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Ataque de Israel no Líbano mata alto comandante do Hezbollah

Vice-chefe da unidade de elite Radwan, Wissam al-Tawil foi morto por um ataque aéreo no sul do Líbano uma semana após líder do Hezbollah alertar Tel Aviv contra escalada do conflito.

Um ataque aéreo das forças israelenses no sul do Líbano matou Wissam al Tawil, um comandante sênior do Hezbollah, nesta segunda-feira (08/01. As informações foram confirmadas em um comunicado emitido pelo próprio grupo xiita libanês.

Conhecido como “Jawad”, Tawil era vice-chefe de uma unidade da força de elite Radwan e desempenhou um papel importante nos recentes confrontos do Hezbollah contra exército israelense, liderando na gestão das operações do grupo no sul do Líbano.

Um oficial de segurança local, segundo a agência de notícias AFP, classificou o ataque como “muito doloroso” e acrescentou que “as coisas vão piorar agora”.

Após o ocorrido, o vice-presidente do conselho executivo do Hezbollah, Xeque Ali Damoush, pronunciou-se, afirmando que o grupo não se envolverá em quaisquer discussões sobre confrontos transfronteiriços até que os israelenses cessem sua “agressão contra Gaza”.

O ataque acontece uma semana após o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, alertar Israel, por meio de dois discursos televisionados, para não lançar uma guerra em grande escala contra o Líbano.

Desde 7 de outubro, quando as ofensivas israelenses contra o território palestino passaram a ganhar proporções, o grupo xiita libanês perdeu pelo menos 130 combatentes pelos bombardeios transfronteiriços comandados por Tel Aviv.

Retaliação por Saleh al-Arouri
Na manhã de sábado (06/01), o Hezbollah disparou dezenas de mísseis na região de Meron, no norte de Israel, tendo como alvo o posto militar israelense que armazenava uma barragem de 62 foguetes.

Segundo o grupo libanês, a ofensiva foi uma “resposta preliminar” ao assassinato de Saleh al-Arouri, que foi vítima de um atentado comandado pelo Estado judeu, na terça-feira (02/01), em Beirute, capital do Líbano.

Al-Arouri era um alto funcionário do Hamas e fundador da sua ala militar, as Brigadas Al Qassam. Logo após o assassinato, o Líbano havia apresentado uma queixa formal à Organização das Nações Unidas (ONU) por violação da sua soberania e integridade territorial.

O ataque também foi classificado como uma “agressão flagrante” pelo próprio líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, que acrescentou que não ficaria “sem resposta ou impune” frente às ações israelenses.

*Opera Mundi

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Cúpula do Exército apoia ‘PEC do Pazuello’ para barrar militar da ativa no governo

Opinião majoritária é de que medida retiraria pressão após Bolsonaro forçar perdão a ex-ministro.

Em discussão na Câmara dos Deputados, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que visa barrar a presença de militares da ativa em cargos na administração pública tem apoio majoritário no Alto-Comando do Exército.

A PEC começou a ser discutida na esteira do episódio em que Jair Bolsonaro pressionou a Força a não punir o general da ativa Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, por ter participado de um ato político com o presidente em 23 de maio.

A capitulação ao Planalto, defendida pelo comandante Paulo Sérgio Nogueira como uma forma de evitar uma crise ainda maior, não foi digerida plenamente pelo colegiado de 15 generais de quatro estrelas que formam a cúpula do Exército.

Eles fecharam questão com Paulo Sérgio, ainda que preocupados com o risco de anarquia militar em escalões inferiores —se um general pode participar de comícios, contra o que diz o código do Exército, o que dizer quando um sargento o fizer?

Mas, ato contínuo, passaram a debater formas de mitigar crises futuras. A ideia de barrar a presença de oficiais da ativa nos governos, que já vinha sendo fomentada há anos, ganhou corpo. Por óbvio, ninguém irá se manifestar publicamente.

Incomoda também o Exército o fato de que apenas a Força estar na berlinda. Poucos questionam, por exemplo, o fato de o almirante da ativa Flávio Rocha ocupar assento no Palácio do Planalto.

Por outro lado, houve críticas generalizadas à ida de Pazuello, após sua desastrosa passagem pelo Ministério da Saúde, a um posto justamente na Secretaria de Assuntos Estratégicos comandada por Rocha.

Após o apoio à candidatura Bolsonaro em 2018, majoritário entre militares segundo relatou em livro o comandante do Exército à época, Eduardo Villas Bôas, oficiais da reserva e da ativa entraram no governo federal.

