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Após tarifaço de Trump, aprovação de Lula tem maior crescimento dos últimos 12 meses, segundo Quaest

72% acreditam que Trump está ‘errado ao impor taxas por acreditar que há uma perseguição a Bolsonaro’

Uma nova pesquisa Genial/Quaest apontou um crescimento de 3 pontos percentuais na aprovação do governo Lula pelos brasileiros. O levantamento, realizado entre os dias 10 e 14 de julho e divulgado nesta quarta-feira (16), demonstrou a aprovação direta da população às respostas do presidente diante das tarifas anunciadas em 9 de julho por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, aos produtos brasileiros.

A pesquisa também indica a queda da desaprovação. Enquanto 43% dos entrevistados aprovam o governo atual, 53% desaprovam. No último levantamento, de maio deste ano, a aprovação era de 40% e a desaprovação de 57%. A última vez que o governo apresentou um salto de aprovação ocorreu entre maio e julho de 2024, há um ano, quando havia crescido 4 pontos percentuais.

Além da avaliação sobre o governo, os entrevistados responderam diretamente sobre as ações dos EUA. 72% acreditam que Trump está “errado ao impor taxas por acreditar que há uma perseguição a Bolsonaro no Brasil”; 63% veem como incorreta a afirmação de que a relação comercial entre Brasil e Estados Unidos é “injusta”; e 79% afirmam que as altas tarifas vão prejudicar a vida dos brasileiros.

Além disso, 44% responderam que “Lula e o PT” estão fazendo o que é mais certo nesse embate. 29% afirmaram que o posicionamento correto seria o de Bolsonaro e seus aliados, enquanto 15% responderam “nenhum dos dois”.

Perfil dos entrevistados
A mudança foi puxada, especialmente, pelo eleitorado feminino. Neste grupo, a desaprovação passou de 54% para 49%, enquanto a aprovação subiu de 42% para 46%. Entre os homens, a aprovação permaneceu estável, em 39%, enquanto a desaprovação caiu um ponto, passando de 59% para 58%.

Também foi perceptível a melhora na avaliação do governo para os eleitores com mais escolaridade. Enquanto os entrevistados com ensino superior completo demonstraram um salto de 12% na aprovação entre maio e julho deste ano, passando de 33% para 45%, e diminuição de 64% para 53% na desaprovação, o grupo com ensino médio completo diminuiu a aprovação de 37% para 35%.

Entre as pessoas com escolaridade até o ensino fundamental, a aprovação segue maior do que a desaprovação desde o início do governo, se aproximando de um empate técnico em maio deste ano. Na pesquisa atual, porém, a vantagem voltou a aumentar, com 51% de aprovação e 42% de desaprovação.

No recorte por religião, o grupo católico apresentou uma inversão recente: enquanto na última pesquisa a aprovação (45%) era menor do que o grupo que desaprova (53%), desta vez, a aprovação chegou a 51% e a desaprovação caiu para 45%. Entre os evangélicos, a desaprovação cresceu, passando de 66% para 69%. A aprovação, que era de 30%, foi para 28%.

*BdF


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Aprovação de Lula cresce oito pontos entre eleitores de Bolsonaro

Em dois meses, aprovação de Lula subiu de 14% para 22% entre aqueles que votaram em Bolsonaro no segundo turno de 2022.

A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retornou a 56% na terceira rodada da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (21), após uma queda para 51% na medição realizada em abril. Essa recuperação, que coloca a aprovação de Lula no mesmo patamar de fevereiro, quando foi feita a primeira pesquisa, é atribuída à melhora da percepção sobre a economia, diz o 247.

A percepção acerca do desempenho do presidente melhorou mais ainda entre aqueles que votaram em Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição presidencial de 2022. Em abril de 2023, apenas 14% dos eleitores de Bolsonaro aprovavam o governo Lula. Dois meses depois, em junho, a aprovação subiu oito pontos e se encontra no patamar de 22%.

graficoA pesquisa Genial/Quaest foi realizada entre os dias 15 e 18 de junho, com a participação de 2.029 eleitores com idade superior a 16 anos, em entrevistas presenciais. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

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Opinião

Aprovação de Lula depende da economia, não de Maduro, gravatas e gafes

Aprovações de presidentes da República estão diretamente relacionadas à sensação de bem-estar do grosso da população. Se a economia cresce, o desemprego cai, o poder de compra aumenta, a inflação fica controlada e a fome desaba, a popularidade do mandatário dispara. Diante do pragmatismo do eleitorado de um país em longa crise, questões ideológicas ficam em segundo plano.

Lula foi reeleito em 2006 mesmo com o escândalo do mensalão porque a economia crescia. Com a melhora na qualidade de vida, terminou seu segundo mandato com 87% de aprovação, segundo o Ibope. Ou seja, quase nove entre cada dez brasileiros davam like no petista.

A estabilidade na aprovação de Lula entre as pesquisas Datafolha divulgadas no final de março e neste sábado (de 38% para 37%, de ótimo e bom, e de 29% para 27%, de ruim e péssimo) mostra que a população segue com expectativa de melhora na economia. Se a percepção fosse de piora, os números já estariam deteriorando.

Pode ter colaborado para isso o aumento no Bolsa Família (com o acréscimo do valor pago a quem tem crianças pequenas), a redução no valor dos combustíveis e do gás de cozinha (sentida, principalmente, antes do aumento do ICMS), a antecipação do 13º salário a aposentados e pensionistas e até os descontos nos preços dos automóveis.

Claro que 2023 não é 2003, nem 2007, muito menos 2010. A diferença entre Lula e Bolsonaro foi de pouco mais de 2 milhões de votos, o país está mais polarizado hoje do que antes e o ruído provocado pela desinformação e o golpismo são ensurdecedores.

Mas a maioria dos eleitores de Bolsonaro não está em guerra contra o petista, ao contrário do que acontece com o naco de extrema direita. Eles nem têm tempo para isso, porque precisam trabalhar.

Se ao final deste ano, a vida estiver melhor, isso se traduzirá em alta de aprovação para Lula. Mesmo que ele receba a visita de Nicolás Maduro dez vezes ou compre 20 gravatas chiques. Para resultados mais palpáveis, os juros precisam cair e empregos serem gerados.

*Leonardo Sakamoto/Uol

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