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STF inicia julgamento dos criminosos do núcleo 4 da teia golpista

O que está em jogo?

Nesta terça-feira (14 de outubro de 2025), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a analisar o julgamento do chamado “núcleo 4” da tentativa de golpe de Estado articulada após as eleições de 2022, com o objetivo de manter Bolsonaro no poder.

Lembrando que se desse certo, Lula, Alckmin e Moraes estariam mortos.

E Bolsonaro teve a cara dura de pedir a um de seus alvos de morte, Alexandre de Moraes, a revogação de sua prisão, uma mariola e um selinho. Claro, recebeu um NÃO!

Esse grupo, conhecido como o “núcleo criminoso da desinformação”, é formado por sete réus acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de disseminar notícias falsas sobre as urnas eletrônicas, promover ataques virtuais a autoridades e instituições, e pressionar as Forças Armadas a aderir ao plano golpista.

A PGR, em suas alegações finais, pediu a condenação de todos por cinco crimes graves, que somados podem resultar em penas superiores a 40 anos de prisão cada.

O cronograma inclui sessões nos dias 14, 15, 21 e 22 de outubro, com foco inicial em preliminares processuais (como nulidades alegadas pelas defesas) e, em seguida, no mérito das acusações.

Se rejeitadas as preliminares, os ministros avaliarão indícios de autoria e materialidade para condenação.

  • Todos respondem pelos mesmos cinco crimes:
  • Organização criminosa armada
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
  • Tentativa de golpe de Estado..
  • Dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União.
  • Deterioração de patrimônio tombado

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Vídeo: O repúdio de Cármen Lúcia à atuação do núcleo na trama golpista

De acordo com a ministra, “a mentira tem sido usada como instrumento material para um assassinato, ou como um veneno”

A ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia afirmou nesta terça-feira (6), em Brasília (DF), que a “mentira é um veneno político plantado socialmente”.

“A mentira tem sido usada como instrumento material para um assassinato, ou como um veneno. A mentira é um veneno político plantado socialmente”, disse a magistrada em análise do STF sobre a denúncia da Procuradoria Geral da República contra o núcleo 4 da trama golpista.

De acordo com investigadores do plano golpista, os participantes do esquema também chegaram a discutir os assassinatos do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes.

A ministra Cármen Lúcia faz parte da Primeira Turma do STF junto com mais quatro ministros – Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux.

Relator do inquérito do plano golpista no STF, Moraes votou pela aceitação das acusações feitas pela Procuradoria-Geral da República contra os integrantes do núcleo 4 do plano golpista.

A investigação tem 14 réus. Em 25 março, a Primeira Turma do STF aceitou por unanimidade o trecho da denúncia relativo ao núcleo 1, tornando réus oito denunciados apontados como cabeças da trama golpista. Jair Bolsonaro foi acusado pela PGR de liderar a organização criminosa. Entre os réus estão generais da reserva do Exército que foram integrantes do alto escalão de seu governo.

Em 22 de abril, o Supremo, também por unanimidade, aceitou a parte da denúncia contra outros seis envolvidos do núcleo 2, em que algumas pessoas foram acusadas de prestar apoio jurídico e intelectual para o golpe.

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