Figuras como o general Luiz Eduardo Ramos (hoje na Casa Civil), general Walter Braga Netto (hoje na Defesa) e o almirante Bento Albuquerque (desde o início nas Minas e Energia) passaram meses na ativa antes de irem à reserva.

Outros, como Pazuello e Rocha, nunca deixaram o serviço ativo. Isso é permitido hoje: o militar segue ganhando seu soldo e recebe um valor como agregado ao novo cargo, usualmente a gratificação do comissionamento.

Para integrantes do Alto-Comando e interlocutores do grupo, o veto é o único instrumento para evitar novos casos Pazuello a balançar o barco da corporação. A medida é defendida há tempos por políticos com trânsito na caserna, como os ex-ministros da Defesa Raul Jungmann e Aldo Rabelo.

O efeito de longo prazo da crise com Bolsonaro, contudo, é visto como incerto e provavelmente duradouro. Em dois anos, o capitão reformado do Exército promoveu mais crises na caserna do que todos seus antecessores do pós-1985.

Numa das versões que correm sobre a derrota de Paulo Sérgio, a humilhação sofrida agora nas mãos do presidente teria sido um recuo tático, mas que nenhum avanço autoritário de Bolsonaro será tolerado.

Pode ser, mas a questão do temor de politização dos quartéis e, estendendo o conceito, das mais volúveis Polícias Militares, segue em pauta. Em especial pela manipulação bolsonarista percebida para uso no ano eleitoral de 2022.

Comandantes de unidades militares na ponta relatam que estão com o radar ligado para punir quaisquer transgressões disciplinares à la Pazuello, mas admitem que o monitoramento de redes sociais é dificílimo.

A PEC, de autoria da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), está na fase de coleta de assinaturas. Ela tem apoio de diversas lideranças, e passou a ser bem-vista pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

Ele inclusive apoia a ideia de incluir um dispositivo no texto no qual seja obrigatória uma quarentena a juízes que pretendem se candidatar a cargos eletivos. Nas conversas, o período poderia ser de cinco a oito anos.

Lira, expoente do centrão, mira assim o grupo de magistrados ligados à finada Operação Lava Jato, maior ação anticorrupção da história que foi enterrada pela Procuradoria-Geral da República com apoio de Bolsonaro neste ano.

O juiz-símbolo da operação, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, é sempre visto como um eventual candidato ao Executivo, mantendo relativa boa pontuação em pesquisas para a Presidência.

Ele sempre foi odiado pelo centrão e hoje é pelo Planalto, após ter aderido a Bolsonaro e auxiliado o discurso de campanha do hoje presidente.

Voltando aos militares, interessa também ao centrão a ideia de que os quase 3.000 cargos ocupados por militares da ativa, volume semelhante aos que estão nas mãos de fardados da reserva, possam ser liberados para seus próprios indicados.

O texto da PEC, caso venha mesmo a tramitar, ainda é embrionário. Por ele, militares com até dez anos de caserna têm de se afastar para então assumir cargos públicos, enquanto quem tem mais de dez anos teria de ir automaticamente à reserva.

A regra espelha o que vale para as candidaturas de militares da ativa. Segundo o artigo 14 da Constituição, que dispões sobre elegibilidade, quem tiver menos de dez anos de serviço deverá afastar-se da atividade, enquanto quem tiver mais será agregado pela autoridade superior na campanha e, se eleito, vai para a reserva.

Isso pode acontecer sem a filiação partidária, vetada ao pessoal da ativa pelo artigo 142 da Carta.

Para tramitar, a PEC precisa de 171 votos (1/3 do plenário). Para ser aprovada, precisa de 308 votos (3/5 do total) em dois turnos. Daí é enviada para o Senado, onde precisa passar pela mesma votação. Aprovada, é promulgada —não passa pelo Executivo.

*Igor Gielow/Folha

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Temor de nova crise fez Alto-Comando apoiar decisão de isentar Pazuello

Comandante Paulo Sérgio considerava que punir ex-ministro obrigaria sua renúncia.

A decisão do Exército de isentar o general Eduardo Pazuello de punição por participar de ato político com o presidente Jair Bolsonaro foi tomada em conjunto entre o comandante e o Alto-Comando, composto por 15 oficiais de quatro estrelas, topo da hierarquia.

Foi, nas palavras de um dos integrantes do colegiado, uma “escolha de Sofia” —referência ao filme de 1982 no qual uma mãe judia tinha de decidir qual filho seria mandado para a câmara de gás.

