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Economia Política

União Europeia anuncia construção usina de hidrogênio verde no Brasil

Investimento global de 2 bilhões de euros será direcionado à construção de uma das maiores usinas de hidrogênio verde, no Piauí.

A União Europeia (UE) anunciou, nesta segunda-feira (20/11), a construção de uma usina para produção de hidrogênio verde e amônia no Brasil. De acordo com a presidente da UE, Ursula von der Leyen, ela será instalada no litoral do Piauí, na Zona de Exportação de Parnaíba (ZPE). Este anúncio faz parte da expansão de projetos dentro do Programa Nacional de Hidrogênio (PNH2), liderado pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

O projeto no Brasil será um dos maiores do mundo em Hidrogênio Verde (H2V). “Faz parte de um investimento global de dois bilhões de euros na cadeia do hidrogênio no Brasil. Este novo parque de energia verde terá uma instalação de produção de 10 gigawatts de hidrogênio limpo e amônia”, destacou Ursula ao anunciar junto ao presidente Lula.

Segundo estimativas do MME, o país tem potencial para produzir 1,8 gigatoneladas de hidrogênio de baixa emissão de carbono por ano. Projeções atuais posicionam o país com o menor custo de produção de hidrogênio de baixa emissão e derivados. O Brasil já possui cerca de US$30 bilhões em projetos anunciados de hidrogênio de baixa emissão de carbono no país, viabilizando milhões de empregos.

Com a instalação da usina, a expectativa é de promover desenvolvimento no país, segundo a presidente da UE. “O hidrogênio limpo e amônia serão então enviados para a ilha de Krk, na Croácia. A partir daí, o hidrogênio viajará para servir compradores industriais no sudeste da Europa e, paralelamente, este projeto criará empregos locais e cadeias de valor no Brasil”, ressaltou.

As obras estão previstas para iniciar no final de 2024, pela empresa europeia Green Energy Park (GEP). O começo das operações está previsto para 2026. A usina deve aproveitar a estrutura do Porto de Luís Correia para exportar o hidrogênio.

Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono
O país tem grande potencial de produção e no mercado de hidrogênio de baixa emissão de carbono, e se mostra protagonista na transição energética. O Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2) é uma das peças chave do MME para compor um portfólio de ações, programas e iniciativas de uma Política Nacional de Transição Energética.

A energia limpa, segura e competitiva como fator de crescimento econômico e adensamento industrial e tecnológico coloca o Brasil como o grande celeiro mundial da transição energética, em função das potencialidades que o país possui.

*Opera Mundi

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Política

União Europeia acena a Lula e diz que está disposta a ceder para fechar acordo com Mercosul

A União Europeia fez um aceno ao presidente Lula de que está disposta a ceder para chegar a um acordo comercial com o Mercosul ainda neste ano. O embaixador do bloco europeu no Brasil, Ignacio Ybáñez, avalia que seria ruim para os dois lados jogar fora mais de duas décadas de negociações. “Seria muito ruim tanto para a União Europeia como para o Mercosul, sobretudo para o Brasil. Seria uma pena não chegar a um acordo”, avaliou em entrevista o Estadão.

O presidente Lula está na presidência temporária do Mercosul e quer aproveitar as discussões do aditivo de ações de sustentabilidade – previsto a partir do acordo de 2019 e apresentado em março deste ano – para incluir outras renegociações, como as regras que definem as relações dos Estados dos dois blocos com compras públicas dos países.

A inclusão das compras governamentais no acordo UE-Mercosul é um ponto criticado por Lula. Ybáñez garante, no entanto, que isso não será empecilho para o avanço do acordo.

“Nós vamos ser flexíveis. Para nós, o acordo é muito mais importante do que as compras públicas, que pequenos detalhes que podem se fechar ao final da negociação. O acordo é uma aposta mirando para o futuro e pensamos que as duas partes ganham. Se não ganhamos em tudo, já buscaremos uma certa compensação olhando pra frente”, afirmou.

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Política

Lula assumirá por seis meses comando do Mercosul e expectativa é que acordo com a União Europeia seja concluído

Agência Brasil – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai receber o comando temporário do Mercosul na próxima terça-feira (4), durante a 62ª Cúpula do Mercosul e Países Associados, a ser realizada em Puerto Iguazú, na Argentina. A presidência temporária do grupo – formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – terá duração de seis meses e a grande expectativa é pela conclusão do acordo Mercosul-União Europeia.

