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Perdeu, Playboy!

Não há saída para Bolsonaro. Não se imagina mais falar da morte de Marielle sem que o nome de Bolsonaro esteja incluído. Aliás, ele próprio não para de falar sobre esse assunto. O nome de Bolsonaro transformou-se em sinônimo de assassinato de Marielle.

Como ele age por instinto troglodita, deixou de lado até o verniz moralista porque sabe que aquela onda anticomunista a que vinha montado junto com o combate à bandidagem, não cola mais. A do comunismo está fraca até mesmo no recanto dos saudosistas da ditadura e, a da bandidagem, sua plástica enrugou depois que o próprio admitiu a obstrução da justiçou, uma atitude clássica de um gângster miliciano.

Em outras palavras, o castelo de cartas caiu. A guerra atual é contra o próprio Bolsonaro, e é intensa. Ela é que dará a faísca de uma grande ação organizadora como as que já está enfrentando com grandes juristas e as categorias de classes, como as de peritos e de delegados civis

Esse seu ato já enfrenta um consenso da crítica e marca o momento em que praticamente todos chegaram ao último degrau da escala de parcimônia.

Essa paciência toda que se viu até agora, não existe mais nem como revestimento superficial. Bolsonaro esgotou a gama inteira que o apoiava por sua apoteose fanfarrona. Mas por não ter como se livrar das trevas que é parte, sua derrota não tarda para ser completa e o impeachment passou a ser uma orientação política praticamente unânime.

A coisa está tão séria que Olavo de Carvalho já não se sente estimulado a tocar o seu berrante para convocar o gado a combater os inimigos que ele inventa, como o Foro de São Paulo, comunistas, globalistas e mais um monte de bobagens velhas do velho tolo apaixonado por histórias ridiculamente fantasiosas, porque não tem como transformar crime comum da bandidagem carioca em disputa política. E se Olavão se mostra incapaz de arquitetar uma de suas pérolas é porque já jogou a toalha, tal o terreno alagadiço em que se encontra Bolsonaro que mais se parece com uma areia movediça.

Se abrir a boca novamente, cai. Se ficar calado, também cai.

 

Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: como um maratonista, Eduardo Bolsonaro corre muito para fugir da imprensa

Após lutar e conseguir destituir o líder do PSL na Câmara e assumir seu lugar, Eduardo Bolsonaro (SP) saiu correndo para fugir da imprensa. Ele apareceu no Plenário da Câmara de surpresa e fez uma fala breve contra o Foro de São Paulo. Quando a imprensa foi abordá-lo, ele correu, e muito, por três anexos do Congresso Nacional. O deputado esbarrou em pessoas. Seu segurança deixou um celular cair pelo caminho.

Antes de o filho do presidente da República deixar o Plenário, a deputada Caroline De Toni (PSL-SC) tentou despistar a imprensa e saiu pela entrada principal. Ao chegar no Salão Verde, ela também tentou correr. Ao perceber que a imprensa não estava atrás dela, parou e perguntou: “De quem vocês estão atrás?”. Logo na frente estava Eduardo Bolsonaro, que começou a correr.

Os jornalistas foram atrás do deputado. Começou então uma correria na Câmara. No vídeo, é possível ver que o deputado só parou de correr ao descer as escadas que dão acesso ao Anexo 4.

Eduardo assumiu a liderança do PSL na última segunda (21), após uma guerra de listas dos deputados da legenda para decidir quem ficaria com o cargo na Câmara.

 

 

*Com informações do Congresso em Foco

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Vídeo: Em desespero, Olavão propõe a criação do exército bolsonarista para salvar o governo do desmoronamento

Em termos de paranoia e mistificação, o astrólogo da carochinha, Olavo de Carvalho é o campeão.

Na verdade, Olavo é a própria pintura da classe média brasileira, que só deixará de ser um pastiche no dia em que não mais existir.

Qual é o segredo do gênio revelado nesse vídeo para salvar os sobreviventes da canoa virada do governo Bolsonaro? Olavão tem a resposta com a força de uma verdadeira obra de arte, interpretar a situação atual do país fora da luz das teorias, porque afinal o mestre dos terraplanistas, defendendo com ferocidade que ataquem a mídia e quem se opõe ao governo Bolsonaro, propõe a criação de um exército exclusivamente formado por bolsonaristas para esmagar com processos quem fizer críticas ao falido governo.

Olavo diz que Bolsonaro está sendo sufocado pelas forças do mal, Saci Pererê, Mula sem Cabeça, Curupira e outras formidáveis lendas nativas, numa conspiração interplanetária plasmada pelo Foro de São Paulo para frisar que o Brasil é comunista. Ou seja, o frenesi do mago espera que uma ação divina forme um exército tão potente que faça voltar os empregos, uma economia pujante e a melhora de vida do povo brasileiro, sim, porque é isso que provoca a queda de popularidade e apoio ao governo Bolsonaro no grosso da sociedade.

Olavão também pede para seus seguidores mais casca grossa esquecerem essa história de combate à corrupção, o negócio é combater os comunistas uniformemente, imprimindo em tudo o cunho antipetista e antipsolista, porque a questão já não é mais direita versos esquerda, mas bolsonarismo versos comunismo. Lógico que esse papo de combate à corrupção a essa altura do campeonato em que clã está afundado em denúncias, tem mesmo que sair de cena para que a coisa não se torne mais trágica do que já está.

Numa coisa sobre si mesmo, Olavão, a nossa maior caricatura civilizatória, não deixa dúvida sublinhando com suas paspalhices que ele acha que o governo Bolsonaro está nas cordas, prestes a se estatelar na lona.

Isso pode ser um bom sinal.

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Vídeo: Bolsonaro cometeu crime de pirataria, que tem como pena prisão de um a três anos

Ao divulgar trecho do documentário “O processo”, como se fosse um vídeo vazado do Foro de São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro incorreu no crime de pirataria por ter violado os direitos de autor da cineasta Maria Augusta Ramos, além de, mais uma vez, ter disseminado fake news. O post de Bolsonaro provocou um misto de perplexidade e indignação nas redes sociais.

Um post no twitter de Jair Bolsonaro publicado neste sábado fez com que o presidente cometesse o crime de pirataria, que, em tese, pode provocar pena de um a três anos de prisão. Bolsonaro divulgou um trecho do documentário “O processo”, de Maria Augusta Ramos, sem autorização da cineasta, como se fosse um ‘vídeo vazado’, relacionado ao Foro de São Paulo. Ou seja: além de violar o direito autoral da cineasta, ele também espalhou uma notícia falsa entre seus seguidores. O vídeo, na verdade, continua apenas uma fala de Gilberto Carvalho, ex-ministro dos governos Lula e Dilma, em que ele fala de erros no PT na comunicação com a sociedade. Nas redes sociais, a reações foi de perplexidade e indignação.

“O senhor @jairbolsonaro cometeu o crime de pirataria, previsto no artigo 184 do Código Penal, com pena de prisão de 3 meses a 1 ano. Bolsonaro também mentiu. O documentário “O processo”, de Maria Augusta Ramos, retrata o golpe de 2016 e não tem qualquer relação com o Foro de SP”, disse o deputado Paulo Pimenta (PT-RS). Confira, abaixo, o tweet de Bolsonaro e algumas das reações:

https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1150044228828966914

 

*Com informações do 247