A mídia, em hipótese nenhuma, aceita que a carruagem de sua Cinderela já virou abóbora há muito tempo e quer porque quer insistir nessa sofreguidão sem fim.
Ora, a questão não é só o Lula, pesquisa do Instituto Badra acaba de revelar que Haddad tem 20% das intenções de votos para o governo de São Paulo, enquanto Alckmin, que compõe o complexo da terceira do estado, está rigorosamente com menos da metade da intenção de votos de Haddad, 9,8%.
Mas as carpideiras da mídia do finado PSDB não jogam a toalha e querem literalmente continuar tentando convencer o poste de que ele é que deve fazer xixi no cachorro.
A mídia tem um candidato imaginário, possivelmente, criado nos cafezinhos das redações. Ele não tem exatamente cara, é uma abstração que a mídia criou e passou a impor ao seu próprio gado uma verdade idêntica à que o gado bolsonarista foi submetido.
Então, o que se vê são vários cercadinhos espalhados em várias redações que vão de Vera Magalhães a Merval Pereira, de Miriam Leitão a Josias de Souza. Essa gente pra lá de manjada no cenário da velha mídia tucana.
O problema é que, enfiando um candidato dentro do outro dessa famosa terceira via, dá em nada, parece que pratica autofagia ao invés de hipertrofia. Pior, ainda causa uma confusão mental nos últimos remanescentes que ainda guardam devoção ao jurássico tucanistão.
Mas aqui não se censura essa fantasia dos bravos idealizadores da terceira via na mídia brasileira que hoje já disputa com o Saci Pereira, Curupira, Mula sem Cabeça, um espaço nas lendas nacionais, nesse caso, criada não pelo povo, mas dentro das quatro linhas da mídia industrial do país.
Trocando em miúdos, a terceira via só cabe na cabeça do velho colunismo de plantão.
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