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Parentes de ex-mulher de Bolsonaro que moravam em Resende sacaram R$ 4 milhões da Alerj

Relatório do MP do Rio aponta que parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, a segunda mulher de Jair Bolsonaro, receberam 4,8 milhões de reais em salários da Alerj.

Segundo a Procuradoria, esses parentes, que então moravam em Resende (RJ), sacaram 4 milhões de reais, o equivalente a 83% da remuneração paga.

Quanto mais mexe mais a assombração do clã Bolsonaro aparece.

Até os Bolsomínions já estão falando em Mourão pra substituir Bolsonaro.

O relatório faz parte das investigações do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz.

Recordar é viver: “O MP tá com uma pica do tamanho de um cometa para enterrar na gente.” (Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro).

Veja quem são os atingidos pela ação:

Ana Cristina Siqueira Valle: casada com Bolsonaro por dez anos, entre 1998 e 2008, tem nove parentes investigados no inquérito do MP que apura um suposto esquema de repasse de salários de servidores a deputados da Assembleia Legislativa do Rio.

Fabrício Queiroz: ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Alerj, pivô da investigação ao ter uma movimentação financeira suspeita detectada pelo Coaf.

Marcia Aguiar, mulher de Queiroz: trabalhou no gabinete de Flávio na Alerj.

Evelyn Mayara, enteada de Queiroz: trabalhou no gabinete de Flávio na Alerj.

José Procópio Valle, pai de Ana Cristina e ex-sogro de Bolsonaro: trabalhou no gabinete de Flávio na Alerj e no de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados.

Andrea Siqueira Valle, irmã de Ana Cristina, ex-cunhada de Bolsonaro: trabalhou no gabinete de Flávio na Alerj e no de Bolsonaro na Câmara.

Francisco Diniz, primo de Ana Cristina: trabalhou no gabinete de Flávio na Alerj.

Juliana Vargas, prima de Ana Cristina: trabalhou no gabinete de Flávio na Alerj e no de Bolsonaro na Câmara.

Daniela Gomes, tia de Ana Cristina: trabalhou no gabinete de Flávio na Alerj.

Guilherme dos Santos Hudson, tio de Ana Cristina: trabalhou no gabinete de Flávio na Alerj.

Ana Maria Siqueira Hudson, tia de Ana Cristina: trabalhou no gabinete de Flávio na Alerj.

Maria José de Siqueira e Silva, tia de Ana Cristina: trabalhou no gabinete de Flávio na Alerj.

Marina Siqueira Diniz, tia de Ana Cristina: trabalhou no gabinete de Flávio na Alerj.

 

 

 

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Vídeo: Juiz autoriza MP do Rio a acessar conversas de mulher de Queiroz no WhatsApp

Ainda é cedo para conclusões sobre o resultado dessa operação contra um dos mais tradicionais cartéis de picaretagem política da história do Brasil que já rendeu à família Bolsonaro um patrimônio muito além das possibilidades.

Até o presente momento, o esquema consagrado pelo clã parece ter sofrido um duro golpe, principalmente se levar em consideração a “moral” vendida pelos membros do governo Bolsonaro, a começar pelo próprio, passando pelo Moro e chegando aos generais que dão suporte ao ex-capitão expulso do exército por pilantragem.

Se seguir nessa rota sem  que Moro queira, a partir de agora, instrumentalizar as investigações com o mesmo papo de federalização do caso, não ficará pedra sobre pedra e pode sim sacudir e derrubar a casa de Bolsonaro no Palácio do Planalto.

Em um dos mandados de busca e apreensão ordenados a pedido do MP do Rio, o juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, autorizou o acesso e a extração de diálogos de WhatsApp que possam estar armazenados no celular da mulher de Fabrício Queiroz.

Além de aparelhos celulares, a decisão judicial permite que os investigadores apreendam computadores, tablets, HDs, pen drives, documentos e dinheiro em espécie em valor superior a R$ 5 mil e sem origem definida.

Entenda todo o caso e as pessoas que estão sendo alvo da mesma operação hoje contra o cartel de Queiroz e clã Bolsonaro:

 

*Da redação

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Queiroz pagou cirurgia no Albert Einstein em dinheiro vivo, R$ 64,58 mil

Investigado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) pela movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão, Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL), desembolsou R$ 64,58 mil em espécie para pagar por uma cirurgia para a retirada de um câncer no cólon a que foi submetido no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Segundo reportagem do jornal O Globo, o pagamento das despesas médicas foi efetuado no dia 14 de fevereiro. Queiroz teria ficado internado no hospital entre os dias 30 de dezembro de 2018 e 8 de janeiro deste ano.

Queiroz justificou o pagamento em dinheiro vivo alegando que o montante estava guardado em sua residência para ser utilizado na amortização de um financiamento imobiliário referente a um apartamento em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.

O pagamento teria sido efetuado diretamente à diretoria do hospital por Márcia Oliveira de Aguiar, mulher de Queiroz.

Segundo o advogado Paulo Klein Queiroz tem como comprovar os valores movimentados e utilizados na quitação da internação.

 

 

 

 

 

*Com informações do 247