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Política

Vídeo: Tumulto e bate-boca interrompem CPI dos atos golpistas de 8 de janeiro

Uma tentativa de deputados bolsonaristas de provocar tumulto na CPI que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro acabou em bate-boca e confusão. A relatora, Eliziane Gama (PSD-MA), mandou o deputado Eder Mauro (PL) um dos bolsonaristas mais agressivos, se calar, e foi aplaudida.

Assista ao vídeo:

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Alucinado, o psicopata Bolsonaro faz convocação hoje em seu twitter para manifestação contra STF e Congresso

Quem vai parar o cachorro louco que, em meio a uma pandemia de coronavírus, faz convocação pelo berrante para que seu gado encha as ruas numa aglomeração suicida?

Bolsonaro, para convocar seu rebanho, compartilha um vídeo, gravado pelo deputado federal da bancada da bala, Éder Mauro (PSD-PA), para mostrar vários motoqueiros com bandeiras verde e amarelas preparados para sair em apoio a um sujeito que, hoje, é repudiado pela comunidade internacional, tal o nível de sua boçalidade.

O problema é que, Bolsonaro convocando suas amebas amestradas, não coloca em risco só aquela velharia reacionária que usa o seu ódio para descarregar a frustração que carregam com eles, mas toda a sociedade, porque o coronavírus não respeita fronteiras e a aglomeração é o lugar ideal para se propagar o vírus.

Como essa família que cheira à morte continua no poder?

O sujeito vai na contramão de seus próprios ministros, sobretudo o da saúde que, por precaução, pede que as pessoas diminuam suas saídas e circulação. E a sua convocação acontece, apesar de o seu marketeiro e várias pessoas do seu governo que o acompanharam na viagem aos EUA, terem contraído do COVID-19.

Bolsonaro tem que ser enjaulado. Um animal desses tem que ser arrancado da cadeira da presidência antes que ele produza a maior tragédia da história desse país.

Hoje ele mostra que sua psicopatia, assim como a dos filhos, não tem limite.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro e o seu troféu Boca Aberta

O chilique do deputado Éder Mauro, do PSD do Pará, e o troféu entregue pelo deputado Boca Aberta, do PROS do Paraná, formam, junto com a tropa histérica de puxa sacos da base governista, o mosaico do que restou de apoio a Sérgio Moro, no Parlamento e, por extensão, na sociedade.

As manifestações do dia 30 de julho, curiosamente chamadas de “protestos de apoio”, demonstraram com bastante clareza o refluxo desse apoio, que pode ser medido pelo número de quarteirões ocupados por esses inusitados protestantes, nos maiores centros urbanos do País.

Fustigado pelos vazamentos do Intercept Brasil, para os quais montou uma estratégia de defesa confusa e errática, Moro tem se virado como pode.

No Senado Federal e na Câmara dos Deputados, comportou-se como um autômato, focado no treinamento de media training que o orientou a fugir das perguntas irrespondíveis e se apegar, não sem algum constrangimento, à bajulação ensaiada dos beócios que hoje compõem a base de apoio do governo Bolsonaro.

A fala final, na Comissão de Constituição de Constituição e Justiça, do deputado Glauber Braga, do PSOL do Rio, acionou todos os gatilhos emocionais dessa gente. Ao chamar Moro de “juiz ladrão”, como antes, no processo de impeachment, havia colado na testa de Eduardo Cunha a pecha de “gangster”, Braga abriu a Caixa de Pandora onde repousavam os piores demônios aliados do ministro da Justiça.

Éder Mauro, delegado de polícia do Pará, foi o primeiro a surtar. Quase perdeu a peruca ao vociferar contra Braga, a quem chamou de “viado”, um xingamento cafona, ridiculamente homofóbico, mas que pode lhe custar uma cassação de mandato. Isso, claro, se ainda houver algum respeito ao regimento interno da Câmara.

Boca Aberta foi mais além, embora sem tantos faniquitos. Sacou um troféu de honra ao mérito para Moro. Segundo ele mesmo, uma taça “à maior estrela do combate à corrupção, no País”. Merecia, ele mesmo, troféu semelhante, de maior puxa saco de Moro. Sem falar na faixa de Miss Brasil Sem Noção.

Ali, naquele momento, reverenciado por esse gueto de loucos e fascistas, Moro

percebeu que, daqui para frente, será só ladeira abaixo.

 

*Por Leandro Fortes/247