“É isso que queremos como líder do mundo livre nos próximos cinco anos?”, questiona Bill Ackman.
O influente investidor Bill Ackman fez duras críticas ao presidente Joe Biden em uma série de postagens nas redes sociais. Em seu perfil no X (antigo Twitter), Ackman afirmou que tem sido criticado por compartilhar vídeos de Biden que aparecem quase todos os dias. Segundo ele, muitos artigos tentam justificar o comportamento de Biden nas gravações como resultado do ângulo da câmera, da duração dos clipes ou de algum tipo de manipulação pela direita.
Ackman destacou a diferença entre indivíduos de idade avançada ao comparar Biden, de 81 anos, a Warren Buffett, de 93. Ele argumentou que Biden aparenta ser mais velho e menos capaz, citando dificuldades do presidente em se orientar em palcos ou manter foco em conferências internacionais, como a do G7. “É isso que queremos como líder do mundo livre nos próximos cinco anos? Um presidente não deveria precisar ser conduzido para fora do palco de mãos dadas ou com um braço ao redor dele”, afirmou Ackman.
O investidor também destacou o impacto da percepção de uma liderança fraca dos EUA no cenário global. Para ele, essa fraqueza tem levado ao caos mundial e representa uma ameaça séria e contínua ao país. Ackman criticou o Partido Democrata por avançar com a candidatura de Biden para um segundo mandato, comparando a situação ao conto “A Roupa Nova do Imperador”, onde ninguém ousa dizer que o rei está nu. “Mas isso não é um livro infantil ou uma piada. O mundo está em grande risco, e um segundo mandato de Biden é uma grave ameaça à segurança e prosperidade global”, enfatizou.
Em resposta a um usuário, Ackman comentou sobre a possibilidade de Biden não ser o candidato após a convenção do Partido Democrata em agosto, sugerindo que Kamala Harris poderia ser substituída por Gavin Newsom. Ele especulou que Biden permaneceria na chapa, mas renunciaria após a posse.
As críticas de Ackman refletem uma crescente preocupação com a liderança de Biden em meio a um cenário global instável, levantando questões sobre a capacidade do presidente de liderar eficazmente o país nos próximos anos.