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Vídeo mostra desabamento de edifício perto do Recife; há moradores soterrados sob os escombros

Um prédio residencial desabou em Paulista, na região do Grande Recife (PE) na manhã desta sexta-feira (7/7). Segundo testemunhas, pessoas foram soterradas pelos escombros do edifício e ficaram feridas, diz o Agenda do Poder.

A propriedade fica no Conjunto Beira Mar, bairro do Janga. Os resgates ocorrem embaixo de fortes chuvas, que atingem todo o estado nesta manhã. Ainda não há informações sobre as vítimas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a corporação foi acionada por volta das 6h35, para atender a um chamado de desabamento com “múltiplas vítimas” na rua Dr. Luiz Inácio de Andrade Lima. Oito viaturas foram enviadas ao local.

O acidente ocorreu em um prédio com formato caixão. Imóveis desse tipo são construídos com uma técnica de alvenaria na qual as paredes fazem a função de sustentação da estrutura, sem a necessidade de usar vigas ou pilares.

Câmeras de segurança registraram o momento em que parte do prédio desabou.

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Candidato ao Senado, ex-ministro de Bolsonaro omite do TSE prédio registrado em seu nome

Rogério Marinho apresentou uma carta escrita a mão para comprovar que vendeu imóvel; suposta compradora diz não se lembrar do valor do negócio.

Candidato ao Senado com o apoio de Jair Bolsonaro, o ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho (PL) não informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um imóvel residencial registrado em seu nome e localizado na região central de Natal, no Rio Grande do Norte, estado pelo qual concorre às eleições.

Na declaração de bens apresentada ao TSE, Rogério Marinho disse ter apenas um apartamento, avaliado em R$ 1,2 milhão, e não cita qualquer outro imóvel. Uma certidão do cartório do 7º Ofício de Notas de Natal, obtida pelo Globo, mostra que o ex-ministro e sua esposa são proprietários de um prédio residencial no bairro Esperança, na capital potiguar. A escritura diz que o bem está alugado para um casal de dentistas desde agosto de 2013.

Certidão — Foto: Reprodução

Ao Globo, Marinho disse que, apesar de constar em seu nome, o imóvel foi vendido há seis anos e que, por esse motivo, não foi declarado ao TSE.

— Não é meu. O cara (comprador) não passou (o prédio) para o nome dele. Vendi há seis anos. O cara não passou para o nome dele, mas está vendido — afirmou o ex-ministro, por telefone, acrescentando: – Vou tentar localizar o comprador para que (ele) dê declaração de que comprou. Estou no interior e hoje é o primeiro dia de campanha.

Declaração — Foto: Reprodução

“Passou despercebido”

Cerca de 30 minutos após o primeiro contato com a reportagem, Marinho pediu mais tempo para viabilizar os comprovantes de venda do imóvel. Após ser cobrado novamente, o ex-ministro apresentou uma declaração escrita de próprio punho pela suposta compradora. Em uma página de papel, Glória Virgínia de Souza Ribeiro, uma moradora da capital do estado, declarou ter adquirido o prédio de Rogério Marinho em 2018. O documento tem a data do dia em que a reportagem procurou o ex-ministro, 16 de agosto de 2022, e não consta com autenticação cartorial ou selo oficial.

O Globo conseguiu contato com Glória Virgínia. Apesar de não lembrar o valor da compra nem saber quais são os atuais inquilinos do imóvel, ela afirma que comprou o bem em 2018 — assim como ela declarou no documento encaminhado por Marinho à reportagem. Glória Virgínia é moradora de Natal e diz trabalhar com a compra de terrenos e imóveis. Glória Virgínia diz que não transferiu o prédio para seu nome porque “esqueceu”.

— Eu comprei esse imóvel mais ou menos em 2018. Eu me descuidei e não passei a titularidade para mim. Acabou passando despercebido. O IPTU não foi transferido para meu nome, também, mas eu sou a dona. Na casa moram pessoas, não sou eu, mas continuo com a casa — disse.

Na folha de papel entregue ao GLOBO, consta o número da inscrição do imóvel junto à Prefeitura. De acordo com dados da prefeitura de Natal, as parcelas do IPTU do imóvel referentes a este ano constam registradas no nome de Marinho. Questionado novamente sobre isso, o ex-ministro disse que “a responsabilidade de passar o imóvel para o nome do comprador é de quem comprou”.

— É um fato que milhões de transações são feitas em nosso país e não são passadas em cartório — completou.

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