Categorias
Uncategorized

Bolsonaro ataca Vera Magalhães e causa indignação no meio jornalístico; Abraji exige respeito

Associação “exige que o presidente respeite as profissionais que trabalham na imprensa”

O ataque misógino de Jair Bolsonaro contra a jornalista Vera Magalhães durante o debate entre presidenciáveis na noite deste domingo (28) gerou uma série de mensagens em solidariedade à jornalista por colegas da imprensa nas redes sociais.

Além de jornalistas, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) publicou uma nota exigindo “que o presidente respeite as profissionais que trabalham na imprensa”.

No momento do ataque, Bolsonaro não foi repreendido por nenhum dos candidatos homens presentes no debate. Simone Tebet reclamou dos ataques e ouviu de Bolsonaro: “não pedi sua opinião”. Na rodada de perguntas que veio a seguir, a candidata Soraya Thronicke, do União Brasil, disse ao candidato à reeleição que não tem medo dele.

Bolsonaro criticou a pergunta feita por Vera a ele com um ataque misógino: “eu não poderia esperar outra coisa de você. Eu acho que você dorme pensando em mim, você tem alguma paixão por mim”.

“Você não pode tomar partido num debate como esse, fazer acusações mentirosas a meu respeito. Você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro”, disparou ainda.

Confira as reações de jornalistas no Twitter:

*Com 247

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

OEA põe freio no Cavalão fascista e o convoca a dar explicações sobre ataques à imprensa

Audiência será em março e é resultado de denúncias diárias de diferentes entidades, como CUT e Abraji.

A pedidos de diversas entidades e movimentos sociais do Brasil, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA), vai convocar, em março, o governo de Jair Bolsonaro para uma audiência sobre a escalada de violações à liberdade de expressão no país.

Faz parte das denúncias levadas ao órgão o recente ataque do presidente à jornalista da Folha de S.Paulo, Patrícia Campos Mello. Em entrevista na manhã desta terça-feira (18), quando voltou a falar com jornalistas, Bolsonaro fez ilações sobre uma suposta ligação da repórter “com o PT” e ironizou as fake news propagadas pela milícia virtual sobre o depoimento de Hans River.

“Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim”, ironizou Bolsonaro, provocando risos em apoiadores que acompanharam a entrevista.

Ao longo dos últimos meses, o presidente Jair Bolsonaro cometeu inúmeros ataques aos direitos humanos e à liberdade de expressão, estratégia vista como uma institucionalização da censura no país. “O Brasil sempre conviveu com muitos casos de violação à liberdade de expressão, mas eram casos difusos. O que diferencia este histórico do momento presente é que, a partir do governo Bolsonaro, essas violações passaram a ser política de Estado”, explica Renata Mielli, coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC).

Os organismos internacionais têm sido notificados quase que diariamente sobre violações cometidas pelo governo Bolsonaro. Apesar do acúmulo de ataques, o processo de solicitação de uma audiência não foi fácil, já que concorre com pedidos do mundo inteiro. Por isso, a convocação do governo em março foi vista como uma vitória dos movimentos sociais, que agora terão a oportunidade de dar visibilidade internacional ao cenário de censura e perseguição política e ideológica por parte do governo.

Dentre as organizações que assinaram a solicitação, estão a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e o Instituto Vladimir Herzog.

 

 

*Com informações da Forum