Categorias
Mundo Política

Lula será 2º brasileiro a ser homenageado por Academia Francesa em 390 anos

Fundada em 1635, instituição homenageou apenas 19 chefes de Estado. Primeiro brasileiro foi Dom Pedro II, em 1872. Lula cumprirá outras agendas na França no início de junho

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá uma rara homenagem em junho, na França. Ele será o segundo brasileiro, depois de Dom Pedro II, em 1872, a ter sua importância reconhecida pela Academia Francesa, fundada em 1635 pelo Cardeal Richelieu.

A perspectiva é que a homenagem ocorra no início do próximo mês, durante visita do presidente brasileiro à França. Segundo noticiou o jornal O Globo, a iniciativa partiu do escritor Amin Maalouf, secretário Perpétuo da Academia, que tem como patrono o presidente Emmanuel Macron.

Em 690 anos de existência, apenas 19 chefes de Estado foram agraciados pela Academia, que serviu de inspiração a Machado de Assis para a criação da Academia Brasileira de Letras.

Ainda conforme noticiado, Lula será recebido como membro da instituição. Até lá, será escolhida uma palavra sobre a qual ele e demais convidados debaterão e que pode entrar para o Dicionário da Academia Francesa, com a observação de que contou com a contribuição do presidente brasileiro.

A agenda de Lula ainda está sendo fechada, mas ele deverá chegar ao país no dia 3 ou 4 de junho e será recebido por Macron. Em seguida, está previsto um jantar especial no Palácio do Eliseu, residência oficial do presidente francês, segundo o Vermelho.

Também durante a visita, Lula receberá o título de honoris causa da Universidade Paris 8, que fica no subúrbio da capital francesa e é voltada a temas de âmbito social. No dia 7, Lula seguirá para Nice, onde será realizada a Conferência das Nações Unidas para os Oceanos. Seu retorno ao Brasil deverá ocorrer no dia 9.

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HlpAeWDAUrD8Qq1AjWiCK5

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100070790366110

Siga-nos no X: https://x.com/Antropofagista1


Apoie o Antropofagista com qualquer valor
PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente

 

Categorias
Política

In Fux we trust: O constrangimento no STF após Fux viar “símbolo” dos bolsonaristas no ato pela anistia

Fux vai arrepiar a acbeleira.

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) disseram que há um clima de constrangimento na Corte pelo fato de Luiz Fux ter se tornado um “símbolo” para bolsonaristas que defendem a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.

O incômodo aumentou após Fux ter votado para que a cabeleireira bolsonarista Débora Rodrigues, que escreveu “perdeu, mané” com batom na estátua em frente ao Supremo, recebesse a pena de um ano e seis meses de prisão. Depois disso, Fux passou a ser elogiado e parabenizado pelos organizadores do ato.

O magistrado argumentou que Débora viajou a Brasília “por conta própria” e que não havia provas de sua ligação com outros manifestantes. “No presente caso, o que se tem é precisamente o contrário: há prova apenas da conduta individual e isolada da ré”, escreveu o ministro.

A decisão provocou desconforto interno, já que, para colegas da Corte, soa contraditório ver um ministro sendo celebrado por manifestantes que atacam o STF e pedem anistia para crimes cometidos contra a democracia. A avaliação de ministros é que esse apoio coloca o tribunal em uma posição delicada.

Muitos ainda estão inseguros sobre o que levou Fux a mudar sua posição em relação às penas impostas aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, especialmente depois de concordar com o relator Alexandre de Moraes em cerca de 500 processos.

Para evitar mais desconforto, Fux chegou a procurar Moraes antes de proferir seu voto sobre o caso da bolsonarista Débora Rodrigues.

O protesto convocado por Bolsonaro deve começar na torre da antena de TV em Brasília, com a intenção inicial de seguir até o Congresso Nacional, com o objetivo de pressionar os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre.

No entanto, após uma reunião entre a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e os organizadores do ato, foi decidido que a caminhada será interrompida antes de chegar à Praça dos Três Poderes, localizada atrás do Congresso.