Isso aqui é um enredo pronto para quem pretende escancarar o motivo do golpe contra Dilma, a prisão de Lula e a vitória e manutenção de Bolsonaro no poder.
Obs: capital improdutivo isento de imposto de renda.
Lucros e dividendos distribuídos a pessoas físicas não são taxados no Brasil.
O Bolsa Família custa R$ 30 bilhões e atende 50 milhões de pessoas.
A complementação da União ao Fundeb é de R$ 15 bilhões e chega às escolas de regiões mais pobres.
Orçamento de todo ministério da ciência e tecnologia é de R$ 11,7 bilhões.
Atualmente, a fatia da população de menor renda paga 26,7% do que ganha em impostos sobre o consumo, enquanto os mais ricos apenas 10,1%.
Quer outra aberração?
Altos funcionários públicos, especialmente do judiciário, recebem inúmeros penduricalhos (auxílios, bolsas e afins ), como isso é caracterizado como “benefício”, nada é tributado.
Dois absurdos, recebem acima do teto e com penduricalhos isentos.
Bradesco aumentou a distribuição de dividendos no ano passado.
O payout bruto do banco foi de 73,9%, ante 40,3% em 2018.
O salto ocorreu por causa de um “superdividendo” de R$ 8 bilhões.
O banco creditou a bolada às perspectivas frustradas com a economia brasileira no ano passado.
Enquanto a economia respira por aparelhos, tem pobre defendendo banco de rico que não paga nada.
Soma-se a isso incluindo o Brasil
Matéria da The Economist traduzida, que traz um ótimo compilado com estudos recentes que mostram as acrobacias financeiras das empresas mundo afora.
Por exemplo, 40% dos investimentos diretos estrangeiros são fantasmas, feitos através de empresas fachada.
Mas o mercado, segundo o colunismo da Globo, é bonzinho e vai nos salvar.
*Da redação