Um dos inquéritos em que a Advocacia-Geral da União deixou de atuar é a investigação sobre possível interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
Segundo o Uol, o caso foi aberto após a demissão de Sérgio Moro (União-PR) do cargo de ministro da Justiça: o agora senador eleito acusou o então presidente de trocar o comando da corporação para obter informações sobre investigações.
Manifestação semelhante deverá ser protocolada em outros inquéritos ainda em andamento, como:
- o inquérito das milícias digitais.
- o inquérito do balcão de negócios do Ministério da Educação, que retornou ao STF após citação de Bolsonaro pelo ex-ministro Milton Ribeiro.
- o inquérito da live em que o ex-presidente associou vacina de covid-19 ao vírus HIV.
A AGU também protocolou o informe em uma apuração derivada da CPI da Covid, que acusa Bolsonaro de incitação ao crime.
“O Gabinete do Advogado-Geral da União foi informado que o representado constituiu advogado particular para a sua defesa nestes autos”, informou a AGU.
O nome do advogado que irá representar o agora sem cargo Bolsonaro não foi informado.
Na semana passada, Bolsonaro informou à Justiça que também abriria mão da defesa da AGU no processo que apura a contratação da ex-assessora parlamentar Walderice Santos da Conceição, a Wal do Açaí. Ambos são investigados por improbidade administrativa.
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