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Cada um siga a sua vida

Tudo indica que as labaredas de fogo, que saíram da boca de Mauro Cid, na delação, têm um poder incendiário de ferocidade canibalesca contra Bolsonaro.

Vincado até aqui à imagem de Bolsonaro, o que se diz é que, um sorriso de canto de boca de Cid, depois da frase proferida por Bolsonaro em entrevista, “cada um siga a sua vida”, fez Mauro Cid tirar da sacola sua trombeta e, numa delação preliminar, estampar com cores vivas, crimes capazes de azedar o fígado de qualquer civilização.

Bolsonaro, todos sabem, tem como especialidade jogar nos ombros dos outros os escombros de suas armações. Mudam-se os moldes, mas não o padrão que Bolsonaro usou em suas ações, de forma interminável, durante toda a sua vida política. Fez isso, inclusive, com os filhos em seu mercado de rachadinhas, formação de quadrilha e peculato.

Com o primogênito Flávio, só para dar um exemplo, assumiu para si a paternidade de Queiroz e de todo o esquema montado por Bolsonaro.

Flávio age o tempo todo como um político figurativo, uma espécie de espelho do próprio pai, e não se sente ofendido quando alguém aponta isso.

Na verdade, todos os filhos de Bolsonaro usaram essa etiqueta panfletária para se elegerem com grande margem de votos. Ou seja, é uma prática absolutamente amadurecida que Bolsonaro opera com seus pares.

Mas parece que, com Mauro Cid a coisa fedeu e a mentira, que é outro produto de Bolsonaro, enfrentará um coeficiente pessoal do ex-ajudante de ordens, que se chocou frontalmente com Bolsonaro, ao estilo do velho patrão.

Trocando em miúdos, os próprios, Cid e Bolsonaro se transformaram em adversários.

Enquanto Mauro Cid sai da cadeia, Bolsonaro entra.

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O bolsonarismo está restrito a Paulo Figueiredo, da Jovem Pan, neto de Figueiredo, preso por corrupção em Miami

Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que Paulo Figueiredo, que diz ter relação com geral da cúpula militar e que não aceita ser governado por um bandido, é um corrupto internacional, preso em Miami, por ser um fugitivo da justiça. Notícia que foi veiculada em toda a mídia nativa.

É esse lixo moral que sobrou da xepa bolsonarista, a quem nem Bolsonaro mais dá trela.

Aliás, essa turma de reaças debiloides, hoje não tem camisa, bandeira e muito menos um mito para divinizar, já que o frouxo que eles tinham como divindade vive chorando pelos cantos depois da derrota na eleição.

Daí que o neto de Figueiredo, que meteu uma barbinha para ver se seu rosto era esquecido, agora, depois de pedir habeas corpus para se livrar de uma ação penal em que foi acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, é o novo escapulário dos Zés da chuva, que ficam em frente a quartéis gemendo golpe.

Pelo currículo do rapaz, ele leva jeito para liderar os reaças. O barbudinho da Jovem Pan, alvo operação Circus Maximus, em 2019, Paulo Figueiredo, acusado de envolvimento em fraude relacionada à construção do ex-Trump Hotel, ou seja, o menino tem futuro para um projeto político, já que, segundo o Ministério Público Federal, o lobista pagava propina ao ex-dirigente do Banco Regional de Brasília em troca de liberação de recursos de fundo de pensão para construção do hotel.

A coisa no bolsonarismo chegou a esse nível de putrefação para um cara dura como esse picareta dizer que não aceita ser governado por um bandido.

Na verdade, ele não passa de uma Carla Zambelli de barba.

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