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Por que general Heleno não saiu algemado da CPI do 8/1?

Duas coisas foram ditas repetidas vezes no depoimento do general Heleno na CPI do terrorismo bolsonarista, a primeira, dita à exaustão pelos parlamentares, inclusive o presidente da mesa, que se o general mentisse, sairia algemado da CPI. A segunda mentira foi o pr´prio general jurar verdade.

O sujeito, cinicamente, fez bundalelê na cara do povo brasileiro, mentindo descaradamente, o que faz lembrar que o povo, é quem paga o salário dos militares. General Heleno, um mamateiro que nunca trabalhou na vida e que só teve uma função na terra, desde que nasceu, sugar gostosamente as tetas do Estado e arrotar liberalismo, no dos outros, lógico.

Aliás, há uma particularidade no generalato bolsonarista que assumiu o comando do país, ninguém dessa turma pegou pesado na vida, a começar pelo próprio Bolsonaro e a corriola familiar, que já nasce com as tetas do Estado na boca.

Heleno é da mesma cepa e, portanto, o braço direito de Bolsonaro durante o go9vero. O sujeito já tinha a mentira acoplada ao corpo como uma espécie de gandola.

Nesta terça-feira, na CPI, pôs-se a mentir descarada e impunemente. Pego na contradição, muitas vezes com baixaria, mostrou exatamente quem ele é, com um palavreado do seu nível mental e intelectual, mas sobretudo moral, referindo-se fala da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA).

O general fez uma miscelânea e, em certos momentos, negou até a inocência dos bolsonaristas presos, chamando-os de vândalos, traindo sua própria horda, o que, lógico, não lhe dá direito de mentir e ser desmentido inúmeras vezes sem que de fato sofresse qualquer penalidade por seu ato cínico, criminoso, pois estava sob juramento.

Por que essa figura sem classificação

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Política

Relatora da CPMI do 8 de janeiro, Eliziane Gama pede quebra do sigilo telefônico de Valdemar Costa Neto

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, apresentou requerimento para a quebra do sigilo telefônico de Valdemar Costa Neto, presidente do PL. Eliziane alega que Valdemar teria participado de uma reunião com o hacker Walter Delgatti Neto “de maneira pouco republicana”. Durante seu depoimento à CPMI na última quinta-feira (18), Delgatti afirmou ter participado de um encontro com Jair Bolsonaro (PL) e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), no qual Valdemar Costa Neto estava presente, diz o 247.

A relatora deseja obter acesso a informações desde o ano de 2022. O requerimento solicita a quebra do sigilo de ligações telefônicas, a obtenção de cópias do conteúdo de conversas do WhatsApp armazenadas no Google Drive, cópias de e-mails, fotos, áudios e vídeos trocados, bem como o histórico de localização e atividades de busca na internet. O UOL entrou em contato com a assessoria de imprensa de Valdemar Costa Neto, que não respondeu.

Segundo relatos, Bolsonaro teria solicitado ao hacker que comparecesse ao Ministério da Defesa para discutir questões relacionadas às urnas eletrônicas. Delgatti mencionou que o ex-mandatário o convidou para se encontrar com um técnico nas dependências do ministério, a fim de abordar possíveis fragilidades no sistema eleitoral brasileiro. Esse encontro teria ocorrido no ano anterior à campanha presidencial.

Após a solicitação de Bolsonaro, o advogado de Delgatti relatou que seu cliente se encontrou com um ex-ministro e um coronel do Exército. Os encontros com Paulo Sérgio Nogueira, ex-chefe da Defesa, e o coronel Eduardo Gomes da Silva foram descritos por Ariovaldo Moreira em uma entrevista à GloboNews. Paulo Sérgio Nogueira nega ter tido tal reunião. O Ministro da Defesa, José Múcio, solicitou à Polícia Federal a lista dos militares que se reuniram com Delgatti no Ministério da Defesa. Esse pedido foi formalizado em um ofício enviado à PF na última sexta-feira (18).

Relatos também sugerem que Bolsonaro teria oferecido um indulto ao hacker como forma de persuadi-lo a comparecer ao Ministério da Defesa. Conforme o depoimento de Delgatti, essa promessa visava convencê-lo a cooperar. Na época, o hacker afirmou estar desempregado, o que o levou a considerar a proposta. Delgatti afirmou que um plano foi elaborado para minar a credibilidade das urnas eletrônicas. Ele mencionou a criação de um código-fonte próprio, em vez de utilizar o código do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o objetivo de enganar o público, mostrando que supostamente seria possível pressionar um voto e obter a computação de outro pela urna. Para executar esse plano, o hacker utilizaria uma urna eletrônica emprestada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e instalaria um aplicativo desenvolvido por ele.

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Política

Vídeo: Tumulto e bate-boca interrompem CPI dos atos golpistas de 8 de janeiro

Uma tentativa de deputados bolsonaristas de provocar tumulto na CPI que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro acabou em bate-boca e confusão. A relatora, Eliziane Gama (PSD-MA), mandou o deputado Eder Mauro (PL) um dos bolsonaristas mais agressivos, se calar, e foi aplaudida.

Assista ao vídeo:

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