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Áudio: Bolsonaro confessa estar “ameaçado de cadeia” e prevê mesmo fim da ditadora presa na Bolívia

Áudio de conversa de Bolsonaro com pastores, obtido pelo portal Metrópoles, comprova que o presidente, de fato, teme ser preso quando deixar o governo.

Os relatos que dão conta do medo de Jair Bolsonaro (PL) de ser preso quando deixar a presidência foram comprovados por um áudio do presidente obtido pela jornalista Flávia Said, do portal Metrópoles.

Em conversa com pastores evangélicos nesta quinta-feira (4), em São Paulo, Bolsonaro disse que está “ameaçado de cadeia” e ainda prevê que pode ter o mesmo destino de Jeanine Añez, ditadora da Bolívia que assumiu o poder após encampar um golpe contra o ex-presidente Evo Morales em 2019. Em 2022, ela foi condenada a 10 anos de prisão.

“É muito mais fácil estar do outro lado, e não estar sendo ameaçado de cadeia quando deixar o governo. E qual é a acusação? Qual é o crime? O mesmo que foi acusada de cometer uma senhora de nome Jeanine Añez, ex-presidente da Bolívia. Condenada a 10 anos. Qual acusação? Atos antidemocráticos. Alguém lembrou de um inquérito no Brasil com esse nome?”, disparou o titular do Palácio do Planalto.

“Tem pessoas que o tempo todo ficam falando: ‘Olha o teu futuro, você tem que fazer isso’, ‘Eu não quero esse nome para o STJ, tem que ser aquele outro, porque é lista tríplice, ou lista quádrupla’. Para o Supremo, a pressão que eu sofri”, disse ainda.

Na mesma conversa, Bolsonaro voltou a atacar o sistema eleitoral, mais uma vez deixando exposto seu medo de sair derrotado no pleito de outubro, ao afirmar que quer “impor” transparência “via Forças Armadas”.

Ouça:

Áudio de conversa de Bolsonaro com pastores, obtido pelo portal Metrópoles, comprova que o presidente, de fato, teme ser preso quando deixar o governo.

Os relatos que dão conta do medo de Jair Bolsonaro (PL) de ser preso quando deixar a presidência foram comprovados por um áudio do presidente obtido pela jornalista Flávia Said, do portal Metrópoles.

Em conversa com pastores evangélicos nesta quinta-feira (4), em São Paulo, Bolsonaro disse que está “ameaçado de cadeia” e ainda prevê que pode ter o mesmo destino de Jeanine Añez, ditadora da Bolívia que assumiu o poder após encampar um golpe contra o ex-presidente Evo Morales em 2019. Em 2022, ela foi condenada a 10 anos de prisão.

“É muito mais fácil estar do outro lado, e não estar sendo ameaçado de cadeia quando deixar o governo. E qual é a acusação? Qual é o crime? O mesmo que foi acusada de cometer uma senhora de nome Jeanine Añez, ex-presidente da Bolívia. Condenada a 10 anos. Qual acusação? Atos antidemocráticos. Alguém lembrou de um inquérito no Brasil com esse nome?”, disparou o titular do Palácio do Planalto.

“Tem pessoas que o tempo todo ficam falando: ‘Olha o teu futuro, você tem que fazer isso’, ‘Eu não quero esse nome para o STJ, tem que ser aquele outro, porque é lista tríplice, ou lista quádrupla’. Para o Supremo, a pressão que eu sofri”, disse ainda.

Na mesma conversa, Bolsonaro voltou a atacar o sistema eleitoral, mais uma vez deixando exposto seu medo de sair derrotado no pleito de outubro, ao afirmar que quer “impor” transparência “via Forças Armadas”.

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Bolsonaro insinua encontro com Áñez; ela nega

Em discurso a pastores, presidente externa medo de ser preso como a boliviana, diz o GGN.

O temor de Jair Bolsonaro (PL) de ir parar na prisão tem refletido até em seus discursos. Em algumas declarações, o mandatário tem se comparado com a ex-presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, presa por acusação de golpe contra seu antecessor, o ex-presidente Evo Morales, em 2019. Além disso, durante uma fala no último sábado (18), o brasileiro afirmou que já teve um encontro cara a cara com a mulher.

