Categorias
Mundo

Vídeo: Presidente da Câmara dos Deputados dos EUA rasga o discurso de Trump ao vivo e detona o marketing do boquirroto

Nancy Pelosi, do Partido Democrata, presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, num ato milimetricamente pensado, rasga o discurso de Trump, atrás dele, logo após o circo que o boquirroto armou e simplesmente rouba a cena e faz de Trump, a partir de agora, um coadjuvante do seu próprio discurso. Antes, porém, Trump se negou a cumprimentá-la e a vingança a cavalo.

O mundo todo está perplexo com a atitude de Nancy Pelosi. Mas foi uma jogada de mestre num troco político sensacional, já que Trump passou o dia tripudiando o bate-cabeça dos democratas na demora da divulgação do resultado da votação em Iowa.

Na verdade, Trump caiu em seu próprio conto, pois a atitude de Nancy Pelosi de rasgar seu discurso logo após o término, foi suficiente para furar o marketing de dele que, sem ver, já esfregava as mãos e lambia as unhas sorridente como um bufão que acabara de fazer um “discurso histórico”, sem perceber a preciosa atitude da presidente da Câmara que, de forma impávida, rasgou a maçaroca de papel e, simplesmente a mídia não fala mais de outra coisa, fazendo com o que o discurso do espertalhão caia no esquecimento.

 

*Da redação

Categorias
Mundo

Pesquisa indica Sanders como candidato com mais chances de vencer Trump

Cenário em que senador aparece disputando contra Trump é similar às duas vezes em que Obama foi eleito, diz fundador de instituto de pesquisa de opinião.

Caso as eleições presidenciais americanas acontecem agora e o senador Bernie Sanders fosse o candidato a disputar contra o presidente Donald Trump, o democrata sairia vitorioso. É o que aponta a pesquisa de intenção de voto mais recente encomendada pela revista “Forbes”, divulgada nesta quinta-feira.

Ao ouvir jovens de 18 a 29 anos, o levantamento mostrou que Sanders venceria o presidente, com 58% contra 34%. De acordo com o fundador do instituto responsável pela pesquisa, John Zogby, a situação é similar às diferenças de voto que o ex-presidente Barack Obama teve nas duas vezes em que foi eleito.

— Quando Obama foi eleito presidente em 2008 e 2012, ele venceu por uma margem parecida. Na primeira vez, ele teve 66% dos votos entre pessoas de 18 a 29 anos, e, depois, 61%, na reeleição. Sanders mostra que tem capacidade de conseguir esses números entre os eleitores jovens — afirmou Zogby.

De acordo com a pesquisa, no cenário entre Sanders e Trump, a porcentagem de indecisos é de 8%. Essa, segundo Zogby, é a vantagem do senador quando comparado ao ex-vice-presidente Joe Biden. Caso Trump dispute contra Biden, a vitória também seria do lado democrata: o atual presidente teria 35% dos votos, enquanto o ex-vice-presidente, 51%. No entanto, a pesquisa mostra que 14% não saberiam em quem votar nessa situação.

— O problema é que, quando há um número alto de indecisos, de dois dígitos, isso sugere que muitas dessas pessoas podem nem ir votar — diz Zogby. — E se os jovens não forem votar, isso afetará muito os democratas.

O levantamento feito pelo instituto Zogby International ouviu 1.104 jovens americanos nos dias 19 e 20 deste mês. Entre os entrevistados, 650 se disseram eleitores do Partido Democrata. A margem é de três pontos percentuais para cima ou para baixo.

Nessa faixa etária, que abrange desde millennials (nascidos entre 1981 e 1995) até a Geração Z (entre 1996 e 2010), o candidato democrata com maior intenção de votos é Sanders, com 32%. Logo após vem Biden, com 16%. Em terceiro lugar aparecem Elizabeth Warren e Mike Bloomberg, com 9%, seguidos por Andrew Yand, com 8%.

— Os eleitores de 18 a 29 anos são loucos por Bernie Sanders. Na verdade, os outros candidatos não chegam nem perto dele. E não é só aí que vemos a força de Sanders entre esses eleitores. Quando perguntamos aos entrevistados se eles eram a favor ou não de cada candidatura, o senador continua na frente: 64% que afirmam que são favoráveis a Sanders, enquanto 28% dizem que não, não são favoráveis — conta Zogby.

Nesse sentido, segundo a pesquisa, Biden continua em segundo lugar, tendo 55% dos entrevistados favoráveis a sua candidatura e 33% desfavoráveis. Em terceiro, Warren com 49% a favor e 38% contra.

 

*Camila Zarur – O Globo