Durante entrevista coletiva, nesta quinta-feira (29), em Brasília, o secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, embaixador Maurício Carvalho Lyrio, explicou que o governo brasileiro está terminando a avaliação de pontos do acordo Mercosul-União Europeia para apresentar aos parceiros do bloco e depois levar ao grupo econômico europeu.

A posição crítica do governo brasileiro quanto às recentes exigências da União Europeia para o acordo com o Mercosul também foi destacada pelo diplomata.

Ele disse que se trata de “um processo que não é tão rápido, porque os acordos são muito delicados, exigiram um trabalho de coordenação interna muito intenso. O governo, na verdade, se iniciou há seis meses, então é um processo que exige muito cuidado da nossa parte. E, por isso, o governo brasileiro se dedicou nesse período a fazer essa avaliação. Acho que estamos muito próximos de apresentar aos parceiros do Mercosul as nossas avaliações e, posteriormente, apresentar aos parceiros da União Europeia.”

De acordo com o Itamaraty, as principais negociações extrarregionais na agenda do Mercosul são o acordo Mercosul-União Europeia; Mercosul-Associação Europeia de Livre Comércio (AELC), grupo de países europeus que não são parte da União Europeia – formado por Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein; e negociações com Singapura, Canadá, Indonésia e Vietnã.

A secretária de América Latina e Caribe do Itamaraty, embaixadora Gisela Maria Padovan, explicou que o Mercosul realiza diálogos com a República Dominicana e El Salvador, e está em processo de implementação com Chile e Colômbia. A Bolívia está em fase de adesão ao bloco.

Todos os países da América do Sul estão convidados para a Cúpula do Mercosul, nos dias 3 e 4 de julho.

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Política

Lula diz que União Europeia não pode ‘tentar ameaçar’ o Mercosul com punições

Presidente voltou a criticar europeus por novas exigências ambientais para fechar acordo comercial.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a reclamar nesta segunda-feira (19) das novas exigências da União Europeia para concluir o acordo de livre comércio com o Mercosul, afirmando que o bloco europeu “não pode tentar ameaçar” o sulamericano.

O mandatário afirmou que vai justamente discutir essas questões durante sua viagem à Europa, quando vai se reunir com o presidente francês, Emmanuel Macron.

“Vou almoçar com o Macron e eu quero discutir a questão do parlamento francês que aprovou o endurecimento do acordo Mercosul- União Europeia. Ou seja, a União Europeia não pode tentar ameaçar o Mercosul de punir o Mercosul se não cumprir isso ou aquilo”, afirmou o presidente durante transmissão ao vivo.

“Se somos parceiros estratégicos. Vocês não têm que fazer ameaça”, completou.

O presidente Lula se referia à aprovação pela Assembleia Nacional da França de uma resolução contra a ratificação do acordo comercial. Trata-se de uma resolução que não tem poder de lei, mas representa um revés político para as tratativas, tendo em vista o objetivo do brasileiro de concluir o tratado até o fim deste ano.

Os parlamentares franceses apontaram como motivo para essa resolução os prejuízos para produtores franceses por possível concorrência desleal, além de riscos ambientais.

Além disso, a União Europeia pressiona o Mercosul para incluir uma chamada “side letter”, com novas exigências ambientais.

Lula deu a declaração durante a sua segunda transmissão ao vivo nas redes sociais, chamada Conversa com o Presidente. Inicialmente, essas lives aconteceriam às terças-feiras, mas acabou adiantada por causa de compromissos do mandatário.

O presidente embarca na noite desta segunda-feira (16) para uma viagem oficial à Europa. Inicialmente, Lula vai para a Itália, onde terá reuniões, entre outros, com o presidente Sergio Matarella e com o papa Francisco, no Vaticano.

Na sequência, segue para Paris, onde participa da cúpula Novo Pacto Financeiro Global, evento organizado pelo presidente francês Emmanuel Macron, além de ter almoço de trabalho com o mandatário francês e discursar no evento Power Our Planet.

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Mundo

União Europeia aprova sanções contra o Brasil por conta da devastação ambiental do governo Bolsonaro

Legislação que prevê o uso de sanções contra o Brasil por conta do desmatamento foi aprovada com 453 votos de apoio, ante 57 contra e 123 abstenções.

Jamil Chade – O Parlamento Europeu aprovou nesta terça-feira, pela primeira vez, uma resolução que estabelece que uma espécie de regime de sanções comerciais seja aplicado contra o Brasil por conta do desmatamento. A medida é uma dura derrota diplomática do governo de Jair Bolsonaro.