A fala de Bolsonaro joga luz sobre as suspeitas da cumplicidade brasileira com o golpe boliviano. Há cerca de um ano, o líder do Executivo trouxe à tona o possível encontro, que foi negado pela defesa de Áñez. Na época, os auxiliares do brasileiro retiraram a frase sobre o encontro das redes sociais, “talvez para protegê-lo de um escândalo”, destacou o jornalista Dario Pignotti, em reportagem no portal Página 12.

Logo, a boliviana negou a tal reunião. “A ex-presidente pediu que a defesa expresse enfaticamente que ela nunca teve uma reunião com o senhor Jair Bolsonaro”, disse a doutora Norka Cuéllar.

Quem está mentindo? Já que segundo Bolsonaro, ele esteve com a mulher, que nega a proximidade com o brasileiro.

“Alguém já ouviu falar de Jeanine Áñez? Quem é essa mulher? Ela tem aproximadamente 50 anos, loira, estive com ela uma vez na vida, tive uma boa impressão de ela, uma pessoa legal, num primeiro contato ela tirou quase dez”, disse durante discurso em Cerimônia de Unção Apostólica, em Manaus (AM).

A comparação reflete o medo

O mandatário ainda se comparou a boliviana. Para ele, os ministros da Suprema Corte demonstram que podem fazer o mesmo com ele. “A turma dela perdeu, voltou a turma do Evo Morales. O que aconteceu um ano atrás? Ela foi presa preventivamente. E agora foi confirmado dez anos de cadeia para ela. Qual a acusação? Atos antidemocráticos. Alguém faz alguma correlação com Alexandre de Moraes e os inquéritos por atos antidemocráticos? Ou seja, é uma ameaça para mim quando deixar o governo?”, questionou, em entrevista a jornalistas na saída de um restaurante em Orlando, nos Estados Unidos, onde participou de uma de suas motociatas no último dia 11.

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Elon Musk: “Vamos dar golpe em quem quisermos! Lide com isso”

Musk,em 20/07/2020, no twitter, sobre o seu ‘direito’ de se apropriar do lítio boliviano para uso nas baterias dos veículos Esla.

O golpe na Bolívia, todos sabem, teve apoio irrestrito de Bolsonaro. Mas nisso, há mais coisa, Bolsonaro, dia desses, citou Jeanine Añez, mas não foi uma citação qualquer, ele estava fazendo um paralelo sobre a prisão dela com a possibilidade de ele ser preso, lógico, tratando a moça, uma golpista sanguinária, escancarando o medo incontrolável que Bolsonaro tem de ir para a cadeia junto com os filhos assim que terminar o mandato.

Já o bilionário, que é considerado inescrupuloso até pelos piores abutres do mercado, não satisfeito em apoiar o golpe na Bolívia, soltou essa frase no twitter para dizer ao mundo que o seu dinheiro compra tudo e todos e que sua ambição não tem limites.

Pois bem, foi esse sujeito que promoveu o encontro de submissão de Bolsonaro, com direito a plateia de Toffoli e cia., que aplaudia cada patetice sabuja com um sujeito dessa estirpe.

Bolsonaro ofereceu a ele não só a Amazônia, como a base de Alcântara. Colocou uma medalha no pescoço do sujeito, esperando que ele colocasse em Bolsonaro uma coleira.

Isso mostra bem o nível de gente que hoje representa o capitalismo que não se satisfaz nem com todo o dinheiro do plante e que não o menor compromisso com escrúpulos e, publicamente, orgulha-se de não ter.

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Fascismo: Repressão violenta contra manifestantes em refinaria na Bolívia deixa ao menos um morto

Sob ordens da presidente autoproclamada Jeanine Áñez, policiais e militares chegaram ao local, lançaram bombas e dispararam contra manifestantes.

Manifestantes que se encontravam ao redor da refinaria Senkata, em El Alto, cidade da região metropolitana de La Paz, foram reprimidos nesta terça-feira (19/11) com violência por militares e policiais, que agiam sob ordens do governo autoproclamado de Jeanine Áñez. O bloqueio impedia a saída de combustíveis em direção à capital boliviana. Pelo menos uma pessoa morreu e outras sete ficaram feridas, mas os números podem ser maiores.

