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A CPI só vai formalizar o que todos testemunharam, Bolsonaro produziu propositadamente 400 mil mortes

Não falamos aqui de um atestado de inépcia de um governo de ineptos, menos ainda dos negocistas de um governo que se calam diante de Bolsonaro para manter, a princípio, uma gorda boquinha, mas tudo indica que os defeitos de Bolsonaro são engolidos pelos generais do governo por um cadiquinho mais de privilégios, pelo menos é isso que sugere a ONG do general Villas Bôas.

Não se pode chamar essa gente de peixe pequeno, ela é parte de um cardume que sustenta o peixe maior, melhor dizendo, o tubarão que devorou até então 400 mil vidas.

Aquele espetáculo que assistimos na fatídica reunião ministerial de 22 de abril de 2020, que mais parecia uma festa de confraternização de miliciano num prostíbulo comandado pelo cafetão, é o retrato de como se comportam os caçadores de cargo do governo Bolsonaro diante do homem que lhes mantém a boquinha.

Toda aquela soberba de Bolsonaro a que assistimos sem encontrar qualquer resistência, ao contrário, tinha-se um silêncio medroso como o de Mourão ou um risinho de submissão de Braga Netto, somado ao discurso vigarista de Weintraub para agradar o chefe, além da didática da boiada de Ricardo Salles, confessando ali na frente de todo o ministério e para o próprio presidente, como pretendia agir de forma criminosa durante a pandemia, enquanto milhares de brasileiros morriam e morreriam.

A única expressão de espanto que, em certa medida, mostrou dignidade, foi a do então ministro da Saúde, Nelson Teich que, aliás foi o único que teve a honradez de pedir para sair, o que não foi o caso de Mandetta e, muito menos, de Pazuello. Que isso fique bem claro.

Então, não há nada em termos de crimes do genocida que possa parecer surpresa, o que se pode, o que se deve saber e o que se espera é que a CPI se aprofunde no que se refere a como e quanto as farmacêuticas da ivermectina e da hidroxicloroquina ganharam com o kit da morte que Bolsonaro disseminou.

O resto está na retina da própria sociedade, que jamais Bolsonaro fez sequer menção ao asseio das mãos, que fará do uso de máscara e do isolamento social por menor que fosse, ao contrário, ele fez questão de, no momento de crise, transformar o país no retrato de seu governo, que é uma absoluta esculhambação, e conseguiu. Primeiro, porque, através de aglomeração, estimulou as pessoas a cometerem um suicídio por ser um sujeito perverso, frio. Segundo, porque seu governo é uma bagunça em todas as áreas e, terceiro, porque os esquemas do clã ganharam um impulso cavalar nas pouco ou nada misteriosas transações que envolvem tanto cloroquina e congêneres, quanto os crimes ambientais que estão sendo cometidos na Amazônia.

É uma bobagem Bolsonaro tentar tirar Renan Calheiros da relatoria da CPI do genocídio, o que já se sabe sobre seus crimes, muito bem documentados por vídeos, mídias, imprensa e blogs independentes, dá para produzir um cem impeachments e um mil anos de cadeia.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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