A proposta prevê que empresas europeias garantam que o abastecimento de carne, soja, cacau e outros produtos não ocorra de uma forma que desmate florestas. Os importadores terão de provar que a compra de produtos ocorrerá a partir de fornecedores que cumpram as exigências ambientais. Uma fiscalização será estabelecida neste sentido. Mas o restante da produção continua a ser exportado de forma regular.

Para que o projeto entre em vigor, ele ainda precisa ser aprovado por cada um dos 27 países membros da UE e negociações serão iniciadas para que um texto final seja alvo de um acordo. Mas o passo no Parlamento foi considerado como histórico.

Nos meses que antecederam ao voto, o governo brasileiro mobilizou sua diplomacia para tentar evitar o estabelecimento da nova estrutura comercial, com o Itamaraty sugerindo até mesmo que se trata de uma violação das regras da OMC (Organização Mundial do Comércio).

A lei dos europeus é de impedir o que chamam de “importação do desmatamento”. Na prática, o que querem é elevar barreiras a produtos agrícolas que tenham sido cultivados em locais recentemente desmatados.

Ou seja: se ficar provado que a soja exportada pelo Brasil foi responsável pelo desmatamento, a UE poderá ampliar as tarifas cobradas contra os produtos nacionais.

Espelho do isolamento do Brasil e do fracasso da política ambiental

Dentro do Itamaraty, ainda que a lei não cite especificamente o Brasil, a iniciativa é considerada como uma resposta direcionada ao país e a suas exportações.

A aprovação no Parlamento é também considerada uma constatação do fracasso da diplomacia de Bolsonaro, tanto no que se refere aos temas ambientais como no que toca à capacidade do governo de negociar os interesses comerciais brasileiros no exterior.

Se grupos progressistas e ambientalistas dentro do Parlamento Europeu defendiam a lei, uma ala insiste que a medida vem num momento complicado do comércio mundial de alimentos. Com a guerra na Ucrânia, o abastecimento de grãos foi afetado e, dentro da Comissão Europeia, vozes se levantaram sobre a necessidade de se restabelecer o acordo comercial com o Mercosul e acelerar sua implementação, hoje paralisada.

Mesmo assim, a nova lei de aprovada por ampla maioria. Foram 453 votos de apoio, contra apenas 57 contra e 123 abstenções.

Nos bastidores, o governo de Jair Bolsonaro liderou uma ofensiva de países emergentes para tentar impedir que a Europa aplique medidas protecionistas. Numa carta enviada à Comissão Europeia, Brasil e uma dezena de países em desenvolvimento alertaram que tais barreiras podem violar os tratados internacionais.

Para o Brasil, medidas comerciais não podem ser usadas para atingir metas ambientais e ameaçam aprofundar a pobreza, sem efeitos para a conservação da floresta. O grupo ainda alerta que a proposta poderia violar os acordos comerciais da OMC.

No documento, entregue no final de julho para a direção da Comissão Europeia, os emergentes indicaram que estão cientes da necessidade de defender o meio ambiente. Mas “lamentam que a UE tenha optado por uma legislação unilateral”, e não por seguir acordos internacionais já estabelecidos.

O grupo liderado pelo Brasil quer que a Europa amplie as consultas com governos estrangeiros, antes de aplicar as barreiras. No documento, os emergentes também lamentam que os argumentos até agora apresentados por esses países foram ignorados.

Segundo a carta, o processo na Europa não considera de forma suficiente as condições locais de cada uma das regiões, com uma base de critérios que seria “punitiva”. O grupo alerta que o risco maior é de que tais medidas causem “distorções comerciais e tensões diplomáticas, sem benefícios ao meio ambiente”.

As medidas ainda minariam a reputação de empresas e vão penalizar os produtores nos países em desenvolvimento, principalmente os pequenos agricultores.

O grupo ainda afirmar estar preocupado com o caráter discriminatório das medidas. Segundo eles, tais barreiras podem ter um impacto social “negativo” e “consequências econômicas” para as economias em desenvolvimento.

Além do Brasil e Indonésia, assinam a carta os embaixadores da Argentina, Colômbia, Gana, Guatemala, Costa do Marfim, Nigéria, Paraguai, Peru, Honduras, Bolívia, Equador e Malásia.