De acordo com o jornal La Razón, o morto é um manifestante de 31 anos que teria falecido após ser atingido no peito por uma bala.

Segundo um dos manifestantes, um contingente da polícia, junto com helicópteros militares, chegou ao local e lançou bombas de gás lacrimogêneo, além de disparar tiros nos que estavam na frente da planta.

O bloqueio acontecia desde o momento em que o golpe contra o então presidente Evo Morales se consumou, na semana passada. Os manifestantes no local pedem a renúncia de Áñez e a liberdade dos detidos durante a onda de protestos.

Segundo La Razón, caminhões com combustível conseguiram deixar o local, e parte do bloqueio foi retomada.

Pouco antes da operação, o ministro de Hidrocarbonetos, Víctor Zamora, disse que havia instruções da presidente para a ação. “Temos a instrução de nossa presidenta de trabalhar todo o dia para conseguir este reabastecimento. Estaremos prontos para distribuir e normalizar todo o abastecimento de líquidos aos postos da cidade baixa [La Paz] no momento em que nos deem uma via de acesso”, afirmou.

Falta de combustível

Os bloqueios impedem a chegada de gasolina e diesel à capital e levaram o país a importar combustível de Peru e Chile. Com isso, há desabastecimento em toda a cidade.

Além disso, a falta de combustível provoca outros efeitos. De acordo com La Razón, a coleta de lixo foi praticamente paralisada, já que os caminhões recolhedores não podem ser abastecidos, e o governo da cidade pediu que os moradores evitem tirar o lixo para fora de casa. A prefeitura tenta montar uma operação de emergência para recolher as cerca de 46 toneladas que estão nas ruas.

(*) Com teleSUR

*Ópera Mundi

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Cena forte: filmando com seu celular o massacre do golpe, boliviano registra sua própria morte

Uma cena chocante gravada neste domingo (17) na cidade de Achocalla, na Bolívia, mostra um jovem sendo atingido por um tiro do Exército enquanto filmava a repressão das Forças Armadas contra uma comunidade indígena que protestava contra o golpe de Estado que derrubou presidente Evo Morales.

“Olhem, estão usando balas, estão usando munição”, diz um jovem que encontra o dono do celular caído no chão ainda com uma transmissão ao vivo ligada.

As cidades de Achocalla e El Alto, localizadas no departamento de La Paz, tem sido palco de forte repressão das Forças Armadas após a consumação do golpe de Estado. Estas cidades são formadas por grandes comunidades indígenas que se rebelaram com a queda de Evo e com o desrespeito dos golpistas com a bandeira Whipala, símbolo dos povos originários.

No vídeo, é possível ver algumas Whipalas no chão em meio ao ataque dos militares promovido pela autoproclamada presidenta Jeanine Añez. Segundo a Defensoria Pública, são 23 mortos entre 30 de outubro e 16 de novembro, sendo 20 desde 11 de novembro, um dia após a renúncia forçada de Evo Morales.

Assista ao vídeo:

https://twitter.com/DenisRogatyuk/status/1196221895223459840?s=20

 

*Com informações da Forum

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Vídeo: Povo boliviano pró Morales impede abastecimento de La Paz com bloqueios nas estradas

Comida escasseia; diesel e gasolina estão em falta. A cidade de La Paz, na Bolívia, sofre também com escassez de frango, ovos e etc.

Com os protestos, caminhões e veículos que trazem alimentos, especialmente da região leste do país, estão bloqueados. O acesso à única central que distribui combustível a La Paz também está fechado pelos manifestantes, provocando uma escassez crescente que começou a afetar o transporte de veículos na cidade.

Outras cidades do país também sofrem com a falta de alimentos por conta dos bloqueios. Em Cochabamba (centro), o principal mercado da cidade sofre com escassez de verduras, legumes e carnes.

Oruro, ao sul da capital, também registra falta de carne bovina. Em Potosí, no centro-sul do país, o preço de alguns alimentos, como a batata, já sofre alterações.

Os golpistas estabeleceram uma “ponte aérea” para La Paz tentando atenuar o bloqueio de suprimentos. Eles afirmam também que as autoridades esperam fazer o mesmo com outras grandes cidades bolivianas que foram isoladas de suprimentos.

