Categorias
Uncategorized

Bolsonaro pede que filha seja matriculada em colégio militar sem passar por processo seletivo

O presidente Jair Bolsonaro solicitou ao Exército para que sua filha, Laura, seja matriculada no Colégio Militar de Brasília sem necessidade de passar pelo processo seletivo.

Nesta terça-feira, em conversa com apoiadores, o presidente já tinha afirmado que sua filha estudaria no Colégio Militar. Os colégios militares são reservados para estudantes que passam por um processo seletivo ou para filhos de militares. O presidente Bolsonaro foi capitão do Exército, mas foi transferido para a reserva automaticamente em 1988, ao ser eleito vereador no Rio de Janeiro.

Minha (filha) deve ir ano que vem pra lá (Colégio Militar). A imprensa já está batendo. Ela tem direito por lei, até por questão de segurança — disse o presidente na terça-feira.

Em 2019, a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) já tinha matriculado seu filho em um colégio militar sem necessidade de concurso. Segundo a parlamentar, ele estava sendo ameaçado pela internet e também ingressou na unidade educacional por razões de segurança.

*Com informações de O Globo

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro fez escola: 2º colocado em concurso de sargento do Exercito liga a 1º e avisa que teste físico foi cancelado

Isso é a cara de Bolsonaro e Moro juntos nas eleições.

Um ligou pro outro pra combinar a prisão de Lula que estava em 1º lugar nas pesquisas pra Bolsonaro que estava em 2º ganhar e Moro virar ministro. Aliás, Bolsonaro foi expulso do Exercito por picaretagens iguais a essa.

Uma infeliz trama digna de cena pastelão de novela levou um civil a ser condenado pelo crime de estelionato pelo Superior Tribunal Militar.
Autor da trama foi condenado no STM.

O réu prestou concurso para sargento técnico temporário do Exército.

Sendo o segundo candidato mais bem classificado no concurso, ligou para o então primeiro colocado como se fosse um militar da comissão do processo seletivo.

No telefonema à vítima, o candidato dizia que a data do exame de aptidão física havia sido transferida para outro dia.

Em razão dessa falsa informação, o candidato mais bem classificado — e concorrente direto do acusado — perdeu o exame físico e foi desclassificado.

O tribunal militar estabeleceu pena de um ano de reclusão, com o benefício do “sursis” -— suspensão condicional da pena — pelo período de dois anos, com o direito de apelar em liberdade.

O revisor dos recursos de apelação no STM, ministro José Coêlho Ferreira, negou provimento, tanto à defesa quanto à acusação, mantendo a sentença nos mesmos moldes da primeira instância.

O magistrado entendeu que ficou comprovado que, embora o réu tenha cometido o crime de estelionato, deveria ser mantida a modalidade tentada.

Para Coêlho Ferreira, o réu não logrou êxito em atingir o objetivo perseguido na conduta ilícita de ser nomeado à vaga pretendida, uma vez que o concurso para provimento da vaga de sargento técnico temporário na 10ª Região Militar não foi concluído, pois está suspenso desde a interposição do recurso administrativo feita pelo ofendido.

 

 

*Com informações do Conjur

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro sobre modelo de escolas militarizadas: “Tem que impor”

Governo lançou nesta quinta-feira o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, que coloca militares dentro das redes públicas de ensino.

O presidente Jair Bolsonaro declarou que o modelo das escolas militarizadas, em que militares da reserva atuam nas unidades, como policiais e bombeiros, tem que ser imposto às redes educacionais e às famílias.

“Me desculpa, não tem que aceitar não. Tem que impor. Se aquela garotada não sabe na prova do PISA regra de três simples, interpretar texto, não responde pergunta básica de ciência, me desculpa, não tem que perguntar ao pai e responsável nessa questão se quer escola com uma, de certa forma, militarização. Tem que impor, tem que mudar”, declarou Bolsonaro durante cerimônia de apresentação do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, lançado nesta quinta-feira 5 no Palácio do Planalto.

A declaração do presidente vai contra o que estabelece o próprio Ministério da Educação, de fazer uma consulta prévia às comunidades escolares para checar se elas aceitam aderir ao modelo.

O Plano dá corpo a uma das principais apostas do governo, de militarizar as escolas públicas, o que é diferente dos colégios militares, ligados ao Ministério da Defesa. A ideia é que os militares atuem em atividades de supervisão, administração e aprendizado nas escolas.

Expansão e investimento

O Ministério da Educação já tinha anunciado em julho o plano de implantar 108 unidades militares até 2023, com uma unidade por ano em cada um dos 27 Estados. Nesta quinta-feira 5, durante o lançamento do Plano, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou querer que 10% das escolas no País estejam no programa até o final de 2026.

O MEC falou em um investimento de 54 milhões por ano no programa, o que dá cerca de 1 milhão investido por escola, segundo informou a pasta. Seguindo a lógica da consulta prévia com a comunidade escolar a fim de checar se aceita o modelo, as escolas devem ser indicadas pelos estados, que podem indicar duas instituições para participar do formato piloto já em 2020.

A pasta também afirmou que haverá treinamento para professores e militares se adequarem ao Programa, embora não tenham dado mais detalhes. Em relação à contratação, os militares serão selecionados por processo seletivo, atuarão com contrato mínimo de dois anos e prorrogável por até dez, e terão salário igual a 30% do valor que recebiam antes de se aposentar.

Ao justificar a necessidade do modelo das escolas militarizadas, Bolsonaro declarou ainda que as pessoas têm que reconhecer o semblante mais feliz dos alunos de escolas militares ou militarizadas. Também declarou que faltam hierarquia e disciplina dentro das escolas, condição que ocorreu com a democratização do ensino. Weintraub, por sua vez, ressaltou os resultados dessas escolas: “se for ver, o resultado é encantador”, declarou.

 

 

*Com informações da Carta Capital