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Vídeo: Chico Buarque lê trecho da “Carta em defesa do Estado Democrático de Direito”

Documento já conta com mais de 800 mil assinaturas e é reação às manifestações de Bolsonaro contra as urnas eletrônicas.

O cantor e compositor Chico Buarque gravou um vídeo em que lê um trecho da “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!”

O documento é inspirado na “Carta aos Brasileiros”, de 1977, que comemorou 45 anos nesta segunda-feira (8). Organizadores da “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”, publicaram um novo texto em defesa da democracia nos grandes jornais do país.

O manifesto, que foi divulgado no último dia 26 de julho, já conta com mais de 800 mil assinaturas e é considerado uma crítica velada às acusações de fraude nas urnas eletrônicas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ato em 11 de agosto

O texto publicado nesta segunda-feira comemora a existência da “Carta aos Brasileiros”, reforça o seu propósito de defesa da democracia e convida para participação no ato de quinta-feira (11), no Largo de São Francisco, em frente à Faculdade de Direito da USP.

“A mobilização popular será o antídoto eficaz para evitar eventual investida contra o resultado da eleição, independentemente de quem seja o vencedor”, diz um trecho da “Carta de 22”.

Para assinar a carta, clique aqui.

Veja abaixo o trecho lido por Chico Buarque:

No Brasil atual não há mais espaço para retrocessos autoritários. Ditadura e tortura pertencem ao passado. A solução dos imensos desafios da sociedade brasileira passa necessariamente pelo respeito ao resultado das eleições.

Em vigília cívica contra as tentativas de rupturas, bradamos de forma uníssona:

Estado Democrático de Direito Sempre!!!!

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

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Depois da Fiesp e Febraban, agronegócio publica nota criticando “aventuras radicais” de Bolsonaro

Setor publica manifesto mais enfático do que texto da Fiesp, que culminou em racha na Febraban.

No mesmo dia do impasse em relação à divulgação de manifesto do setor empresarial, capitaneado pela Fiesp e que gerou um racha na Febraban – com o anúncio da saída de Caixa e Banco do Brasil da associação – entidades do setor agroindustrial divulgaram nota mais enfática em defesa da democracia.

Assinam o texto entidades como a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação Brasileira dos Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma), Associação Brasileira dos Industriais de Óleos Vegetais (Abiove), Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), CropLife Brasil, Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Sindicato Nacional da Indústria de Produtos apra a Defesa Vegetal (Sindiveg).

Leia a íntegra da nota do agronegócio:

“As entidades associativas abaixo assinadas tornam pública sua preocupação com os atuais desafios à harmonia político-institucional e, como consequência, à estabilidade econômica e social em nosso país. Somos responsáveis pela geração de milhões de empregos, por forte participação na balança comercial e como base arrecadatória expressiva de tributos públicos. Assim, em nome de nossos setores, cumprimos o dever de nos juntar a muitas outras vozes responsáveis, em chamamento a que nossas lideranças se mostrem à altura do Brasil e de sua história agora prestes a celebrar o bicentenário da Independência.

A Constituição de 1988 definiu o Estado Democrático de Direito no âmbito do qual escolhemos viver e construir o Brasil com que sonhamos. Mais de três décadas de trajetória democrática, não sem percalços ou frustrações, porém também repleta de conquistas e avanços dos quais podemos nos orgulhar. Mais de três décadas de liberdade e pluralismo, com alternância de poder em eleições legítimas e frequentes.

O desenvolvimento econômico e social do Brasil, para ser efetivo e sustentável, requer paz e tranquilidade, condições indispensáveis para seguir avançando na caminhada civilizatória de uma nacionalidade fraterna e solidária, que reconhece a maioria sem ignorar as minorias, que acolhe e fomenta a diversidade, que viceja no confronto respeitoso entre ideias que se antepõem, sem qualquer tipo de violência entre pessoas ou grupos. Acima de tudo, uma sociedade que não mais tolere a miséria e a desigualdade que tanto nos envergonham.

As amplas cadeias produtivas e setores econômicos que representamos precisam de estabilidade, de segurança jurídica, de harmonia, enfim, para poder trabalhar. Em uma palavra, é de liberdade que precisamos — para empreender, gerar e compartilhar riqueza, para contratar e comercializar, no Brasil e no exterior. É o Estado Democrático de Direito que nos assegura essa liberdade empreendedora essencial numa economia capitalista, o que é o inverso de aventuras radicais, greves e paralisações ilegais, de qualquer politização ou partidarização nociva que, Ionge de resolver nossos problemas, certamente os agravará.

Somos uma das maiores economias do planeta, um dos países mais importantes do mundo, sob qualquer aspecto, e não nos podemos apresentar à comunidade das Nações como uma sociedade permanentemente tensionada em crises intermináveis ou em risco de retrocessos e rupturas institucionais. O Brasil é muito maior e melhor do que a imagem que temos projetado ao mundo. Isto está nos custando caro e levará tempo para reverter.

A moderna agroindústria brasileira tem história de sucesso reconhecida mundo afora, como resultado da inovação e da sustentabilidade que nos tornaram potência agroambiental global. Somos força do progresso, do avanço, da estabilidade indispensável e não de crises evitáveis. Seguiremos contribuindo para a construção de um futuro de prosperidade e dinamismo para o Brasil, como temos feito ao longo dos últimos anos. O Brasil pode contar com nosso trabalho sério e comprovadamente frutífero.”

*Com informações de O Globo

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