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Crise institucional no Peru: Congresso destitui Pedro Castillo

O plenário do Congresso declarou a presidência vaga. Dina Boluarte, a vice-presidente, é a primeira na linha de sucessão. Ela já afirmou que a ordem de Castillo era inconstitucional.

Ele foi destituído com 101 votos a favor da medida —são necessários 87 para derrubar o presidente. Houve seis votos contra e dez abstenções.

Sistema político do Peru ‘permite’ dissolver o Congresso; entenda

A decisão do presidente do Peru, Pedro Castillo, de dissolver o Congresso e convocar novas eleições, anunciada nessa quarta-feira (7), é permitida pela Constituição do país no artigo 134, que diz: “O Presidente da República tem o poder de dissolver o Congresso se este tiver censurado ou negado sua confiança a dois gabinetes”, ou seja, Castillo se valeu dos outros dois processos de impeachment anteriores para tomar essa decisão.

O mesmo artigo diz que o presidente é obrigado a convocar novas eleições em até 4 meses, sem fazer qualquer tipo de alteração no processo eleitoral.

Em 2019, Martín Vizcarra, que era presidente na época, também dissolveu o Congresso e convocou novas eleições. Em 1992 o mesmo ocorreu durante a gestão de Alberto Fujimori, que posteriormente incluiu esse artigo na Constituição.

Policiais do Peru se posicionam na frente do Congresso nacional enquanto populares se manifestam

Forças Armadas dizem que ato é violação de Constituição

As Forças Armadas e a polícia do Peru afirmaram que o presidente Pedro Castillo só teria direito de dissolver o Congresso se os deputados tivessem derrubado dois gabinetes (ou seja, todos os ministros de governo) —não é o caso atual; Castillo fechou o Congresso por causa da abertura de um processo de impeachemnt. Qualquer ato contrário a isso constitui “uma violação da Constituição”, disseram as forças.

A vice-presidente Dina Boluarte já estava rompida com Pedro Castillo, se pronunciou em uma rede social. Ela afirmou que rechaça a decisão de Pedro Castillo de “perpetrar a quebra da ordem constitucional com o fechamento do Congresso. Trata-se de um golpe de Estado que agrava a crise política e institucional que a sociedade peruana terá que superar seguindo as leis”.

O presidente do Peru, Pedro Castillo, instituiu nesta quarta-feira (7) um governo de exceção no país, anunciou a dissolução do Parlamento e a convocação de novas eleições.

Castillo responde ao terceiro processo de impeachment em um ano e meio de poder. Ele declarou o estado de emergência e impôs um toque de recolher em todo o país horas antes do julgamento do impeachment. Mesmo com o anúncio da dissolução do Congresso, os deputados decidiram votar o impeachment.

A Corte Constitucional (Suprema Corte) do Peru chamou o ato de golpe de Estado e pediu que a vice-presidente do país, Dina Boluarte, assuma a presidência – há algumas semanas, Boluarte rompeu com Castillo.

O presidente do Peru deu as seguintes ordens nesta terça-feira (7)

  • Dissolver “temporariamente” o Congresso
  • Instaurar governo de emergência excepcional
  • Convocar eleições para um novo Congresso
  • Elaborar uma nova Constituição em até nove meses
  • Estabelecer governo temporário de exceção
  • Impor toque de recolher entre 22h e 04h, no horário local
  • Exigir devolução ao Estado de armas ilegais, sob pena de prisão
  • “Reorganizar” do sistema de judicial, incluindo o Poder Judicial, o Ministério
  • Público, a Junta Nacional de Justiça e o Tribunal Constitucional

*Com G1

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Urgente: Pedro Castillo vira no Peru e passa Keiko Fujimori

Virada ocorre com a chegada dos votos da Zona Rural do país. Situação, no entanto, só deverá ser decidida com a contagem dos últimos votos.

Com 94,059% dos votos apurados, o candidato de esquerda Pedro Castillo acaba de virar e passou à frente de Keiko Fujimori. Neste momento, Castillo tem 50,076% dos votos enquanto Fujimori tem 49,92%.

Keiko liderou por uma estreita margem durante toda a manhã desta segunda-feira (7), mas, como era esperado, com a chegada dos votos da zona rural do país, principal base eleitoral de Castillo, a situação virou. De acordo com especialistas, o quadro continua indefinido e deverá ser resolvido apenas com a contagem dos últimos votos.

De acordo com o Instituto IPSOS, em sua contagem rápida de cerca de 1.700 mesas nacionais e também internacionais, Pedro Castillo tem 50,2% dos votos, enquanto Keiko Fujimori tem 49,8%. Essa contagem rápida tem uma margem de erro de + – 1 ponto percentual, portanto, é um empate estatístico.

O presidente executivo da IPSOS destacou que a margem de erro ainda não permite anunciar um vencedor e que, claro, é fundamental aguardar a contagem oficial do ONPE.

José Pedro Castillo Terrones, de 51 anos, é um professor, líder sindical e político peruano. Ele alcançou destaque como figura principal na greve de professores de 2017 no Peru.

Em 2002, Castillo concorreu sem sucesso a prefeito de Anguía com o Possível Peru. Ele atuou como um membro dirigente do partido em Cajamarca de 2005 até a dissolução do partido em 2017.

Keiko Sofía Fujimori Higuchi (Lima, 25 de maio de 1975) é uma administradora de empresas e política peruana, atualmente presidente do partido Força Popular, cargo que exerce desde 2010. Filha do ex-presidente Alberto Fujimori, desempenhou as funções de primeira-dama com o divórcio dos pais.

*Com informações da Forum

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Diferença na apuração no Peru cai a menos de 100 mil votos: Castillo aproxima-se cada vez mais de Keiko Fujimori

Peru – Pedro Castillo, extrema esquerda e Keiko Fujimori, extrema direita.

Com 90,9% das urnas apuradas, o candidato de esquerda Pedro Castillo reduziu para menos de 100 mil votos a diferença da candidata de direita Keiko Fujimori. Castillo registra 49,7% dos votos válidos (8.119.116) contra 50,2% da adversária (8.207.598).

O órgão eleitoral do Peru havia alertado, com 40% dos votos apurados, que “o voto rural e o voto na selva” são os últimos a serem apurados. Estas duas regiões são consideradas favoráveis à Castillo.

As duas pesquisas divulgadas neste domingo (6), após o encerramento da votação, mostraram um empate técnico entre os dois candidatos.

Acompanhe as apurações peruanas em tempo real:

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