Comitê recomenda aprovação de uso emergencial da vacina da Moderna nos EUA

O comitê consultivo da FDA (Food and Drug Administration), agência de regulação de medicamentos dos Estados Unidos, recomendou hoje a aprovação da vacina da Moderna contra a covid-19 para uso emergencial. O imunizante tem 94,1% de eficácia.

Foram 20 votos de conselheiros a favor e 1 abstenção. Esta votação, no entanto, não significa que a vacina será autorizada imediatamente. A liberação do imunizante será discutida pela FDA e pode ser determinada nos próximos dias. Porém a resolução de hoje já traça caminhos para uma eventual distribuição da vacina nos EUA.

Na semana passada, o comitê recomendou a liberação do uso emergencial da vacina da Pfizer —quatro dias depois os Estados Unidos iniciaram a vacinação da população.

As mortes por covid-19 já totalizam quase 300 mil nos Estados Unidos, que tem de longe o maior número de óbitos pela nova doença no mundo. Nas últimas 24h, foram mais de 3.700 mortes e 250 mil casos do novo coronavírus, de acordo com os dados oficiais da universidade Johns Hopkins.

Com a aprovação emergencial de uma segunda vacina, os Estados Unidos conseguiriam vacinar até 150 milhões de pessoas entre agora e meados de 2021, segundo informações do The Guardian. A população do país é de 328,2 milhões.

*Com informações do Uol

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Hidroxicloroquina, o remédio antimalária pode ser a cura para o coronavírus

Após resultados encorajadores, Estados Unidos começam testes em humanos para tratar o novo coronavírus com cloroquina, um medicamento usado contra a malária.

A hidroxicloroquina, um remédio usado contra alguns tipos de malária e doenças reumatológicas, apresentou resultados preliminares interessantes contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2). Em decorrência disso, a FDA, agência dos Estados Unidos que regula medicamentos, anunciou que irá iniciar testes mais robustos em seres humanos.

Em uma pesquisa francesa, por exemplo, 20 voluntários com Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, receberam a hidroxicloroquina — entre eles, alguns ainda tomaram azitromicina, um fármaco usado contra diferentes infecções.

Seis dias após a infecção, 100% dos pacientes que tomaram tanto hidroxicloroquina como azitromicina estavam curados. Entre os que só receberam a hidroxicloroquina, o número foi de 57,1%. E importante: apenas 12,5% de um grupo controle, composto por seis pessoas infectadas que não passaram por esses tratamentos, livraram-se do vírus nesse período.

Como o estudo é pequeno e menos controlado, são necessários outros levantamentos para testar a real eficácia, a segurança e mesmo a dosagem correta. Aí que entra o FDA, nos Estados Unidos. O presidente americano, Donald Trump, pediu para que esses testes sejam feitos com a maior celeridade possível.

Por ser uma droga já disponível, se as pesquisas forem bem-sucedidas, será mais fácil para as autoridades adquirirem doses suficientes para minimizar os casos graves, o que ajudaria demais a manter os sistemas de saúde funcionantes.

E a hidroxicloroquina não é a única droga promissora. Remdesivir (usado originalmente contra ebola), lopinavir (HIV) e faviparivir (antiviral contra várias doenças) também vêm sendo testados em diferentes cantos do mundo. A Organização Mundial da Saúde também vai testar diferentes remédios promissores.

Mas atenção! Não é para sair comprando medicamentos por aí. Os estudos atuais estão longe de serem definitivos e, acima de tudo, uma corrida para as farmácias pode provocar uma falta de remédios para gente que realmente precisa dele. Há inúmeros pacientes que usam a hidroxicloroquina contra doenças reumatológicas no Brasil. A carência desses fármacos afeta a qualidade de vida e chega a por em risco a vida deles.

 

*Do site Saúde