*Jamil Chade/Uol

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Mundo

Zelensky tentou colocar a Ucrânia na União Europeia e saiu com um NÃO, um pirulito e duas mariolas

Zelensky achou que a Ucrânia participaria do baile de máscaras da elite europeia, mas foi barrado na porta do clube. Mandou o porteiro interfonar para a presidente do Parlamento Europeu e recebeu um sonoro NÃO, não pode entrar.  Por ter entrado numa guerra furada fazendo o povo ucraniano de boi de piranha e a própria Ucrânia de bucha de canhão dos EUA, Zelensky recebeu como prêmio de consolação, um pirulito e duas mariolas.

Quando Zelensky foi aplaudido de pé pelo Parlamento Europeu, numa das mais dantescas teatralidades da hipocrisia, ele já havia recebido uma cornetada do Conselho da União Europeia dizendo que não tem a menor condição da Ucrânia fazer parte da UE e que seu país tem que entrar na fila.

Ou seja, em bom francês, jamé.

Trocando em miúdos, Zelensky pergunta à União Europeia: o que vou fazer agora com esta brocha que está na minha mão? UE responde: você sabe onde enfia, vaza!

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Mundo

Ali Khamenei: Ucrânia é ‘vítima de crises criadas pelos EUA’

O líder supremo do Irã afirma que o cenário na Ucrânia acontece por interferências feitas pelos EUA no país que acabaram levando Kiev a decisões erradas, e que é preciso identificar a raiz da questão.

Nesta terça-feira (1º), o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, se posicionou em relação à operação militar especial russa na Ucrânia. Segundo o líder, Kiev é refém “das crises criadas pelos Estados Unidos”.

“O Irã apoia o fim da guerra na Ucrânia. Queremos que a guerra termine, mas a solução para qualquer crise só é possível se raiz da causa for identificada. A raiz da crise na Ucrânia são as políticas dos EUA que criam crises, e a Ucrânia é vítima dessas políticas”, afirmou Khamenei de acordo com a agência Tasnim.

Na visão do aiatolá, Washington “empurrou a Ucrânia para situação de agora”, ao “interferir nos assuntos internos do país, criando revoluções coloridas e derrubando um governo”.

“A situação da Ucrânia tem duas lições importantes. Os governos que dependem dos EUA e da Europa devem saber que seu apoio é uma miragem e não real. A Ucrânia de hoje é o Afeganistão de ontem. Os presidentes de ambos os países disseram que confiavam nos governos dos EUA e do Ocidente, mas foram deixados sozinhos”, alertou o líder.

Ontem (28), o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, assinou um pedido para entrada da Ucrânia na União Europeia. Hoje (1º), o presidente afirmou que “conosco, a União Europeia certamente será mais forte, e sem vocês a Ucrânia será solitária”.

Entretanto, para Khamenei, se o povo ucraniano estivesse mais envolvido, o governo não tomaria as decisões que vem determinando.

“Os EUA são uma manifestação da ignorância moderna, da discriminação, da opressão e da criação de crises no mundo de hoje. Basicamente, o regime dos EUA cria crises, vive de crises e se alimenta de várias crises no mundo. A Ucrânia é outra vítima desta política”, acrescentou.

*Com Sputnik

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Vídeo: O presidente da França, Emmanuel Macron, recebeu Lula nesta quarta-feira com as honras de um ex-chefe de Estado

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido nesta manhã com honras de chefe de estado pelo presidente francês Emmanuel Macron. Além de ser recebido pela Guarda de Honra do Palácio do Eliseu, Lula foi tratado como presidente de direito do Brasil por Macron.

No encontro, Macron esteve acompanhado de dois ministros, enquanto Lula participou com o ex-chanceler Celso Amorim e o atual presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante.

Durante o diálogo, Macron e Lula defenderam uma aliança entre União Europeia e Mercosul para evitar uma nova Guerra Fria entre Estados Unidos e China. Os dois também concordaram sobre a necessidade de maior cooperação entre os dois blocos para fazer frente à ascensão da extrema direita no mundo. Lula disse que a União Europeia é uma das grandes construções da humanidade em busca da paz e disse que este exemplo de união deve ser seguido por todos que perseguem um mundo mais justo e solidário. Ambos concordaram sobre a necessidade de construção de um mundo multipolar.

https://twitter.com/lucasrohan/status/1460956900581945356?s=20

*Com informações do 247

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União Europeia quer distância do Brasil enquanto Bolsonaro for presidente

Não há condições de pensar um tratado com o Brasil enquanto Bolsonaro for presidente. As atitudes fascistas de Bolsonaro, sobretudo na convocação de uma manifestação antidemocrática, azedaram ainda mais a possibilidade de acordos comerciais entre a União Europeia e o Mercosul.

