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Mundo já mandou a fatura pelos crimes ambientais de Bolsonaro, o que custará caro ao Brasil

Cúpula do clima da ONU tira país de discursos sobre o tema.

O governo Bolsonaro comete um erro grave na política ambiental que resultará em menos investimentos estrangeiros no Brasil e possivelmente na suspensão do acordo entre a União Europeia e o Mercosul. Vai sair caro esse isolamento brasileiro na arena internacional.

O último fato negativo foi a exclusão do Brasil dos discursos de abertura da cúpula do clima da ONU _evento convocado pelo secretário-geral da entidade, António Guterres, para a próxima segunda, véspera da abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova York.

O Brasil deveria ter lutado para participar dessa cúpula da ONU, mas o Itamaraty adota política negacionista em relação à mudança climática e refuta dados da realidade sobre o aumento do desmatamento e das queimadas na Amazônia neste ano. Esse negacionismo ambiental trará prejuízo econômico a empresas e trabalhadores brasileiros.

Os sinais emitidos pelo presidente da República e pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, são negativos para o público mundial. Bolsonaro deverá discursar na abertura da Assembleia-Geral da ONU na terça. Se mantiver a linha negacionista, o presidente piorará ainda mais a imagem do Brasil no exterior e afastará mais negócios do país.

Fundos de investimentos que administram R$ 65 trilhões pediram que o governo brasileiro dê mais atenção ao meio ambiente. Em nove meses, houve um desmonte das políticas ambientais construídas nos últimos 30 anos.

Jair Bolsonaro e o ministro Ricardo Salles atuam contra o meio ambiente. Essa é a realidade percebida globalmente. O mundo está vendo e já percebeu isso. As consequências virão porque o Brasil, que tem peso geopolítico para ser superpotência ambiental, está cometendo um terrível erro estratégico que prejudicará a nossa economia.

 

*Do blog de Kenned Alencar

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Depois de promover o Dia do Fogo na Amazônia, Governo Bolsonaro é vetado na ONU da cúpula do clima em Nova York

O Brasil não irá discursar na cúpula do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontece nesta segunda-feira (23) em Nova York. Decisão da ONU é reflexo da política ambiental de incentivo ao desmatamento, promovida pelo governo de Jair Bolsonaro.

Segundo o representante da secretaria-geral da ONU Luis Alfonso de Alba, a ONU pediu que os países enviassem um plano para aumentar compromissos climáticos e, com base nos documentos que receberam, selecionaram quais países teriam discursos inspiradores.

“O Brasil não apresentou nenhum plano para aumentar o compromisso com o clima”, disse ao blog o enviado especial da secretaria-geral da ONU, disse Alba à jornalista Ana Carolina Amaral, do blog Ambiência.

Estrategicamente agendada para a véspera da Assembleia-Geral da ONU, que começa na terça (25), a cúpula do clima foi convocada pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, com objetivo de encorajar a ambição dos países, em uma conversa direta com os chefes de Estado.

As contribuições anunciadas pelos países na assinatura do Acordo de Paris, em 2015, não são suficientes para conter o aumento da temperatura média do planeta abaixo de 2ºC.

 

 

*Com informações da Forum