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Brincando de sentir dor, Lula é vacinado por Alckmin e diz que se imunizar é gesto de responsabilidade

Presidente recebeu dose bivalente contra Covid; campanha nacional começa com meta de mudar cenário de queda nas coberturas vacinais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi vacinado, nesta segunda-feira (27), pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. Ele recebeu a dose bivalente contra Covid, informa a Folha.

O ato ocorreu durante o lançamento da campanha nacional de vacinação do Ministério da Saúde.

Em seu discurso, Lula pediu que as pessoas não acreditassem em negacionismos e defendeu que se imunizar é gesto de responsabilidade.

“Não querer tomar vacina é direito de qualquer um, mas tomar vacina é gesto de responsabilidade, muita garantia que você vai passar para sua família”, disse, após ser imunizado, no centro de saúde do Guará, no Distrito Federal.

“Na hora que vocês verem um aviso, verem na televisão, que está dando vacina no bairro de vocês, na vila de vocês, pelo amor de Deus, não sejam irresponsáveis. Se tiver vacina, vai lá tomar vacina. A vacina é uma garantia de vida. Por isso, hoje tomei a quinta vacina, se tiver a sexta vou tomar a sexta, se tiver a sétima vou tomar”, completou.

Lula participou de ato de lançamento da campanha nacional pela vacinação, realizado em um centro de saúde do Guará, unidade federativa do Distrito Federal a 20 minutos de Brasília.

O mandatário estava acompanhado, além do vice-presidente, da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, da ministra da Saúde, Nísia Trindade, e do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo.

Também participou a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), que acabou vaiada pelo público presente.

A Folha antecipou na semana passada que o presidente havia decidido se vacinar com o objetivo de mostrar a volta à normalidade e confiança na imunização, uma das principais bandeiras da campanha à presidência do então candidato do PT.

O gesto do novo mandatário acontece após anos da defesa de práticas negacionistas pela parte do seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente chegou a afirmar que quem se imunizasse iria “virar jacaré”.

Em 2008, em seu segundo mandato presidencial, Lula também participou do início de uma campanha de vacinação, mas contra a gripe. À época, o petista recebeu a dose uma enfermeira, mas o petista também pousou ao lado de José Serra (PSDB), então governador de São Paulo, que simulou aplicar uma injeção nele.

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Brasil começa a aplicar nova geração da vacina de Covid em fevereiro

Campanha busca atualizar esquemas vacinais incompletos e aplicar doses bivalentes em grupos prioritários. Vacinação começa em 27/2.

O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (26/1), que a campanha de vacinação contra a Covid-19 de 2023 terá início em 27 de fevereiro. A data foi divulgada em reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT).

A primeira etapa da campanha terá dois objetivos principais: intensificação das coberturas vacinais contra a Covid para o público geral, e aplicação da vacina bivalente, que tem proteção contra as cepas mais recentes do coronavírus, em grupos prioritários. A meta é vacinar 90% do público-alvo.

Grupos prioritários da primeira etapa de vacinação bivalente:

  • Fase 1: população com 70 anos ou mais; imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
  • Fase 2: população com idade de 60 a 69 anos;
  • Fase 3: gestantes e puérperas; e
  • Fase 4: profissionais da Saúde.

Para os demais grupos, formados por toda a população acima dos 12 anos de idade, o objetivo da campanha será imunizar, com vacinas comuns, as pessoas que estão com doses atrasadas. A recomendação é a seguinte:

Vacinados com nenhuma dose:

  • D1 + D2 + reforço com monovalente

Vacinados com D1:

  • D2 + reforço com monovalente

Vacinados com D1 + D2:

  • Reforço com monovalente

Maiores de 40 anos e imunocomprometidos vacinados com D1 + D2 + reforço:

Reforço com monovalente.

A campanha terá foco publicitário para “aumentar a confiança das pessoas nas vacinas”, informou Éder Gatti, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreviníveis do Ministério da Saúde.

Vacinação infantil

Durante a reunião, Gatti também reforçou que, em fevereiro, o estoque das vacinas de Covid-19 para crianças estará totalmente regularizado. O país enfrentou desabastecimento de vacinas no início deste ano, o que motivou a suspensão da vacinação em diversos estados e municípios.

De acordo com o diretor, o país receberá 8,5 milhões de dose da Pfizer Baby (6 meses a 4 anos de idade), e 9,2 milhões da Pfizer Pediátrica (5 a 11 anos de idade). Além disso, 2,6 milhões de doses da Coronavac devem ser entregues pelo Instituto Butantan (para crianças a partir dos 3 anos).

*Com Metrópoles

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