Após ser confrontado com o pedido de Jair Bolsonaro para livrar Pazuello da punição, apresentado como a Folha revelou em viagem de ambos à Amazônia na semana passada, o comandante Paulo Sérgio Nogueira tinha duas decisões à frente.

Uma seria confrontar o chefe, como o Alto-Comando havia sugerido em sua maioria, punindo o ex-ministro da Saúde. Muitos defenderam a cadeia de 30 dias ou uma suspensão ao general, enquanto outros sugeriram penas mais brandas como advertência por escrito ou verbal.

Nesse caso, disseram conhecidos de Paulo Sérgio, a renúncia do comandante seria inevitável. Ou Bolsonaro anularia seu ato ou tornaria sua presença desconfortável, levando à segunda troca de comando na Força em dois meses.

A segunda opção, o salvo-conduto ao transgressor, ao aceitar os argumento inconvincentes apresentados por ele para estar no ato com Bolsonaro no Rio no dia 23 passado, seria péssima para a instituição, mas evitaria uma nova crise com o Planalto.

Assim, quando o Alto-Comando e Paulo Sérgio se reuniram virtualmente na quarta (2), a decisão já estava tomada desde domingo (30). O fato de que o ministro da Defesa, general da reserva Walter Braga Netto, ter secundado a posição de Bolsonaro teve peso central no desfecho.

Alguns generais ponderam o efeito cascata em questão, como indicam sinais de insubordinação de tropas de polícias militares para fazer valer a visão de Bolsonaro país afora.

De todo modo, o apaziguamento da questão foi colocado como prioritário, assim como a ideia de que será necessária dupla vigilância contra quaisquer movimentos políticos envolvendo militares da ativa.

Isso não significa que, apesar do apoio a Paulo Sérgio, o veredicto tenha sido bem digerido. Na tarde desta quinta (3), diversos oficiais-generais da três Forças lamentavam o desfecho do caso, dizendo que a hierarquia do Exército havia sido desafiada e derrotada.

Na mão contrária, havia o grupo restrito de militares que orbitam o Palácio do Planalto, mais precisamente a Casa Civil do general da reserva Luiz Eduardo Ramos.

Visto amplamente como o artífice da queda do seu ex-chefe Fernando Azevedo da Defesa em abril, Ramos tem questionado internamente as críticas a Pazuello feitas pelo vice-presidente Hamilton Mourão, um general de quatro estrelas da reserva como ele.

Para eles, a desculpa apresentada pelo ex-ministro da Saúde é suficiente para colocar fim à crise. A maioria dos militares ouvidos pela reportagem, mesmo simpáticos a Bolsonaro, discorda.

Ramos tem sido criticado no serviço ativo, que o vê como uma espécie de Raspútin de Bolsonaro, em alusão ao monge místico que influenciava de forma nefasta as decisões do último czar, Nicolau 2º. Outros apontam para o fato talvez mais óbvio, de que tudo é uma escolha do presidente.

No ano passado, o presidente chegou a cogitar a ida do auxiliar, seu mais antigo amigo da caserna, para o comando do Exército. Ramos teve de negar o episódio, tamanha foi a irritação que a sugestão criou, como a Folha mostrou à época.

Com a decisão, Paulo Sérgio considera estar ganhando tempo com o chefe, segundo aliados. Mas o episódio deixará marcas internas, para não falar no risco efetivo de anarquização da hierarquia que ele implica.

Ele chegou ao comando na esteira da crise militar de abril, que viu derrubados Azevedo e toda a cúpula das três Forças, devido à vontade rejeitada de Bolsonaro de angariar apoio fardado às suas ideias contra medidas restritivas à circulação do novo coronavírus.

Dias antes de sua escolha, por antiguidade, ele havia contrariado Bolsonaro e Ramos ao defender políticas de contenção à Covid-19 numa entrevista, na mão contrária do preconizado pelo presidente.

As reações iniciais em outras Forças foi contida, assim como entre parlamentares. A ideia geral no mundo político é de, à exceção dos elementos mais oposicionistas, tentar buscar abafar a crise, tal a gravidade dos fios desencapados.

Outros observadores consideram que o estrago está feito, apesar da tentativa conciliatória de Paulo Sérgio. Notam que seu antecessor, Edson Leal Pujol, levou até o fim suas convicções que o separavam de Bolsonaro.

Um almirante, observando o caso a uma distância mediana, considera que ao fim, nesta versão tupiniquim do filme Sofia teve de entregar os dois filhos para a morte, e não apenas a menina Eva.

