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Metade da nação, 51%, quer a prisão de Bolsonaro pelas mais de 700 mil mortes por covid

A ideia central de Bolsonaro, que ele não cansou de alardear,  trabalhando para que o fato se efetivasse, era a tal imunidade de rebanho.

Isso, aliado à obstaculação para a compra das vacinas pelo mesmo Bolsonaro que, segundo a CPI do genocídio, era por conta de uma macabra forma de corrupção dentro do Ministério da Saúde do seu governo, em que cada vacina renderia US$ 1,00 para que o pool de corruptos envolvidos levantasse um mega suborno. Resultado, um morticínio de 700 mil vidas e o sofrimento de 700 mil famílias.

Se tudo isso a que assistimos, ao vivo e a cores, não servir para Bolsonaro passar o resto de sua vida na cadeia, não sabemos mais nesse país o  que é crime.

Bolsonaro foi para o vale-tudo, convencido de que, quanto mais pessoas aglomerassem, quanto menos pessoas usassem máscara e, ao invés de vacina, tomassem cloroquina, que ele insistentemente vendeu de forma mecânica, mais perto de sua intenção de contaminar todo o país, ele chegava.

Por isso, não punir uma excrescência como essa, que usava seu berrante para convocar manifestações do seu gado e contaminá-lo, este espalhasse o vírus, mais difícil fica entender a justiça nesse país.

Há uma lacuna na questão que envolve a covid e Bolsonaro, justamente porque ele não sofreu qualquer consequência penal pela responsabilidade na morte de centenas de milhares de brasileiros, que sofreram e perderam a vida e outros que sofrem com sequelas por culpa da monstruosidade de quem ocupava a cadeira da presidência da República.

O resultado está aí, 51% dos brasileiros acham que Bolsonaro tem que pagar por essa crueldade fria e calculada, independente dos inúmeros crimes que ele também cometeu, corrupção, roubo de joias, golpismo e sabe-se lá mais o quê.

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Saúde

Brasil muda postura e amplia vacinação, enquanto país se aproxima da marca de 700 mil mortes pela covid

Ministério da Saúde estendeu para todo o grupo prioritário a aplicação da vacina bivalente como dose de reforço.

Dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) indicam que o Brasil registrou mais 328 mortes pela covid-19 dos dias 5 a 11. Assim, neste momento o país tem 699.634 óbitos oficialmente registrados, desde que a doença chegou ao país, em fevereiro de 2020. A última atualização do Conass é de terça (14), com 37,1 milhões de casos. Portanto, em uma semana – ou no máximo duas – o Brasil deve registrar a triste marca de 700 mil vítimas da doença.

O cenário, no entanto, é menos grave do que outrora. Para manter a doença sob controle, o Ministério da Saúde vem ampliando os esforços de vacinação. Nesse sentido, a pasta anunciou neste sábado (18) que estados e municípios já podem vacinar todo o grupo prioritário com as vacinas bivalentes. São vacinas mais modernas, preparadas com tecnologia específica para a variante ômicron do coronavírus e subvariantes.

A decisão ocorreu após reunião com representantes do Conass e do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems). “Nós já temos todas as vacinas, e a gente pode adotar aquela estratégia em bloco, quer dizer, todo mundo que está no grupo prioritário pode comparecer à unidade de saúde, observando, na sua cidade, como está sendo essa chamada”, disse a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel.

Quem já pode tomar a bivalente?
Até o momento, estavam sendo vacinados idosos com mais de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos e quilombolas. A partir de agora, também podem tomar bivalente os seguintes grupos:

  • Idosos de 60 anos ou mais de idade
  • Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a
  • partir de 12 anos (ILP e RI) e seus trabalhadores
  • Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade
  • Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade)
  • Gestantes e puérperas
  • Trabalhadores da saúde
  • Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade)
  • População privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade

De acordo com o ministério, mais de 4,1 milhões de pessoas já tomaram o reforço com as vacinas

bivalentes. Para receber o imunizante, é preciso ter completado o esquema primário com as monovalentes e respeitar um prazo mínimo de quatro meses desde a última dose recebida.

Contraste

Nesta semana, o Ministério da Saúde informou, em nota, que perdeu quase 2 milhões doses de vacinas contra a covid-19. De acordo com a pasta, isso ocorreu em função do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro ter negado à equipe de transição informações sobre estoques e validade de vacinas.

“Ao todo, incluindo o quantitativo perdido em 2023, o desperdício de vacinas contra a covid-19 chegou a 38,9 milhões de doses desde 2021. Um prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões aos cofres públicos”, informou o ministério. Segundo Ethel Maciel, a gestão anterior, que ficou marcada pelo negacionismo científico, não compartilhou dados sobre os estoques de vacinas com a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

*Com RBA

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