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Joaquim de Carvalho: “O massacre de Blumenau foi um crime político e Bolsonaro é o garoto-propaganda do ódio”

Ele também afirmou que a ideologia de extrema direita nasce do ressentimento.

O jornalista Joaquim de Carvalho afirmou, no Bom Dia 247 deste sábado, que o massacre de Blumenau, em que Luiz Henrique de Lima matou quatro crianças, foi um crime político e está relacionado com o extremismo do discurso bolsonarista. Segundo ele, Jair Bolsonaro é o “garoto-propaganda do ódio” e a ideologia de extrema direita nasce do ressentimento.

Para Joaquim de Carvalho, o massacre de Blumenau é um exemplo do que pode acontecer quando discursos de ódio e intolerância são propagados. Ele destaca que o autor do crime era aparentemente um simpatizante do presidente Jair Bolsonaro e que utilizava as redes sociais para disseminar ideias extremistas.

Segundo o jornalista, o discurso de Bolsonaro é um estímulo para o surgimento de grupos radicais que se sentem legitimados para agir com violência contra aqueles que consideram seus inimigos. Segundo ele, o massacre de Blumenau é uma tragédia que deve ser lembrada como um alerta para os perigos da disseminação do discurso de ódio e da intolerância.

*247

*Foto arte: Brasil de Fato

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Política

Vídeo: Caio Coppolla, o garoto propaganda do experimento criminoso da Prevent Senior

Uma das mais eficientes máquinas de propaganda política que já se viu na história do Brasil é a de Bolsonaro.

A estratégia é simples, não limitar recursos públicos, ou seja, saídos do suor do povo, para a autopromoção. Para o bem ou para o mal, Bolsonaro não deve sair das manchetes. Este é o principal mandamento da bíblia de Steve Bannon.

A construção de declarações escandalosas para se manter na mídia, é intransferível, e Bolsonaro cumpre bem esse papel que, na verdade, é um talento inato que, durante seus 28 anos de mandato no legislativo, foi a sua principal arma para se promover, perpetuar-se mamando nas tetas do Estado sem que ninguém observasse na sua barulheira toda que, além de nesse tempo todo não ter um único projeto aprovado na Câmara dos Deputados, ele inicia e, depois, só amplia o maior esquema de peculato e formação de quadrilha da história do legislativo brasileiro.

Bolsonaro formou com os filhos um clã de sucesso, que hoje exibe, sem o menor constrangimento, mansões de super luxo no metro quadrado mais caro da capital brasileira.

Burro, Bolsonaro não é. Ninguém faz a fortuna que ele fez sem utilizar a forma mais concentrada de cinismo.

Quando assumiu o poder, com a ajuda da mídia e seu antipetismo crônico, Bolsonaro simplesmente fez da Secom seu principal QG, e a partir daí ocupou espaços estratégicos na CNN, Record, Jovem Pan, um número incontável de blogs, rádios, entre outros veículos de comunicação, não para fazer propaganda do governo, até porque não há o que propagar. Bolsonaro é tão coerente como presidente quanto foi como deputado.

Mas o que ele pretendia? Construir, através de figuras como Caio Coppolla, Alexandre Garcia, Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Guilherme Fiuza, Ernesto Lacombe e, dentre esses todos, Coppola se destaca porque Bolsonaro tem uma deficiência para penetrar na camada mais jovem da população. Então, ficou para Coppolla a fatia mais saborosa do bolo. E se ele não deu conta do recado na hora de atrair a juventude, como se pretendia, acabou sendo o garoto propaganda do governo Bolsonaro.

Não foi sem motivos que acabou parando na CNN, no programa O Grande Debate aonde fazia defesa apaixonada, cheia de falsas racionalidades, com argumentos toscos carregados de redondilhas e frases angulosas.

Na verdade, Ana Paula do Vôlei faz esse mesmo tipo na claque do Pingo nos Is. Só que nessa situação particular, Coppolla foi muito além e foi lembrado pela própria mediadora do programa, vídeo abaixo, o que ele já sabia e que já era pra lá de público, que foi o uso de seres humanos, mas sobretudo o principal grupo de risco da covid, pessoas da terceira idade, como cobaias pela rede de clínicas Prevent Senior para atender aos propósitos do próprio Bolsonaro.

Sim, porque a propaganda indireta de Coppolla, na verdade, era de Bolsonaro e suas teorias criminosas. Ou seja, o fato se torna extremamente grave para Coppolla porque ele sabia que esse experimento nazista era criminoso, sabia do número de vítimas fatais, como foi alertado pela mediadora Monalisa Perrone, lembrando a ele o número de mortos, 69 idosos numa única unidade da Prevent Senior em São Paulo.

Coppolla sabia que estava fazendo propaganda de uma rede de clínicas criminosa e de um receituário de cloriquina também criminoso para o público da CNN.

Como ele vai justificar esse crime, evocando a liberdade de expressão?

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