*Mônica Bergamo/Folha

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Alto Comando do Exército pressiona por ida de Pazuello para a reserva, e ex-ministro teme CPI da Covid

General resiste sair da ativa, e pressão prossegue após ato político com Bolsonaro; ministro da Defesa e comandante silenciam.

Integrantes do Alto Comando do Exército pressionaram o general Eduardo Pazuello para que ele tomasse a iniciativa de pedir a transferência da ativa para a reserva e ouviram do ex-ministro da Saúde que ele não tem essa intenção no momento.

A resistência, segundo relatos feitos por Pazuello, deve-se ao fato de ele ser hoje o foco principal da CPI da Covid no Senado.

Generais do Alto Comando, todos eles da mais alta patente, de quatro estrelas, tiveram conversas com Pazuello, um general de três estrelas.

As conversas foram no sentido de buscar a transferência do militar para a reserva, após a participação do ex-ministro em um ato político no domingo (23), ao lado de Jair Bolsonaro. O general fez um discurso em que exaltou o presidente.

Até o fim da tarde desta terça-feira (25), as conversas haviam sido infrutíferas. Pazuello disse a interlocutores que não pretendia pedir a transferência para a reserva.

O general teme ficar em desvantagem na relação com os senadores de oposição ou independentes da CPI da Covid. Esses congressistas são maioria no órgão e devem aprovar nova convocação de depoimento de Pazuello.

Isso não significa que a ida à reserva esteja descartada. A pressão prossegue, diante do entendimento de que a participação em um palanque político foi uma evidente transgressão disciplinar, com o pior recado possível a militares de patentes inferiores.

Um procedimento formal foi instaurado pelo Comando do Exército para apurar a conduta do ex-ministro. Pela lei, ele tem três dias úteis para apresentar uma resposta por escrito.

A punição pode ser uma advertência, repreensão, prisão ou exclusão dos quadros, de acordo com gravidade e atenuantes do caso, previstos em lei.

A decisão sobre punição é do comandante da Força, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Se ele não agir, também pode ser enquadrado como transgressor, conforme o regulamento disciplinar do Exército.

Segundo integrantes do Alto Comando, Pazuello não pode ser mandado compulsoriamente para a reserva. Esse gesto deveria partir dele, conforme esses generais.

Mesmo depois de Pazuello ter subido em um palanque político, ter tomado posse do microfone e ter feito um discurso em que exaltou o presidente, o Ministério da Defesa e o comando do Exército permaneceram em absoluto silêncio sobre a transgressão disciplinar do militar.

O gesto de Pazuello foi semelhante ao do general Walter Braga Netto, ministro da Defesa. Oito dias antes, ele também subiu em um palanque de Bolsonaro e discursou para apoiadores do presidente em Brasília.

O ato de Braga Netto é raro para quem ocupa o cargo de ministro da Defesa, a quem estão vinculadas as Forças Armadas. O ministro, em seu discurso, chegou a usar o nome das corporações ao se dirigir aos apoiadores.

Seu antecessor, general Fernando Azevedo e Silva, demitido por Bolsonaro em março, chegou a sobrevoar um ato de apoio ao presidente e contra a democracia.

A diferença é que Pazuello está na ativa, e Braga Netto e Azevedo, na reserva. O decreto de 2002 que institui o regulamento disciplinar do Exército prevê como transgressão disciplinar a manifestação política por militar da ativa.

Trata-se da transgressão de número 57: “Manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária”.

O Estatuto dos Militares, uma lei em vigor desde 1980, veda “quaisquer manifestações coletivas, tanto sobre atos de superiores quanto as de caráter reivindicatório ou político”.

No fim da manhã de domingo, Pazuello subiu sorridente ao carro de som onde estava Bolsonaro, no Rio de Janeiro. Pouco antes houve um passeio de moto com apoiadores, do Parque Olímpico ao aterro do Flamengo. O percurso teve 40 km. Ao fim, houve discurso aos apoiadores.

O gordo, como Bolsonaro se referiu a Pazuello, retirou a máscara assim que atingiu o topo do palanque. E fez um discurso curto aos apoiadores.

“Fala, galera”, introduziu o general da ativa. “Eu não ia perder esse passeio de moto de jeito nenhum. Tamo junto, hein. Tamo junto. Parabéns pra galera que está aí, prestigiando o PR [presidente]. PR é gente de bem. PR é gente de bem. Abraço, galera.”

O ato político foi imediatamente classificado como descabido por generais que integram o Alto Comando do Exército. Eles passaram a trocar impressões por telefone e a cobrar uma punição rápida ao ex-ministro da Saúde, respeitando os prazos para a defesa formal.

*Com informações da Folha

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