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Plano econômico de Bolsonaro o aumento de mais 30% no preço dos alimentos é pedir patriotismo aos comerciantes

A criação da nota de R$ 200 é um sinal claro da desvalorização da nossa moeda não só diante do mundo, mas diante de nós mesmos.

Dizer que os preços dos alimentos básicos que fazem parte da mesa dos brasileiros subiram mais de 30%, é ser muito generoso, pois muitos produtos tiveram aumento de 100%. É só olhar a linha de queijos, frios, carne bovina, suína. Arroz e feijão, que não tem graça comentar, principalmente quando se lembra quanto custavam esses produtos no período de Lula e Dilma e qual o poder de compra dos trabalhadores de hoje comparado ao de 2014, quando no governo Dilma o salário mínimo no Brasil chegou a ter o maior poder de compra da história no momento em que, paralelamente, o país viveu o pleno emprego. A isso essa gente chama de “quebrar o Brasil”.

Mas o que todos querem saber, principalmente a imensa massa dos mais pobres, é sobre um plano econômico que faça com que esses preços voltem a patamares minimamente decentes.

E Bolsonaro teve a cara dura de dizer que vai pedir aos “conscientes comerciantes” para serem patriotas.

Imagina-se o que seria isso, pedir para o comerciante, todas as vezes em que o for aumentar os preços para atender à sua ganância, que ele cante o hino nacional, faça ordem unida, anuncia o aumento e, em seguida, grita sentido! Descansar!

Sim, é uma coisa dessa que governa o Brasil e foi eleito com apoio maciço dos comerciantes mais gananciosos do país, a quem Bolsonaro clama por patriotismo em sua declaração bufa de quem acaba explicando porque o país está nessa merda de fazer gosto.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas