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Eduardo e Figueiredo tentaram sabotar a reunião da diplomacia brasileira com Rubio, mas foram barrados

De acordo com a jornalista Maria Cristina Fernandes, colunista da *Folha de S.Paulo* e conhecida por suas análises diplomáticas, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o empresário e jornalista Paulo Figueiredo foram impedidos de acessar áreas restritas do Departamento de Estado dos Estados Unidos na quarta-feira (16 de outubro de 2025), véspera de uma reunião oficial entre o chanceler brasileiro Mauro Vieira e o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio.

A intenção deles, segundo a reportagem, era interferir ou sabotar o encontro diplomático, que discute tarifas impostas pelo governo de Donald Trump a produtos brasileiros, além de questões políticas sensíveis, como sanções relacionadas ao julgamento de Jair Bolsonaro por suposta tentativa de golpe de Estado.

Fernandes relatou que os dois “passaram raspados” pelo prédio em Washington, sem serem recebidos por Rubio ou por autoridades relevantes. Eles foram orientados a deixar o local rapidamente, sem oportunidade de avançar em suas articulações. Eduardo Bolsonaro publicou um vídeo em suas redes sociais após o episódio, criticando o Itamaraty e afirmando que “tudo que o Brasil pediu, não conseguiu nada”, mas o Departamento de Estado classificou a conversa entre Vieira e Rubio como “positiva” em comunicado oficial.

Reunião Diplomática
Objetivo foi o de negociar a redução de uma tarifa de 50% sobre exportações brasileiras, justificada pelos EUA como 10% por motivos comerciais e 40% por questões políticas e de direitos humanos.

Eduardo e Figueiredo, aliados de Jair Bolsonaro nos EUA, lideram um lobby na Casa Branca para pressionar por sanções contra autoridades brasileiras, em retaliação ao processo judicial contra o ex-presidente. Eles foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em setembro de 2025 por coação em processo judicial.

Reação de Figueiredo Em entrevista à CNN, ele descreveu o encontro de Vieira e Rubio como “improdutivo” e ironizou: “Não deu em nada”. No entanto, isso contrasta com a nota otimista do governo Lula.

Repercussão nas Redes Sociais
O episódio ganhou tração no X (antigo Twitter), com postagens criticando a dupla como “desequilibrados” e “criminosos”. Usuários como @DayseSo14485773 e @d_c_m_on_line compartilharam a notícia do *Diário do Centro do Mundo* (DCM), ampliando o debate sobre interferência estrangeira na diplomacia brasileira. No total, as menções ao incidente somam centenas de interações em poucas horas, misturando apoio bolsonarista e críticas à tentativa de sabotagem.

Esse caso destaca as tensões bilaterais entre Brasil e EUA no segundo mandato de Trump, com Eduardo atuando como elo informal – e agora, aparentemente, ineficaz – no eixo conservador transatlântico. A reunião de Vieira e Rubio não resultou em avanços concretos sobre as tarifas, mas pavimentou discussões futuras.


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