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O fermento neoliberal de Paulo Guedes era batizado e a água bateu na bunda

A escumalha que colocou Bolsonaro no poder nunca se preocupou com seu discurso de ódio carregado de racismo, preconceito e discriminação, o que significa que o Brasil tem uma classe dominante que é a cara de Bolsonaro.

Dito isso, não se pode esperar dessa gente nada que não seja pilhagem, porque competência nunca teve.

O problema é que para alcançar seus objetivos, é preciso transformar o povo na grande vítima e, por conta de sua origem no mundo da esbórnia financeira, Paulo Guedes era o homem certo, no lugar certo, na hora certa, só que não.

Consagraram o homem condenado pelo próprio mercado, e, agora, a lei do retorno veio com a força do nosso darwinismo social, segregando as pessoas consideradas inferiores na sociedade brasileira.

Ocorre que, além da força de trabalho, essas pessoas em determinado momento, se impõem de alguma forma, seja pelas lutas ou pela própria necessidade de consumo. Como está, sem poder de compra, a economia brasileira é a primeira vítima e a crise se agrava e se adensa num processo de desmonte do país em que se desorganiza em uma situação estrutural e o processo de degradação se transforma em um caminho sem volta.

Esse é o resultado do fermento batizado de Paulo Guedes. E a causa neoliberal folclorizada por ele em que o discurso social é mutilado para que o discurso oficial passe a privilegiar somente uma parcela da sociedade, enquanto uma massa da população que acaba sendo a principal parte do processo político, é jogada à própria sorte.

É daí que vem essa confusão estabelecida no governo Bolsonaro, com um conflito real e duradouro, porque todas as bobagens ditas por Paulo Guedes, a partir de teorias econômicas de um terraplanismo neoliberal, deram com os burros n’água.

O resultado é que essa política afastou Bolsonaro de sua base eleitoral, o que o coloca, nas próximas eleições, numa pinguela estreita e extremamente delicada.

Nesse momento, o que assistimos nesse país é ao assassinato da economia e, junto, o assassinato da reeleição de Bolsonaro. Por isso, ele resolveu agir de improviso, na base da balbúrdia, a ponto do general Joaquim Silva e Luna, que vai assumir a Petrobras, declarar que foi surpreendido com o convite para presidir a empresa, e que ainda nem falou com Paulo Guedes.

Por aí verifica-se em que mundo essa gente vive. O que Bolsonaro está propondo depois que despertou do inferno em que vive, quando percebeu a precariedade da situação de ser um brasileiro pobre no Brasil que, se de um lado, por uma questão humana, não o comove, do outro, ele interpreta que é esse brasileiro segregado o eleitor que decidirá sobre a vida e o destino de todo o clã familiar. Assim, o conflito entre interesses foi instalado.

E o que se pretende com isso? Essa é uma pergunta que nem Bolsonaro e seus generais incompetentes sabem responder.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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