a ele que o Brasil, com Lula e Dilma, estabeleceu relações comerciais extremamente vantajosas. Isso, logo no começo do governo Bolsonaro que, para agradar Trump, de forma estúpida resolveu agredir a China.

O fato é que Bolsonaro não governa nada e a cada dia que passa fica mais desacreditado dentro e fora do país, tendo que contar com o capital político de Lula e Dilma que os credencia a falarem a vários países em nome do povo brasileiro para que Bolsonaro não isole ainda mais o país diante da comunidade internacional. Este é o fato.

Leia aqui a íntegra carta de Lula a Xi Jinping:

São Bernardo, Brasil,
20 de março de 2020

“Caro presidente Xi Jinping,

Em nome da amizade entre os povos do Brasil e da China, cultivada por sucessivos governos dos dois países ao longo de quase cinco décadas, venho repudiar a inaceitável agressão feita a seu grande país por um deputado que vem a ser filho do atual presidente da República do Brasil.

Tal atitude, ofensiva e leviana, contraria frontalmente os sentimentos de respeito e admiração do povo brasileiro pela China. Creio expressar o sentimento de uma Nação, que tive a responsabilidade de presidir por dois mandatos, ao pedir desculpas ao povo e ao governo da China pelo comportamento deplorável daquele deputado.

Como é de seu conhecimento, setores expressivos da sociedade brasileira condenaram aquela agressão, incluindo os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal do Brasil.

Lamento, entretanto, que o atual governo brasileiro não tenha feito ainda esse gesto pelos canais diplomáticos e por meio do próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, que deveria ter sido o primeiro a tomar tal atitude. Seu silêncio envergonha o Brasil e comprova a estreiteza de uma visão de mundo que despreza a verdade, a Ciência, a convivência entre os povos e a própria democracia.

Lamento especialmente que esta agressão tenha ocorrido na conjuntura de um contencioso comercial entre a China e os Estados Unidos, país ao qual a política externa brasileira vem sendo submetida de maneira servil por este governo. Bolsonaro rebaixa as relações do Brasil com países amigos e se rebaixa como reles bajulador do presidente Donald Trump.

Este governo passará, sem ter estado à altura do Brasil, mas nada poderá apagar os laços de amizade e cooperação que vimos construindo desde 1974, quando o então presidente Ernesto Geisel restabeleceu as relações entre o Brasil e a República Popular da China.

Praticamente todos os presidentes brasileiros, desde então, fortaleceram nossa relação nos mais diversos campos. Recordo que, ainda em 1988, o presidente José Sarney assinou os acordos para a construção do satélite sino-brasileiro, que viria a ser lançado no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Em 1994, os presidentes Itamar Franco e Jiang Zemin estabeleceram a Parceria Estratégica Brasil e China, que tem frutificado em benefício mútuo. Desde 2009 a China é o maior parceiro comercial do Brasil. Em meu governo, o Brasil reconheceu a China como economia de mercado e construímos juntos os BRICS, inaugurando um novo capítulo na ordem mundial.

Recentemente, expressei minha solidariedade ao povo e ao governo da China no enfrentamento ao coronavírus. Recebo agora a notícia de que os esforços admiráveis nesse combate resultaram na interrupção, pelo segundo dia consecutivo, da transmissão do vírus em seu país. Parabéns por esta vitória e sigam lutando.

Esta é a verdadeira imagem da China que nós, brasileiros e brasileiras, aprendemos a admirar, numa convivência de mútuo respeito. Um país com o qual desejamos manter e aprofundar as melhores relações de amizade e cooperação, inclusive no combate à grave pandemia que também nos atinge.

Receba minha saudação respeitosa e fraterna, que se estende a todo o povo chinês,

Luiz Inácio Lula da Silva

 

*Da redação