Tanto membros do Parlamento Europeu quanto representantes de governos internacionais dizem que Bolsonaro é um risco para a democracia e, por isso, não existe a mínima condição de se pensar um tratado com o Brasil.

Com isso, Bolsonaro e suas algazarras vão isolando o Brasil do mundo civilizado. Como disse uma deputada europeia, a comunidade internacional está acompanhando de perto e preocupada com os acontecimentos no Brasil.

Sobre as atuais condições, as chances para se avançar no acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul são nulas e exigiu que Bolsonaro se retrate de suas declarações golpistas e se comprometa a respeitar a democracia e o estado de direito no Brasil, o que convenhamos, é querer demais para um sujeito temperado no universo da tirania e que tem verdadeiros orgasmos, assim como os filhos e o seu próprio vice quando o assunto é o assassino e torturador, Brilhante Ustra.

Não é sem motivos que a avaliação geral de que, depois de seus pronunciamentos de ontem, Bolsonaro pôs o seu impeachment em cima da mesa, porque ele não está somente isolando o Brasil da União Europeia, mas está isolando seu governo do próprio Brasil.

A verdade é que a apoteose fascista do 7 de setembro cheia de barulhos e gestos truculentos, na tentativa inútil de emparedar as instituições brasileiras, acenado no vazio para uma ruptura institucional, para observadores internacionais, não passou de um gigantesco tiro no pé, até mesmo para a sua campanha.

*Da redação

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União Europeia quer critério climático no comércio mundial e pressiona governo Bolsonaro

Se depender da Europa, a pressão ambiental sobre as exportações brasileiras vai aumentar. A partir de hoje, líderes das maiores economias mundiais se reúnem para a cúpula do G-20 e, na agenda, estará o esboço de uma arquitetura para o mundo pós-pandemia.

Uma das propostas feitas pela UE (União Europeia) é de que todos os acordos comerciais sejam permeados e condicionados por critérios de compromissos ambientais, de biodiversidade, emissões de gases e climáticos.

Os europeus não querem que isso se limite aos tratados bilaterais. Mas também à própria reforma da OMC (Organização Mundial do Comércio), a partir de 2021, com ideias sobre o estabelecimento até mesmo de impostos climáticos sobre bens que viriam de países onde as leis ambientais não sejam da mesma dimensão. O presidente Jair Bolsonaro também defende uma reforma da OMC, mas não nos mesmos termos de Bruxelas.

A esperança da UE é de que o tema ganhe o apoio de Joe Biden, o presidente eleito americano, que já indicou às capitais europeias que colocará o clima no centro de sua agenda. A volta dos Estados Unidos (EUA) ao Acordo de Paris também está sendo visto como um incentivo para que se pressione países no que se refere às metas de emissões de CO2.

Além disso, o G-20 será liderado por um governo europeu — a Itália — e que já indicou que colocará a questão ambiental como prioridade das negociações durante todo o ano.

Nos bastidores, diplomatas brasileiros confirmam que as propostas europeias no G-20, se tiverem o apoio americano, poderão representar um desafio inédito para o governo em Brasília.

Trump vinha bloqueando agenda ambiental Ao longo dos últimos dois anos, a agenda ambiental só não esteve mais presente na cúpula do G-20 por conta da oposição de Donald Trump diante do tema. A Casa Branca bloqueou negociações que pudessem indicar mais ambição ou qualquer tipo de compromisso. Para o Brasil, a blindagem americana teve um apoio positivo, evitando que o país estivesse ainda mais exposto às críticas internacionais.

Mas, com a cúpula deste fim de semana representando o adeus internacional de Trump, os demais governos já se prepararam para incrementar a pressão sobre o tema.

Antecipando uma crítica, Bolsonaro também usou a reunião dos Brics nesta semana para fazer ameaças veladas aos governos europeus, no que se refere à compra de madeira ilegal. Numa live promovida na noite de quinta-feira, o presidente voltou a criticar a França, argumentando que existem motivos comerciais para que Paris adote uma postura contrária ao Brasil.

A resposta europeia, porém, será mais estrutural e mais ampla que críticas isoladas. Ursula van der Leyen, presidente da Comissão Europeia, deixou claro que o objetivo é o de estabelecer um modelo em que países terão de “desconectar o crescimento de suas economias da exploração de recursos naturais”. Um dos temas principais do governo brasileiro ao se defender das críticas é justamente sobre a necessidade de promover o desenvolvimento e crescimento de sua economia.

 

*Jamil Chade/Uol

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