Esses mercadores da fé que ajudaram a eleger Bolsonaro têm uma fatura alta na contrapartida.
Além de isenção da conta de luz, igrejas evangélicas não querem mais pagar a taxa sobre o uso de terreno da união – o chamado laudêmio.
Hoje pediram isso sobre o terreno da Marinha, amanhã vão avançar sobre cada centímetro de terrenos de propriedade do Estado, ou seja, da sociedade.
Para eles, não existe bênção de graça e Bolsonaro, que adora privatizar tudo, tem que bater palmas pela privatização da fé.
Não demora, vão querer isenção de água, luz, telefone e banda larga.
São os templos agindo como partidos no toma lá da cá com a “nova política” de Bolsonaro.
A verdade é que não sabemos com quantos charlatães Bolsonaro tirou foto na campanha. A fatura chega de acordo com o milagre.
*Carlos Henrique Machado Freitas