No melhor momento da série, em dezembro de 2013 foi no governo Dilma, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.
A Dívida Bruta do Governo Bolsonaro Geral fechou agosto aos R$ 5,618 trilhões, o que representa 79,8% do Produto Interno Bruto (PIB). O porcentual, divulgado pelo Banco Central, é maior que os 79,0% de julho.
A Dívida Bruta do Governo Geral – que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais – é uma das principais referências para avaliação, por parte das agências globais de rating, da capacidade de solvência do País. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.
O Banco Central informou ainda que a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) passou de 55,8% para 54,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em agosto de 2019. A DLSP atingiu R$ 3,862 trilhões.
Déficit nominal
O setor público consolidado registrou um déficit nominal de R$ 63,644 bilhões em agosto.
Em julho, o resultado nominal havia sido deficitário em R$ 30,263 bilhões e, em agosto de 2018, deficitário em R$ 76,928 bilhões.
No mês passado, o governo central registrou déficit nominal de R$ 61,835 bilhões.
Os governos regionais tiveram saldo negativo de R$ 1,527 bilhão, enquanto as empresas estatais registraram déficit nominal de R$ 282 milhões.
No ano até agosto, o déficit nominal somou R$ 280,759 bilhões, o que equivale a 5,96% do PIB.
Em 12 meses até agosto, há déficit nominal de R$ 444,711 bilhões, ou 6,32% do PIB.
*Com informações do Correio Braziliense