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Provocação do STF aos ‘patriotas’ gera engajamento nas redes

A ofensiva tem um alvo central: Alexandre de Moraes.

As conversações sobre o STF voltaram a registrar volumes extraordinários de menções durante essa semana. Orientada por uma espécie de blitzkrieg da extrema direita amparada por notícias e informações oriundas do EUA, mais especificamente de atores do governo Donald Trump, a ofensiva tem um alvo central: Alexandre de Moraes.

Essa ofensiva teve um capítulo interessante e não menos importante na última quinta-feira (27). A principal discussão girou em torno da reação do governo dos Estados Unidos às decisões do ministro Alexandre de Moraes, especialmente no que diz respeito ao bloqueio de plataformas digitais e à moderação de conteúdo. O Congresso americano aprovou medidas que poderiam, supostamente, barrar a entrada de Moraes nos EUA, além de abrir espaço para sanções. O “ponto de virada” nas redes sociais foi a resposta do ministro, enfatizando a soberania brasileira e reafirmando o papel do STF na defesa da democracia.

A ampla maioria das publicações sobre o STF trata desse tema, com o bolsonarismo perdendo a primazia sobre o debate com o engajamento de antibolsonaristas e outros atores de imprensa com o tema. Assim, o bolsonarismo respondeu por 54% (eram 76% no dia anterior) das interações enquanto a imprensa correspondeu a 27% (eram 14% no dia anterior). Os antibolsonaristas foram 18% (contra 4% do dia anterior) e não-polarizados apenas 1% (eram 6% no dia anterior).

O ponto da virada está na manifestação de Moraes sobre a independência do país. A partir dele, 30% dos comentários enaltecem a defesa da soberania nacional, enquanto 25% exaltam diretamente Alexandre de Moraes. Outros 35% partem diretamente do campo bolsonarista, explorando temas como acusações de autoritarismo por parte do STF e críticas econômicas ao país “apesar da independência”. Por fim, 10% demonstraram algum tipo de apoio às declarações, mas também fortes preocupações com futuras sanções dos EUA, segundo Pedro Barciela, ICL.

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Mundo

Rússia solicita reunião do Conselho de Segurança da ONU após “provocações flagrantes” de cadáveres de civis em Bucha

Vice-representante permanente da Rússia na ONU, Dmitri Polianski, alertou que Moscou planeja “desmascarar os provocadores ucranianos e seus protetores ocidentais”.

RT – A Rússia solicitou neste domingo uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para esta segunda-feira, 4 de abril, sobre as “flagrantes provocações de radicais ucranianos” na cidade de Bucha, localizada perto de Kiev.

O vice-representante permanente da Rússia na ONU, Dmitri Polianski, alertou que Moscou planeja “desmascarar” os “provocadores ucranianos e seus protetores ocidentais”.

Uma “encenação para a mídia ocidental”

Este domingo, o Ministério da Defesa russo qualificou de “provocação” as imagens que mostram os cadáveres de civis nas ruas daquela cidade ucraniana e denunciou que se trata de uma “encenação” criada “para a mídia ocidental”.

“Enquanto esta cidade estava sob o controle das Forças Armadas russas, nenhum morador local foi vítima de ações violentas”, ressaltou. Sublinhou ainda que os russos não bloquearam em momento algum as saídas de Bucha e que “todos os residentes locais tiveram a oportunidade de sair livremente da cidade em direcção a norte, incluindo a Bielorrússia”.

O Ministério esclareceu que todos os militares russos deixaram Bucha em 30 de março, enquanto as imagens foram transmitidas quatro dias depois , quando membros do Serviço de Segurança da Ucrânia e da televisão local chegaram à cidade.

Por sua vez, o prefeito da cidade, Anatoli Fedoruk, não só confirmou em mensagem transmitida por vídeo em 31 de março que não havia soldados russos na cidade, como “nem fez menção aos moradores locais com a mãos atadas, baleado nas ruas”.

“É particularmente preocupante que todos os corpos das pessoas cujas imagens foram publicadas pelo regime de Kiev, após pelo menos quatro dias, não apresentem rigor mortis, não tenham as manchas características dos cadáveres , enquanto nas feridas há sangue não coagulado. “, disseram os militares russos.

Segundo o lado russo, os fatos “ confirmam irrefutavelmente que as fotos e vídeos de Bucha são mais uma encenação do regime de Kiev para a mídia ocidental, como aconteceu em Mariupol com a maternidade, assim como em outras cidades”.

As imagens de corpos caídos nas ruas da Bucha, alguns com as mãos amarradas, foram divulgadas na noite deste sábado. O assessor do gabinete do presidente ucraniano, Mikhail Podoliak, afirmou que os civis “estavam desarmados”, “não representavam ameaça” e “foram mortos a tiros por soldados russos”.

*Com 247

Na foto em destaque, um soldado tira uma foto de seu companheiro enquanto ele posa ao lado de um tanque russo destruído e veículos blindados, em meio à invasão da Rússia na Ucrânia em Bucha, na região de Kiev, Ucrânia 2 de abril de 2022 (Foto: REUTERS/Zohra Bensemra)

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