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Prefeitura de Porto Alegre planeja ‘cidade provisória’ para 10 mil pessoas desabrigadas pelas enchentes

A prefeitura de Porto Alegre está desenvolvendo um plano para construir uma “cidade provisória” no bairro Porto Seco, destinada a abrigar 10 mil pessoas desabrigadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O terreno escolhido é uma área pública do Complexo Cultural do Porto Seco, que não foi afetada pelas inundações e foi identificada como ideal para concentrar os desabrigados.

Enquanto as áreas afetadas, como as ilhas, o Bairro Humaitá e o 4º Distrito, estão em processo de reconstrução, a nova cidade provisória ofereceria infraestrutura essencial, incluindo escolas, mercados e segurança, para atender às necessidades da população deslocada.

O plano foi discutido no sábado (11) e inclui a instalação de até cinco mil barracas fornecidas pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. No entanto, o projeto ainda está em fase de estudo e não foi oficialmente anunciado pela prefeitura.

A prefeitura busca financiamento do governo federal para viabilizar a construção da cidade provisória. A proposta será apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).

A administração municipal está preocupada com a possível diminuição da mobilização de voluntários e a necessidade de devolver os imóveis emprestados por entidades privadas para uso como abrigos temporários. .

Este plano de emergência visa proporcionar um alívio imediato e estruturado para milhares de pessoas que perderam suas casas, oferecendo um local seguro e equipado até que possam retornar às suas residências originais.