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Chefe do Escritório do Crime ligado a Flavio Bolsonaro alugou mansão para dar festança de aniversário

Ex-capitão do Bope, Adriano da Nóbrega, acusado de comandar o Escritório do Crime, alugou por um mês a casa em condomínio de luxo, ao custo de R$ 1 mil por dia na Costa do Sauípe para festa de aniversário

Uma operação da polícia invadiu o local, mas o miliciano conseguiu fugir pela mata. Investigadores acreditam que ele conta com ‘rede de proteção’

No local, os policiais encontraram um carteira de identidade falsa que está sendo usada pelo miliciano, que teve mãe e ex-esposa empregadas no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

No documento, Adriano adota o nome de Marco Antonio Linos Negreiros e aparece de barba na foto. Na identidade, emitida em 9 de junho de 2016 pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, o ex-Bope aparece como natural de Fortaleza.

Ele preservou o primeiro nome da mãe, Raimunda, e do pai, José, alterando apenas o sobrenome de ambos.

Rede de proteção

Segundo investigadores, Adriano conta com uma “rede de proteção” para continuar foragido. Há a suspeita de que a carteira foi realmente emitida pela órgão de segurança cearense a partir de uma certidão de nascimento falsa.

Na fuga do resort baiano, Adriano deixou a atual esposa e duas filhas. O advogado de Adriano, Paulo Emílio Catta Preta, disse que está apurando com Júlia Motta, mulher de seu cliente, se houve abuso de autoridade por parte dos policiais que realizaram as buscas na Costa do Sauípe. Ele contou ter recebido a informação de que os agentes invadiram a mansão com fuzis, constrangendo mãe e filhas.

 

*Da redação