Comida escasseia; diesel e gasolina estão em falta. A cidade de La Paz, na Bolívia, sofre também com escassez de frango, ovos e etc.
Com os protestos, caminhões e veículos que trazem alimentos, especialmente da região leste do país, estão bloqueados. O acesso à única central que distribui combustível a La Paz também está fechado pelos manifestantes, provocando uma escassez crescente que começou a afetar o transporte de veículos na cidade.
Outras cidades do país também sofrem com a falta de alimentos por conta dos bloqueios. Em Cochabamba (centro), o principal mercado da cidade sofre com escassez de verduras, legumes e carnes.
Oruro, ao sul da capital, também registra falta de carne bovina. Em Potosí, no centro-sul do país, o preço de alguns alimentos, como a batata, já sofre alterações.
Os golpistas estabeleceram uma “ponte aérea” para La Paz tentando atenuar o bloqueio de suprimentos. Eles afirmam também que as autoridades esperam fazer o mesmo com outras grandes cidades bolivianas que foram isoladas de suprimentos.
Mas a pressão contra os golpistas se mantém e ganham mais adesão inclusive de parte de militares mais novos.
Seis sindicatos de cultivadores de coca de Chapare, reduto de Morales, exigiram na noite de sábado “a renúncia da autoproclamada presidente de facto Jeanine Áñez Chávez em um prazo de 48 horas”
Uma associação de moradores de El Alto aprovou também “um cerco à cidade de La Paz” a partir de segunda para forçar “a renúncia imediata” de Áñez, qualificando sua nomeação como ilegal.
Militares encarregados de reprimir começam a aderir a manifestantes na Bolívia. https://t.co/AQSO3BGQ3N
— Toni Bulhoes (@ToniBulhoes) November 17, 2019
https://twitter.com/RalitoDigital_/status/1196131633759428609?s=20
*Da redação