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Para impedir que silencie internauta barulhento nos EUA, Trump entra com ação contra Moraes

A Media Trump, organização de mídia que pertence aos presidente dos EUA Donald Trump, entrou com ação juntamente com a rede social Rumble – da qual ele é sócio – contra Alexandre de Moraes nesta sexta-feira (6) no Distrito Central da Flórida, nos EUA.

O documento, que foi divulgado pela CNN, afirma que Moraes violou a Primeira Emenda da Constituição dos EUA e tenta impedir que o ministro da suprema corte brasileira aplique punições a usuários das redes sociais que se encontram nos EUA.

Na ação, a empresa de Trump, que é representada pelo advogado Martin de Luca – que deu entrevista à Veja com ataques a Moraes -, pede que a justiça dos EUA torne “inexequíveis” as decisões do ministro no país.

“Permitir que ele silencie um usuário barulhento em um canal digital americano colocaria em risco o compromisso fundamental do nosso país com o debate aberto e robusto”, diz a petição, segundo a CNN, que desta que “ao exigir que empresas americanas cumpram ordens sigilosas, sob pena de sanções no Brasil, Moraes ultrapassou sua autoridade e feriu garantias constitucionais dos EUA”.


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A empresa Trump Media ainda pede à justiça dos EUA que proíba Moraes de acionar terceiros — como Apple e Google — para remover o aplicativo Rumble de suas lojas nos EUA e conceda “indenizações por danos comerciais, reputacionais e à liberdade de expressão” tanto às empresas quanto aos usuários e que “reconheça a responsabilidade pessoal do ministro pelas supostas violações”.

Conluio na mídia liberal brasileira
Após estampar Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como uma espécie de novo “Caçador de Marajás” – na capa histórica para tentar turbinar a candidatura Fernando Collor em 1988 -, a revista Veja dobrou a aposta contra Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e escalou o advogado Martin de Luca, que defende as empresas de mídia de Donald Trump, para atacar o ministro e o judiciário brasileiro.

Na “entrevista”, divulgada na edição desta sexta-feira (6), a publicação deixa claro a tentativa de se alinhar às big techs, que dão sustentação às narrativas de ódio e mentira da ultradireita internacional, ecoando a tese bolsonarista de quem as supostas sanções de Trump às autoridades brasileiras não estão sendo provocadas pelo clã, mas em razão da “violação dos direitos humanos contra cidadãos e companhias dos Estados Unidos”.

“O advogado Martin De Luca representa a Trump Media, conglomerado de empresas que pertence ao presidente dos Estados Unidos e está em litígio com o STF desde que Alexandre de Moraes determinou que a rede social Rumble, uma concorrente do YouTube com forte capilaridade entre apoiadores de direita, fosse impedida de atuar no Brasil. O representante da Trump Media, que é parceira de negócios do Rumble, afirma que as decisões do ministro são arbitrárias e não podem alcançar companhias americanas em território americano”, diz o texto da publicação, que mais parece uma peça publicitária das big techs. Com Forum.

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