Como se vê, a Lava Jato foi e é um grande engodo, uma operação cheia de tramoias, mentiras e armações para mudar os rumos políticos do Brasil, como de fato mudou. Os fatos estão aí materializados e escancarados pra quem quiser ver e entender no que se transformou o judiciário brasileiro e, consequentemente o nosso país.
Esta do Dallagnol é somente mais uma das muitas armações da Lava Jato, promovida pelo comportado “bom moço”.
O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) reagiu à revelação feita pela jornalista Mônica Bergamo sobre o procurador Deltan Dallagnol querer acelerar ações contra o petista Jaques Wagner.
“Minha solidariedade ao senador Jaques Wagner diante da trama sórdida orquestrada por um procurador-militante que certamente terá que se explicar no Senado agora. Não adianta falar em hacker!“, escreveu Pimenta
Wagner tinha acabado de se eleger senador pela Bahia e tomaria posse em fevereiro. Para Deltan, valeria fazer busca e apreensão sobre o político ‘por questão simbólica’, segundo informa a jornalista.
Minha solidariedade ao senador @jaqueswagner diante da trama sórdida orquestrada por um procurador-militante que certamente terá que se explicar no Senado agora. Não adianta falar em hacker! E não vai ter teleprompter pra ler resposta pronta, DD!#EuNãoConfioNoMoro #VazaJato
— Paulo Pimenta (@Pimenta13Br) June 29, 2019
Trecho da coluna de Mônica Bergamo
“Um procurador identificado como Athayde (provavelmente Athayde Ribeiro Costa) responde: “As primeiras quebras em face dele não foram deferidas”. Mas novos fatos surgiram e eles iriam “pedir reconsideração”. “Isso é urgentíssimo. Tipo agora ou nunca kkkkk”, escreve Deltan. Athayde diz que “isso não impactará o foro”. Deltan responde: “Não impactará, mas só podemos fazer BAs [operações de busca e apreensão] nele antes [da posse]”. Uma procuradora pondera que o petista já sofrera uma busca: “Nem sei se vale outra”. Deltan responde: “Acho que se tivermos coisa pra denúncia, vale outra BA até, por questão simbólica”. E completa: “Mas temos que ter um caso forte”. Athayde informa que seria “mais fácil” Wagner aparecer “forte” em outro caso, e Deltan finaliza: “Isso seria bom demais”.
EXCLUSIVO – Deltan Dallagnol queria acelerar ações de busca e apreensão contra Jaques Wagner no segundo turno de 2018, mostram msgs do arquivo da #VazaJato. Com Fernando Haddad e Bolsonaro em guerra eleitoral, ele dizia aos colegas: "É agora ou nunca". https://t.co/prQ1pQFXCh
— Mônica Bergamo (@monicabergamo) June 29, 2019
*Com informações do 247