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Depois do discurso na ONU, Deputados dos EUA pedem suspensão de apoio militar e financeiro de Trump a Bolsonaro

Um dia depois da presença de Jair Bolsonaro na ONU, resolução apresentada por 16 deputados democratas pede que Estados Unidos cancelem o Brasil como aliado na Otan e suspenda todo apoio militar e policial ao governo de Jair Bolsonaro, pelo número de “mortes injustificadas promovidas por agentes de segurança brasileiros”. Grupo também defende suspensão de financiamento de projetos que agridam a Amazônia.

No dia seguinte ao discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura da sessão de debates da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, um grupo de congressistas em Washington apresentou uma resolução na Câmara dos Representantes que pode dificultar os laços entre o líder brasileiro e seu par, Donald Trump.

No texto, apresentado nesta quarta-feira (25/09) com a assinatura de 16 deputados do Partido Democrata, que atualmente tem maioria na Câmara, os legisladores dizem que os Estados Unidos devem cancelar a designação do Brasil como aliado preferencial extra-Otan e suspender todo o apoio militar e policial americano ao governo brasileiro, “a não ser que o Departamento de Estado se certifique formalmente que medidas efetivas estejam sendo tomadas para evitar mortes injustificadas promovidas por agentes de segurança brasileiros, para investigar e judicializar mortes de ativistas e para cumprir com normas internacionais de direitos humanos”.

Os congressistas também pedem que o governo dos EUA se oponha a financiamentos do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento a “projetos que possam contribuir com o desmatamento ou incêndios em florestas tropicais da região amazônica”.

A carta foi apresentada pelos congressistas Raúl Grijalva, Rohit Khanna e Debra Anne Haaland, com o apoio de Susan Wild, Bobby L. Rush, Eleanor H. Norton, Jim P. McGovern, Betty McCollum, Hank Johnson, Jared Huffman, Adriano Espaillat, Sheila Jackson Lee, Jesús “Chuy” García, Peter A. DeFazio e Mark Pocan.

Na legislação dos EUA, resoluções são medidas legislativas que expressam posições de parlamentares e, uma vez aprovadas, devem ser levadas em consideração pelo governo, apesar de não terem força de lei.

A carta foi apresentada pelos congressistas Raúl Grijalva, Rohit Khanna e Debra Anne Haaland, com o apoio de Susan Wild, Bobby L. Rush, Eleanor H. Norton, Jim P. McGovern, Betty McCollum, Hank Johnson, Jared Huffman, Adriano Espaillat, Sheila Jackson Lee, Jesús “Chuy” García, Peter A. DeFazio e Mark Pocan.

Na legislação dos EUA, resoluções são medidas legislativas que expressam posições de parlamentares e, uma vez aprovadas, devem ser levadas em consideração pelo governo, apesar de não terem força de lei.

 

 

*Da BBC Brasil

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Mundo já mandou a fatura pelos crimes ambientais de Bolsonaro, o que custará caro ao Brasil

Cúpula do clima da ONU tira país de discursos sobre o tema.

O governo Bolsonaro comete um erro grave na política ambiental que resultará em menos investimentos estrangeiros no Brasil e possivelmente na suspensão do acordo entre a União Europeia e o Mercosul. Vai sair caro esse isolamento brasileiro na arena internacional.

O último fato negativo foi a exclusão do Brasil dos discursos de abertura da cúpula do clima da ONU _evento convocado pelo secretário-geral da entidade, António Guterres, para a próxima segunda, véspera da abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova York.

O Brasil deveria ter lutado para participar dessa cúpula da ONU, mas o Itamaraty adota política negacionista em relação à mudança climática e refuta dados da realidade sobre o aumento do desmatamento e das queimadas na Amazônia neste ano. Esse negacionismo ambiental trará prejuízo econômico a empresas e trabalhadores brasileiros.

Os sinais emitidos pelo presidente da República e pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, são negativos para o público mundial. Bolsonaro deverá discursar na abertura da Assembleia-Geral da ONU na terça. Se mantiver a linha negacionista, o presidente piorará ainda mais a imagem do Brasil no exterior e afastará mais negócios do país.

Fundos de investimentos que administram R$ 65 trilhões pediram que o governo brasileiro dê mais atenção ao meio ambiente. Em nove meses, houve um desmonte das políticas ambientais construídas nos últimos 30 anos.

Jair Bolsonaro e o ministro Ricardo Salles atuam contra o meio ambiente. Essa é a realidade percebida globalmente. O mundo está vendo e já percebeu isso. As consequências virão porque o Brasil, que tem peso geopolítico para ser superpotência ambiental, está cometendo um terrível erro estratégico que prejudicará a nossa economia.

 

*Do blog de Kenned Alencar