Mas a pressão contra os golpistas se mantém e ganham mais adesão inclusive de parte de militares mais novos.

Seis sindicatos de cultivadores de coca de Chapare, reduto de Morales, exigiram na noite de sábado “a renúncia da autoproclamada presidente de facto Jeanine Áñez Chávez em um prazo de 48 horas”

Uma associação de moradores de El Alto aprovou também “um cerco à cidade de La Paz” a partir de segunda para forçar “a renúncia imediata” de Áñez, qualificando sua nomeação como ilegal.

https://twitter.com/RalitoDigital_/status/1196131633759428609?s=20

 

*Da redação

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Bolívia – Urgente: Denúncias de 23 mortos após golpe de Estado

Na TeleSur, Teresa Zubieta, confirmou que ’23 pessoas em todo o país morreram em meio a um contexto de golpe de Estado’, especificamente ‘quatro em La Paz (todos por disparo de bala), cinco em Sacaba (região de Cochabamba)” e os outros no resto do país.

Desde a renúncia de Evo Morales em consequência do golpe de Estado na Bolívia, são reportados 23 mortos. As informações são da TeleSur, que está presente no país.

Na emissora, a delegada defensora do Departamento de La Paz, Teresa Zubieta, rejeitou a ‘violação dos Direitos Humanos, sobretudo de nossa gente humilde e simples.

Nesta entrevista, a delegada confirmou que ’23 pessoas em todo o país morreram em meio a um contexto de golpe de Estado’, especificamente ‘quatro em La Paz (todos por disparo de bala), cinco em Sacaba (região de Cochabamba)” e os outros no resto do país.

A funcionária boliviana expressou sua grande preocupação pela situação que vive atualmente o país ‘diante da barbárie, diante da violação dos Direitos Humanos’ e, sobretudo, pela situação dos pobres.

Zubieta disse que ‘mataram nossos irmãos como se fossem animais’, e considerou que esta situação representa ‘um retrocesso de mais de 30 anos no que diz respeito à pessoa humana e aos Direitos Humanos’.

Neste sentido, Zubieta disse que o Parlamento tenta entabular uma aproximação com o governo de fato para encontrar uma saída institucional para a situação atual do país.

Por outro lado, ela enfatiza as denúncias recebidas sobre a ação de grupos paramilitares, que estariam ‘reprimindo e amedrontando pessoas que estavam simplesmente caminhando para sua casa do trabalho’.

Após o golpe de estado contra o legítimo presidente Evo Morales, o povo boliviano continua mobilizado exigindo respeito pela democracia, bem como a renúncia da senadora Jeanine Áñez, autoproclamada presidente interina do país.

 

 

*Com informações do GGN

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A autodeclarada assassina boliviana já matou quatro jovens

As cenas de repressão contra o povo, promovidas pelas Forças Armadas bolivianas, pagas pelo próprio povo, é uma atitude que causa repulsa e frisa a corrupção do alto comando.

Fala-se que os Estados Unidos patrocinam a carnificina que seguiu, depois do golpe arquitetado por Camacho, um falso cristão, assim como a própria Jeanine Áñez, a não ser que tenha na bíblia dessa gente, e não se saiba, algum capítulo em que Cristo aplaude os soldados romanos que massacraram seu povo ou a ele próprio.

Sim, porque o que não falta na Bolívia, assim como no Brasil, é essa gente que cheira à religião, mas acredita no deus mercado que está aplaudindo neste momento o massacre de quatro jovens pobres, massacre ordenado por uma golpista que teve, de imediato, apoio do governo Bolsonaro, assim como o reconhecimento de uma falsa presidente.

Enoja ver como os interesses financeiros da elite latino-americano, em parceria com Trump, trabalha nas sombras como se, em pleno século XXI, diante de uma revolução digital em que a informação corre o mundo em tempo real pelas redes sociais, ainda se vivesse na década de 1960, nas ditaduras que faziam o sangue das pessoas pobres jorrar para saciar a sede que a ganância produz nessa oligarquia medieval.

