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Cotidiano

Tapas e humilhações: polícia investiga tortura contra casal negro no Carrefour BA

Casal negro foi torturado em mercado da Rede Carrefour, em Salvador (BA), após suposto furto de pacotes de leite em .

A Polícia Civil da Bahia (PCBA) abriu inquérito para investigar as cenas de tortura contra um casal negro que supostamente furtou pacotes de leite em pó de um supermercado da rede Carrefour, em Salvador, na Bahia.

Imagens que viralizaram nas redes sociais no sábado (6/5) mostram o casal, identificado como Jeremias e Jamile, levando tapas no rosto e sofrendo xingamentos de funcionários da loja, que filmam a ação.

O homem agredido aparece sentado no chão. A mulher está em pé e segura uma mochila com pacotes de leite em pó. Ela também leva tapas no rosto. O funcionário que grava as imagens xinga Jeremias. Ele o intimida, bate em seu rosto e pergunta o nome de seus familiares.

Jamile e Jeremias teriam furtado o produto para alimentar a filha. O caso ocorreu no supermercardo Big Bompreço, ao lado do Shopping Salvador Norte. O mercado é da rede Carrefour.

O casal ainda não procurou a polícia para denunciar o caso. De acordo com a Polícia Civil, não houve registro oficial na 12ª Delegacia Territorial de Itapuã, mas a corporação iniciou as investigaçõesa partir dos vídeos divulgados na internet.

Após a repercussão do caso, a rede Carrefour informou que determinou a “imediata denúncia de agressão e lesão corporal às autoridades”. O grupo também disse que desligou toda a equipe de prevenção da loja e a liderança da unidade, e que rescindiu o contrato com a empresa responsável pela segurança da área externa da loja.

“Inadimíssivel”
Na nota divulgada nesse sábado, o Carrefour avaliou como “inadimissível e lamentável que qualquer pessoa seja tratada dessa maneira”.

“É um crime, com o qual a rede não compactua, e garante que empenhará todos os esforços para que seja esclarecido e devidamente punido”, divulgou o estabelecimento.

Nas redes sociais, a empresa também divulgou um vídeo em que Claudionor Alves, diretor de prevenção da marca, afirma que a rede está buscando o contato das duas vítimas para “pedir desculpas pessoalmente e oferecer suporte psicológico e de saúde”. Veja:

 

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Governo Bolsonaro censurou notícias sobre assassinato de João Alberto no Carrefour

Funcionários da estatal receberam ordem por escrito.

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) ordenou que a Agência Brasil ignorasse o assassinato de Beto Freitas em suas redes sociais.

A ordem foi dada por escrito a funcionários da Agência Brasil em 20 de novembro, dia seguinte à morte de João Alberto no Carrefour de Porto Alegre e Dia da Consciência Negra.

A agência de notícias da estatal tem produção intensa nas redes sociais.

No dia do veto às publicações sobre o assassinato de Freitas, por exemplo, o Twitter do veículo teve uma publicação por hora — quatro sobre futebol, e uma sobre uma agenda positiva do Itamaraty .

Beto Freitas, homem negro de 40 anos, foi brutalmente assassinado em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre. Foi espancado e asfixiado até a morte.

Após o assassinato, Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão apressaram-se em declarar que não há racismo no Brasil.

 

*Guilherme Amado/Época

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Vídeo: Manifestantes ateiam fogo no Carrefour da Pamplona, em São Paulo

Atos de protesto contra o assassinato de João Alberto Silveira Freitas ocorrem em várias cidades do País neste Dia de Zumbi e da Consciência Negra. Numa unidade do Carrefour em São Paulo, manifestantes puseram fogo e destruíram itens à venda.

Manifestantes em São Paulo protestam contra o racismo e a empresa Carrefour, que foi novamente envolvida em um caso de racismo, após dois seguranças da empresa, em Porto Alegre, assassinarem um homem negro na noite de quinta-feira, 19.

O ato em São Paulo iniciou no Masp, na Avenida Paulista, no centro da cidade, e foi até o Carrefour da Pamplona, onde os manifestantes, revoltados com os casos de racismo, atearam fogo no supermercado.

 

*Com informações do 247

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Política

Vídeo: O assassinato que aconteceu no Carrefour é fruto de um governo racista

Os que apoiaram a eleição de Bolsonaro estão com as mãos sujas de sangue com a morte de um negro espancado por seguranças do Carrefour em Porto Alegre. As instituições no Brasil carregam uma herança civilizatória que, por sua vez, está entranhada de um racismo estrutural muito difícil de ser combatido. É uma praga herdada por quase quatro séculos de escravidão que hoje se reflete em preconceito e racismo, intensificado com a eleição de Bolsonaro.

Assista:

*Da redação

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Vídeo: Homem negro é espancado até a morte por seguranças no Carrefour em Porto Alegre

Caso aconteceu na noite de quinta-feira (19), em uma unidade do Carrefour na capital gaúcha; nas redes sociais, grupos articulam protesto nesta sexta, quando é celebrado o Dia da Consciência Negra.

João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi brutalmente espancado até a morte por dois seguranças na saída de um supermercado da rede Carrefour, no bairro Passo D’Areia, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O caso ocorreu na noite desta quinta-feira (19).

Vídeos que circulam em redes sociais mostram ele sendo agarrado pelas costas por um segurança e agredido por outro com diversos socos na cabeça. João Alberto era negro. Os agressores são brancos.

Os seguranças estão presos e vão responder por homicídio por asfixia por dolo eventual. Um deles é policial militar temporário e estava fora do horário de serviço.

A agressão teria ocorrido após Beto, como era conhecido, ter ameaçado uma funcionária enquanto passava as compras pelo caixa. No momento da morte, a mulher dele ainda estava dentro da unidade terminando de pagar as compras.

Uma ambulância do Samu foi chamada ao local e os paramédicos tentaram reanimá-lo, mas o homem não resistiu.

A morte gerou revolta. Nas redes sociais, grupos articulam um protesto para ainda esta sexta-feira, quando é celebrado o Dia da Consciência Negra.

 

*Com informações de O Globo

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