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Deputados europeus denunciam Bolsonaro por promover extermínio em massa dos povos indígenas

Deputados europeus querem que a Comissão Europeia tome medidas contra o governo de Jair Bolsonaro diante de seu comportamento diante dos povos indígenas e o risco da pandemia do coronavírus.

Nas últimas semanas, a resposta à pandemia no Brasil colocou o país sob forte pressão no exterior, com ex-ministros alertando para a situação de pária do governo.

Na UE, a pressão também cresce contra o país.

De acordo com os deputados, Bolsonaro declarava antes mesmo de ser eleito que não demarcaria novas terras e flexibilizaria a proteção de áreas indígenas para permitir atividades como a mineração.

A carta denuncia uma série de medidas tomadas pelo governo e que ameaçam os direitos de indígenas e sua sobrevivência.

O documento também acusa o governo por ações cujo objetivo é o de minar a capacidade de ação da Funai.

“Todas estas medidas têm como objetivo a assimilação forçada dos povos indígenas a negação da sua identidade étnica e a expropriação das suas terras que, de resto, se pretende que sejam usadas para a mineração e produção de petróleo e gás, além de expansão da agricultura baseada no uso massivo de agrotóxicos, colidindo além de tudo com os compromissos realizados no Acordo de Paris”, alertam.

Mas a ameaça não se limita à questão de invasões. “Além dos ataques ao território, existem sérios riscos de contágios epidêmicos”, indicam os deputados. “Se na terra indígena Yanomami os casos de malária aumentaram 70% em 2019 com as invasões dos garimpeiros, imagine-se o que poderá acontecer com o coronavírus”, alertaram.

“A comunidade internacional não pode fechar os olhos ao que está acontecendo, ou corre o risco de se tornar cúmplice passiva deste flagelo”, alertaram. “Antes que a situação se agrave mais, é urgente agir e a UE tem esse dever de denuncia do atropelo de várias convenções internacionais”, completam.

 

 

*Com informações de Jamil Chade/Uol

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Depois de promover o Dia do Fogo na Amazônia, Governo Bolsonaro é vetado na ONU da cúpula do clima em Nova York

O Brasil não irá discursar na cúpula do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontece nesta segunda-feira (23) em Nova York. Decisão da ONU é reflexo da política ambiental de incentivo ao desmatamento, promovida pelo governo de Jair Bolsonaro.

Segundo o representante da secretaria-geral da ONU Luis Alfonso de Alba, a ONU pediu que os países enviassem um plano para aumentar compromissos climáticos e, com base nos documentos que receberam, selecionaram quais países teriam discursos inspiradores.

“O Brasil não apresentou nenhum plano para aumentar o compromisso com o clima”, disse ao blog o enviado especial da secretaria-geral da ONU, disse Alba à jornalista Ana Carolina Amaral, do blog Ambiência.

Estrategicamente agendada para a véspera da Assembleia-Geral da ONU, que começa na terça (25), a cúpula do clima foi convocada pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, com objetivo de encorajar a ambição dos países, em uma conversa direta com os chefes de Estado.

As contribuições anunciadas pelos países na assinatura do Acordo de Paris, em 2015, não são suficientes para conter o aumento da temperatura média do planeta abaixo de 2ºC.

 

 

*Com informações da Forum