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Política

A Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro: ele inventou etnia

A Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) criticou hoje visita feita pelo presidente Jair Bolsonaro a comunidades indígenas em São Gabriel da Cachoeira (AM).

Segundo a entidade, Bolsonaro não se reuniu com as instituições que ajudam a combater a pandemia de covid-19 e sequer fez menção ao combate ao garimpo ilegal, narcotráfico e outros assuntos atingem as terras indígenas.

“Bolsonaro mais uma vez ignora os problemas e humilha o povo brasileiro. O presidente não encontrou com as instituições que mais ajudaram a combater a pandemia de Covid-19 aqui na região e sequer fez menção ao combate ao garimpo ilegal, narcotráfico e outros assuntos graves que assolam as terras indígenas aqui na região da tríplice fronteira com a Venezuela e Colômbia”, ressaltou Marivelton Barroso, do povo Baré, presidente da Foirn.

O movimento também protestou dizendo que “o desprezo por nosso povo indígena é tanto que o presidente sequer se deu o trabalho de conhecer nossa diversidade, criando ao seu bel-prazer uma nova etnia, a do povo Balaio, que não existe no Brasil e em nenhum lugar do mundo”.

Bolsonaro postou um vídeo da visita a São Gabriel da Cachoeira na sexta (28) chamando os índios de “nossos irmãos”. Neste sábado (29), ele postou novo vídeo, dessa vez, da sua visita ontem a uma feira na cidade. Houve aglomeração de pessoas, a maioria sem máscaras, inclusive o próprio presidente.

https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1398441353252683785?s=20

*Com informações do Uol

*Foto destaque: Os Divergentes

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Vídeo: Além de criar nova crise militar, Bolsonaro volta a fazer ameaça de Golpe

O comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ameaça renunciar ao posto diante da tentativa de blindagem de Pazuello por parte de Bolsonaro.

Por Lisandra Paraguassu (Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro voltou a ameaçar usar as Forças Armadas contra políticas de restrição de circulação adotadas nos Estados, dessa vez em um discurso durante almoço em um quartel em São Gabriel da Cachoeira (AM).

Falando a militares que servem no município –o mais ao norte do Amazonas, em região de fronteira com Colômbia e Venezuela, em meio à floresta amazônica–, Bolsonaro não citou diretamente as medidas e a atuação dos governos estaduais, mas repetiu a cobrança de “volta à normalidade”, ignorando a pandemia de Covid-19 e os mais de 450 mil mortos no país.

“Mais do que obrigação e dever, tenho certeza que vocês agirão dentro das quatro linhas da Constituição, se necessário for”, disse. “Espero que não seja necessário, que a gente parta para normalidade. Não estamos nela ainda, estamos longe dela. Mas ninguém pode acusar o atual presidente de ser uma pessoa que não seja democrática que não respeita as leis e que não haja dentro da Constituição.”

Bolsonaro tem repetido que tem um decreto pronto para “fazer valer a Constituição”. O texto, preparado pelo advogado-geral da União, André Mendonça, pretende impedir que governadores implementem medidas de restrição de circulação, como fechamentos de lojas ou toque de recolher. Até agora, no entanto, não foi editado.

O presidente repetiu, também, que está nas mãos dos militares a liberdade no país, uma afirmação que já causou mal-estar em outras vezes quando falada por ele. Dessa vez, ainda deu um tom mais político ao citar a eleição presidencial de 2022, em que pretende disputar a reeleição.

“Na política estamos polarizados. Cada um pode fazer o seu juízo sobre quem é o melhor ou o menos ruim. Mas eu duvido que, no fundo, quem porventura fizer uma análise do que aconteceu no Brasil nos últimos 20 anos, que essa pessoa erre no ano que vem”, afirmou.

“O que queremos é paz, queremos progresso e acima de tudo, liberdade. A gente sabe que esse último desejo passa por vocês. Vocês que decidem em qualquer lugar do mundo como aquele povo vai viver.”

https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1397967749725499394?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1397967749725499394%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.brasil247.com%2Fpoder%2Fdepois-de-criar-nova-crise-militar-bolsonaro-faz-ameaca-de-golpe

Bolsonaro está em São Gabriel da Cachoeira para, oficialmente, inaugurar uma ponte construída pelo Exército no rio igarapé Ya-Mirim. De madeira, com 18 metros de comprimento e apenas seis de largura, a ponte fica em uma estrada de terra a 85 quilômetros da área urbana de São Gabriel da Cachoeira.

De acordo com líderes ianomâmis, as tribos foram informadas de que Bolsonaro iria visitar uma das aldeias na terra indígena, que fica próxima, mas o Palácio do Planalto não confirmou a visita, especialmente depois de protestos. O presidente constantemente critica o tamanho da área ianomâmi, que tem 96,6 mil km².

Depois de inaugurar a ponte, Bolsonaro não tem nenhuma programação oficial divulgada, mas deve pernoitar em São Gabriel.

*Com informações do 247

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