Trata-se de uma falsa ideologia que não é outra coisa, senão a pilhagem de um grupo reduzido de vigaristas que usa todo o expediente, do religioso ao moral, para emplacar uma agenda ultraconservadora que faz com que toda uma população se sacrifique para entregar sua mão de obra e as riquezas do país para um número ínfimo de pilantras que formam a milícia da ganância doentia, psicopata que não enxerga nada além de sua própria ambição.

Espera-se que o mundo veja essas cenas, repudie e promova uma pressão sobre os governos para que os golpistas da Bolívia sofram as consequências desses assassinatos, com boicote financeiro e comercial e a condenação por crime contra a humanidade.

Colocaram um bandida no poder que, em poucos dias, mostrou como tem sede de sangue do povo boliviano.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Camacho, o miliciano que comandou o golpe na Bolívia, confessa que Bolsonaro sabia de cada um dos seus passos

Basta digitar no google a palavra “milícia” para, imediatamente, aparecer o nome de Bolsonaro, como se fosse um nome originalmente composto. E esse sujeito é o presidente do Brasil. Pior, para chegar ao poder, teve uma ajuda significativa das Forças Armadas, da grande mídia, dos milionários, do judiciário e do Ministério Público. Tudo misericordiosamente confessado. O que mostra que a escória de apoio ao capitão é pior do que o próprio.

As declarações de Luis Fernando Camacho, na Istoé, o golpista boliviano que comandou a insurreição das milícias contra Evo Morales, dão conta de forma generalizada que Bolsonaro foi praticamente o maestro de um golpe em que Camacho foi o spalla.

Alguma surpresa? Não. Bolsonaro sempre postulou comandar o império das milícias no Brasil e na América Latina, tanto que reconheceu o autodeclarado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, que tem relações com traficantes de toda ordem e milicianos da região, assim como foi o primeiro a reconhecer o golpe em Evo Morales como democrático e também a autodeclarada presidente da Bolívia, Jeanine Áñez.

Parece que a palavra milícia é um código de guerra para Bolsonaro. Aliás, a mídia não cobra punição aos milicianos que invadiram a embaixada da Venezuela no Brasil.

O que se tem de concreto com a declaração de Camacho é que Bolsonaro e seus filhos, que sempre mantiveram relação estreita com a milícia carioca, abriram uma picada na Bolívia, assim como tentam fazer o mesmo na Venezuela, numa interfecundação das milícias latino-americanas unificadas em busca do poder nesses países.

Isso, sem falar que o caso Marielle e a milícia que a assassinou, para Bolsonaro, estão cada vez mais próximos dele e de seus filhos, por uma corrente de fatos que ganham novos elos a cada momento.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

 

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Vídeos: Mega deslocamento da população boliviana exigindo a volta de Evo Morales

Não há o que um povo unido não possa mudar.

Parlamentares exigem respeito à linha sucessória e centrais sindicais ameaçam greve geral pela volta do presidente

Protesto, que em 2008 evitou o golpe de estado contra o presidente, reclama novamente a volta de Evo Morales. De acordo com as informações recebidas desde a Bolívia, os manifestantes partiram de Alto e já assumiram o controle de alguns postos policiais da zona.

De acordo com as fontes ouvidas pela Carta Maior os manifestantes já estão às porta de La Paz e são iminentes os confrontos com as forças de segurança que respaldam a autodeclarada presidenta Jeanine Áñez.

Os rumores no país são que a polícia da capital boliviana já está negociando para evitar enfrentamentos armados. Os manifestantes esperam nas próximas horas o retorno de presidente eleito, Evo Morales, a seu cargo.

Informações confirmadas pela Carta Maior até o momento

1. – A primeira vice presidenta do Congresso Boliviano (militante do partido Movimento al Socialismo – MAS). Declara que sua renúncia à mesa diretora não foi aceita, pelo que ela segue na linha sucessória presidencial.

2. – Vice presidenta da câmara de deputados, Susana Riveros, não renunciou a seu cargo, e mantém as sessões do congresso junto com a bancada do MAS.

3. – As principais centrais operárias convocaram os trabalhadores a desmontar o Golpe de Estado, caso contrário o país enfrentará uma greve geral.

4. – As principais centrais sindicais camponesas bloquearam as estradas do país para pressionar a direita a desmontar o golpe.

https://twitter.com/jummasky/status/1195085898356023296?s=20

 

 

*Com informações da Carta Maior